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Aluna de Engenharia Civil conquista Prêmio Instituto 3M

Câmpus Toledo

publicado: 29/09/2017 16h54 última modificação: 05/12/2017 16h19
A estudante de Engenharia Civil do Câmpus Toledo Isabelle Costa foi a vencedora do 7º Prêmio Instituto 3M para Estudantes Universitários

A estudante de Engenharia Civil do Câmpus Toledo Isabelle Costa foi a vencedora do 7º Prêmio Instituto 3M para Estudantes Universitários

Resíduos de vidraçarias comerciais serão reciclados e utilizados na construção civil de maneira sustentável e com baixo custo. A ideia, que conquistou o 7º Prêmio Instituto 3M para Estudantes Universitários, foi apresentada pela acadêmica do curso de Engenharia Civil do Câmpus Toledo, Isabelle Costa. A estudante recebeu o valor de R$ 50 mil para o desenvolvimento do projeto.

A vencedora do prêmio defendeu o projeto na sede da fábrica da 3M, em Sumaré (SP), no dia 21 de setembro. A ideia foi a escolhida pelos jurados entre cinco finalistas, selecionados a partir de 201 projetos enviados por estudantes universitários de todo o país.

O trabalho, orientado pelo professor Ricardo Schneider, foi iniciado pela acadêmica Mayra Branco, que realizou estudos e ensaios sobre o tema. “O estudo consistiu em analisar a resistência mecânica de corpos de prova de concreto com porcentagens diferentes de substituição da areia por vidro cominuído”, destaca Mayra.

Isabelle, que deu continuidade aos estudos, explica que a ideia surgiu a partir da observação de que os resíduos de vidro geralmente deixavam de ser recolhidos pelos catadores de lixo da cidade de Toledo. "Em busca de mais informações, descobriu-se que não havia alternativas para a reciclagem desses materiais na região. Decidimos, então, desenvolver soluções para o reaproveitamento desse material na construção civil”, conta.

Schneider afirma que a proposta do trabalho premiado tem como foco o reaproveitamento de materiais vítreos para produção de compósitos vidro-cimento. “Em resumo, a ideia é reciclar esses resíduos tranformando-os em pó de vidro, e, assim, substituir uma parte da areia utilizada para fazer concreto por esse material. A premiação representa a possibilidade de aplicar os resultados e dar continuidade aos estudos do Grupo de Pequisa em Nanomateriais em demandas sociais como alternativas de destinação de materiais vítreos”, explica o professor.

O concurso realizado anualmente procura reconhecer e apoiar a implantação de um projeto inovador voltado à tecnologia social, com estímulo ao desenvolvimento e à busca por soluções simples e inovadoras a problemas da sociedade.