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Luiz Alberto Pilatti toma posse como vice-reitor da UTFPR

Luiz Alberto Pilatti toma posse como vice-reitor da UTFPR

Publicado 10/23/2017, 11:39:51 AM, última modificação 8/7/2019, 2:33:01 PM

O professor Luiz Alberto Pilatti tomou posse como vice-reitor da UTFPR nesta segunda-feira (03). Juntamente com o reitor Carlos Eduardo Cantarelli, Pilatti foi eleito pela comunidade acadêmica da Universidade Tecnológica no dia 29 de março.

Durante a solenidade de posse realizada no gabinete da reitoria, Cantarelli agradeceu a dedicação do vice-reitor Paulo Osmar Dias Barbosa, que fez parte da gestão anterior, e desejou boas-vindas a Pilatti.

Presente na solenidade, Paulo Barbosa agradeceu a confiança e apoio recebidos durante os quatro anos em que foi vice-reitor. Barbosa, que continuará atuando na gestão como assessor da reitoria, afirmou também que Pilatti irá contribuir para o crescimento da universidade.

O vice-reitor empossado hoje disse que, com a expansão da Universidade Tecnológica nos últimos anos, hoje os desafios são maiores. “Para elevar o padrão de qualidade da UTFPR, não faltará dedicação ao trabalho, assim como sempre me dediquei na direção do Câmpus Ponta Grossa”, declarou Pilatti, que dirigiu o Câmpus até o dia 2. Nesta segunda-feira, tomou posse como diretora-geral do Câmpus Ponta Grossa a professora Elenise Sauer.

Confira abaixo entrevista concedida pelo vice-reitor Luiz Alberto Pilatti e publicada na edição nº 33 do jornal UTFPR Notícias.

UTFPR Notícias – 
O senhor vem de um câmpus do interior (Ponta Grossa), onde atualmente é diretor-geral. O que a próxima gestão deverá fazer pelos câmpus do interior?

Luiz Alberto Pilatti –
 A UTFPR possui um modelo único de gestão, sendo a maior universidade multicâmpus do Brasil. Os 11 câmpus do interior respondem, atualmente, por aproximadamente dois terços do sistema. O modelo é complexo e de difícil gestão. Por um lado, tem-se a sede em Curitiba, com uma história centenária e indicadores equivalentes aos de importantes universidades brasileiras. Por outro, existe câmpus que não possui, ainda, uma sala de aula. Neste cenário absolutamente diverso, é fundamental ter clareza da direção. Esta direção é explicitada de forma muito clara na missão institucional: “Promover a educação de excelência através do ensino, pesquisa e extensão, interagindo de forma ética e produtiva com a comunidade para o desenvolvimento social e tecnológico”.

Buscar a excelência, no caso da UTFPR, significa assumir que os câmpus necessitam de um tratamento diferenciado. Ainda deve ser assumido como suposto que, apesar de desejável, é absolutamente impensável que o sistema será isonômico. Se pensarmos na sede, o desafio é elevar o padrão de qualidade nas suas áreas de atuação, tendo como norte a obtenção de padrões internacionais. Em relação aos câmpus do interior, é necessário ter a antevisão que os mesmos apresentam realidades distintas. Nesses câmpus, o desafio é a obtenção de padrões que permitam que todos os cursos tenham o nível proposto na missão institucional, diminuindo as distorções existentes no sistema. Em termos práticos, o desafio da reitoria atual é promover um avanço qualitativo em todo o sistema.

UN – A UTFPR é conhecida por realizar uma gestão descentralizada e compartilhada, dando espaço para os seus 12 câmpus. E, nessa nova gestão, como será administrada a autonomia dos câmpus?

Pilatti – 
Os câmpus têm uma autonomia muito grande. Parcela significativa das decisões relativas a cada um ocorre no âmbito da direção de câmpus. No processo eleitoral ficou evidente que o modelo deu certo em alguns lugares e errado em outros. Assim, é preciso aprender com os erros e acertos. Duas grandes linhas devem balizar o devir, sem retroceder na autonomia existente, que é um valor inalienável. A primeira linha é ampliar as esferas decisivas nos câmpus, democratizando as decisões; a segunda é a construção de uma política institucional mais consistente feita pelas pró-reitorias.

UN – Como um novo integrante da futura gestão da Reitoria da UTFPR, o que o senhor pensa que é preciso mudar para os próximos quatro anos?

Pilatti –
 A nova gestão precisa ser bastante diferente da atual, até porque os problemas a serem enfrentados são outros. O Reuni possibilitou um crescimento muito grande em muito pouco tempo. Mas, como não poderia deixar de ser, deixou problemas que precisam ser enfrentados. O crescimento era necessário. Quatro anos atrás era preciso transformar uma instituição que apresentava uma identidade forjada nos cursos técnicos, sendo referência nacional, em uma universidade. Agora, outros grandes desafios estão colocados. São os desafios das universidades públicas brasileiras, como atrair docentes e pesquisadores, avançar na pesquisa e pós-graduação, incrementar ações de extensão e relações produtivas da universidade com empresas, o setor público e a comunidade, possuir uma política de qualificação continuada dos servidores, obter nível de excelências nos cursos de graduação, internacionalizar-se e ampliar o número de vagas.

UN – O senhor possui uma forte atuação na pesquisa e pós-graduação. Na UTFPR, o que deverá acontecer nestas áreas nos próximos quatro anos?

Pilatti –
 Investimento. Será feito um investimento institucional neste segmento. Não basta dizer que a UTFPR precisa avançar na pesquisa e pós-graduação. É preciso uma política institucional, consistente e permanente, mostrando que a pesquisa e pós-graduação são, efetivamente, prioridades. E isto se fará com a alocação de dinheiro. Esta política será implantada imediatamente após o início do mandato que, honrosamente, a comunidade nos concedeu.

Atualizado em 03/09/2012

Paulo Barbosa, Cantarelli e Pilatti durante posse do novo vice-reitor

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