Sistema desenvolvido pelo Escritório Verde da UTFPR é alternativa promissora de geração de energia
Com a aprovação, feita pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), do Sistema de Compensação de Energia, a proposta desenvolvida pelo Escritório Verde do Câmpus Curitiba passa a ser viável economicamente. Através do Sistema, consumidores poderão instalar em suas propriedades pequenos geradores ambientalmente limpos – movidos a água, vento, luz solar ou biomassa –, de modo a trocar energia com a distribuidora local, bem como injetar nela eventuais volumes produzidos, mas não consumidos, que se converterão em créditos abatidos nas contas de luz.
A proposta está alinhada com o trabalho pioneiro desenvolvido pelo Escritório Verde: o Sistema Fotovoltaico Conectado à Rede Elétrica (SFCR). Implantado em dezembro do ano passado, já ultrapassou a marca de 1MWh de energia gerada, com funcionamento ininterrupto, limpo e silencioso. Esse volume é o suficiente para atender, durante 30 dias, cinco residências com consumo médio de 200kWh/mês, valor de referência de uma moradia de classe média com quatro habitantes.
Com 2,1kWp de potência instalada e ocupante de uma área de apenas 15m² do telhado da edificação, o sistema energético chegou a alcançar, no período de verão, época de seu melhor desempenho, a marca de 270kWh/mês, energia que excede a necessidade de abastecimento mensal do escritório. Isso permite ao empreendimento exportar energia elétrica para além de suas dependências e abastecer a rede interna da UTFPR.
Segundo os pesquisadores do Escritório Verde, esse sistema energético tem se confirmado como de alta confiabilidade e como meio mais promissor de geração distribuída para o ambiente urbano. Além da alternativa fotovoltaica como linha mestra para prover energia ao empreendimento, o escritório emprega lâmpadas LEDs e foi projetado para tirar partido da iluminação natural em seu interior.
“Aquilo que defendemos no Escritório Verde está se materializando. O sistema lançado pela ANAEEL é um marco na era da energia renovável no Brasil”, afirma o coordenador do projeto, Eloy Casagrande Junior.
Outras informações estão na página do Escritório Verde.
Atualizado em 25/04/2012
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