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Projetos de Extensão 2020/21

Projetos de Extensão 2020/21

Publicado 7/2/2020, 10:09:11 AM, última modificação 7/8/2020, 1:42:55 PM
Projetos de Extensão de Professores do Curso de Agronomia são classificados pela Pró-Reitoria de Relações Empresariais e Comunitárias (PROREC) e Diretoria de Extensão (DIREXT)

A Extensão é um dos três pilares que sustentam as universidades, bem como o ensino e a pesquisa. Os projetos de extensão ampliam a atuação do Câmpus universitário para além das salas de aula. Portanto, pode-se afirmar que são a articulação prática do conhecimento científico do ensino e da pesquisa com as necessidades da comunidade onde a universidade se insere, interagindo e transformando a realidade social. Assim sendo, ressalta-se a importância dos projetos de Extensão que serão desenvolvidos pelos professores do Curso de Agronomia em Santa Helena. A seguir poderão ser lidas mais informações sobre estes projetos que foram classificados em edital específico pela Pró-Reitoria de Relações Empresariais e Comunitárias (PROREC), em conjunto com a Diretoria de Extensão (DIREXT).

Repositório Brasileiro Livre para Dados Abertos do Solo

Coordenador: Prof. Dr. Alessandro Samuel-Rosa (Laboratório de Pedometria)

 O Repositório Brasileiro Livre para Dados Abertos do Solo (FEBR) é um  projeto de Extensão Tecnológica concebido pelo Prof. Dr. Alessandro Samuel-Rosa em 2016, durante seu pós-doutoramento na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Em 2018, o FEBR passou a ser projeto de Extensão Tecnológica da Universidade Tecnológica Federal do Paraná Câmpus Santa Helena (UTFPR-SH) após a admissão do Prof. Alessandro. Desde então, o projeto vem sendo classificado em primeiro lugar dentre os projetos da UTFPR-SH e um dos dez melhores dentre os projetos da UTFPR, com nota final sempre superior a 90 pontos. Uma das metas do FEBR é consolidar-se como plataforma coletiva de compartilhamento de dados da ciência do solo no Brasil. Além dos inúmeros desenvolvimentos tecnológicos necessários para solucionar o problema da subutilização dos dados da pesquisa no Brasil e a dispersão dos esforços de compilação de dados, o projeto almeja promover uma verdadeira mudança cultural em direção a uma ciência do solo mais aberta e colaborativa. A ideia é mostrar, tanto para cientistas, como para os demais segmentos da sociedade, que a abertura dos dados da pesquisa é fundamental para fazermos uma ciência do solo mais transparente e alinhada com as demandas da sociedade moderna. Por essa razão, a duração do projeto possui um horizonte bastante maior do que o limite máximo de duração de três anos do período de execução imposto pelos editais de seleção de projetos de extensão. Sem esse planejamento de longo prazo, com garantia de realização das principais atividades, o FEBR não teria condições de colaborar com projetos nacionais e internacionais, também de longa duração, voltados à produção de informação atualizada e detalhada do solo para diferentes segmentos da sociedade. Dentre esses projetos está o Programa Nacional de Levantamento e Interpretação de Solos do Brasil (PronaSolos) (Polidoro et al., 2016), cujo plano de ação é de 30 anos. Mais informações estão disponíveis na página do Laboratório de Pedometria em www.pedometria.org.

 

Oficina de Jardinagem para a Terceira Idade

Coordenadora: Profa. Dra. Lilian Yukari Yamamoto

 O prolongamento da vida é uma aspiração de qualquer sociedade. No entanto, só pode ser considerado como uma real conquista na medida em que se agregua qualidade aos anos adicionais de vida. Dentro desse contexto, a jardinagem é uma alternativa que pode atuar na melhoria da qualidade de vida sendo que oferece uma ocupação e estimula habilidades motoras e de interação social daqueles que desenvolvem essas atividades, além de ser uma prática que se alia aos princípios de conservação do ambiente. Nesse sentido, o grupo do projeto de extensão “Oficina de Jardinagem para a Terceira Idade” tem como objetivo fornecer conhecimento a respeito do cultivo de plantas ornamentais e jardinagem aos idosos atendidos pelo CRAS-SH. Para tanto, os acadêmicos se reúnem com os docentes para aprenderem sobre diversos temas relacionados à jardinagem. Após a capacitação os acadêmicos organizam e executam as oficinas, tendo a possibilidade de colocar em prática os conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula, bem como se relacionarem com o grupo da terceira idade. Contato: Profa. Dra. Lilian Yukari Yamamoto - lilianyamamoto@utfpr.edu.br

 

Oficinas de promoção do protagonismo feminino de mulheres rurais

Coordenadora: Profa. Dra. Alessandra Matte

 Na trajetória profissional, a Profa. Alessandra prestou serviços de consultoria a diferentes organizações internacionais interessadas em pensar a dinâmica por trás da migração rural, especialmente na construção de práticas de fomento à permanência de mulheres e jovens rurais. Nesse processo, o projeto em curso atualmente em Santa Helena, é resultado dessa trajetória e desses serviços prestados em diferentes locais do país. Parte-se do entendimento de que o lugar que mulheres rurais ocupam nos sistemas produtivos de diferentes estabelecimentos rurais é comumente menos valorizado que os dos homens, orientado especialmente por convenções culturais de hierarquia e de relações de poder, posicionando-as em uma espécie de sombra do companheiro. Hoje, de certa forma, ao menos uma parcela dessa população feminina já está sendo educada para investir em sua formação e assumir novos cargos e funções dentro da produção familiar. Apesar de essas tendências pontuais parecerem encorajadoras, estamos longe de descartar o cenário de masculinização do campo e de invisibilidade social que é o padrão dominante para muitas mulheres no meio rural. Por isso, este projeto de extensão se propõe a atuar junto a mulheres rurais de contextos socioculturais específicos no município de Santa Helena, no oeste do Paraná. Assim, as atividades consistem em oficinas com mulheres e suas famílias, no intuito de reconstruir a imagem do papel de cada membro no núcleo familiar. Contato para mais informações: amatte@utfpr.edu.br

 

Horta Escolar no Desenvolvimento de Crianças e Adolescentes do CCICA

Coordenadora: Profa. Dra. Ana Regina Dahlem Ziech

 A produção de hortaliças, além de uma atividade agroeconômica, é uma importante fonte de alimento para a nutrição humana e excelente oportunidade para a recreação educativa, tornando-se um meio para o desenvolvimento do ensino e a motivação das crianças, além de contribuir como um tipo de terapia (Filgueira, 2013). Nesse sentido, o projeto Horta Escolar como Ferramenta de Apoio para o desenvolvimento de Crianças e Adolescentes em Vulnerabilidade Social, aprovado pelo segundo ano consecutivo, busca através de suas ações oportunizar as crianças e adolescentes frequentadores do Centro de Convivência Integral da Criança e do Adolescente (CCICA) de Santa Helena/PR o envolvimento nas diferentes atividades de produção e manutenção da Horta. Proporcionando o contato com o solo, o plantio de sementes e mudas de hortaliças, e a aplicação de cuidados com as plantas, para que vivenciem a experiência de acompanhar e participar do processo de produção de alimentos saudáveis. Buscando fortalecer a importância do trabalho em equipe, promover a autoconfiança através do desenvolvimento de suas potencialidades e fortalecer o vínculo familiar e comunitário.As atividades são planejadas em equipe, com a participação e envolvimento dos acadêmicos sob orientação do professor responsável, e posteriormente, as ações são aplicadas na forma de oficinas junto às crianças e adolescentes na Horta do CCICA. O presente projeto de extensão encontra-se em aberto para participação de novos integrantes e conta com certificação ao final do período de execução. Gostou da ideia? Venha fazer parte da equipe!!! Maiores informações e contato através do e-mail: anaziech@utfpr.edu.br com a Profa Ana Regina Dahlem Ziech.

 

 Plantas Medicinais na Integração e Difusão de Saberes entre Universidade e Sociedade

Coordenadora: Profa. Dra. Ana Regina Dahlem Ziech

 Considerando que o estado do Paraná é o principal produtor de plantas medicinais do país, a importância que essas plantas representam para grande parcela da população, que faz uso e possuem valioso conhecimento tradicional. Deste modo, o projeto prevê o estabelecimento e condução do Horto Medicinal para geração e difusão de saberes relacionados às plantas medicinais, condimentares e aromáticas, visando criar um elo entre a Universidade e Sociedade externa através de visitas guiadas, ações educativas e fornecimento de matéria prima. O presente projeto proporcionará a manutenção das parcerias já estabelecidas junto a Itaipu Binacional relacionadas a ações voltadas às Plantas Medicinais, Condimentares e Aromáticas no Município e na região Oeste do Estado. Oportunizará o envolvimento dos acadêmicos tanto do curso de Agronomia como de Ciências Biológicas na execução e acompanhamento das técnicas de cultivo de plantas medicinais seguindo e aplicando os princípios da agroecologia. O projeto conta com três etapas de execução, sendo 1º Estabelecimento do Horto medicinal como unidades didáticas no câmpus; 2º Realização de oficinas ao público e Oportunizar o espaço para visitação através de grupos guiados e 3º Produção e disponibilização de matéria-prima in natura às entidades conforme a demanda das mesmas. O presente projeto de extensão encontra-se em aberto para participação de novos integrantes, e conta com certificação ao final do período de execução. Gostou da ideia? Venha fazer parte da equipe!!! Maiores informações e contato através do e-mail: anaziech@utfpr.edu.br com a Profa Ana Regina Dahlem Ziech.

 

Campo Agrostológico como Ferramenta de Transferência de Conhecimento entre a Universidade e o Produtor Rural

Coordenador: Prof. Dr. Magnos Fernando Ziech

Este projeto tem o objetivo de construir uma coleção de forrageiras a campo, contendo espécies com potencial para formação de sistemas forrageiros na região Oeste do Paraná. Assim, após o estabelecimento das espécies, a área servirá como base tanto para as atividades de ensino do curso de Agronomia, como também para atividades extensionistas da UTFPR – Câmpus Santa Helena, propagando e transferindo o conhecimento produzido na Instituição junto aos produtores rurais do município e da microrregião. Após o estabelecimento das unidades demonstrativas será oportunizado aos produtores a retirada de mudas, visando o estabelecimento dos pastos mais adaptados e produtivos em suas propriedades. Além do fornecimento de material vegetativo aos produtores, objetiva-se a realização de uma tarde de campo, onde será possível a discussão in loco sobre a adaptabilidade e produtividade de determinadas espécies/cultivares estabelecidas. Maiores informações pelo e-mail: magnos@utfpr.edu.br com o Prof. Magnos Fernando Ziech.

 

 Meninas na Ciência – Leitura e Experimentação

Coordenadora: Profa. Dra. Adriana Maria Meneghetti

O projeto busca incentivar e popularizar a ciência entre as meninas e, se transformar em voz para elas. Para isso um grupo de meninas realiza atividades mensais, com leitura de biografias de cientistas mulheres ou livros escritos por mulheres, seguida de discussão dos temas e experimentos laboratoriais, na tentativa de aumentar a percepção em relação a vários assuntos. Nas discussões são abordados temas como: ciência, política, família, opressão, feminismo, gênero, racismo, homofobia, trocas de experiências pessoais entre outras. Espera-se que este projeto insira e mantenha as meninas nas ciências exatas buscando a formação de mulheres cientificamente cultas e críticas, de modo a reagirem a decisões tomadas por outros, de se pronunciarem sobre elas. Também visa estudar os processos que desvalorizam o saber e o trabalho da mulher, discutir conceitos de ciência e tecnologia, e em plena era tecnológica em uma universidade tecnológica, o gênero feminino ainda é minoria, e o projeto surge para integrar o conhecimento científico com políticas públicas e atividades que estimulem a igualdade, qualificação e estratégia de liberdade no futuro, e elas podem fazer mais e deixar de reforçar os paradigmas que permeiam as aspirações de meninas cientistas. Fomentar as práticas pedagógicas, ao reconhecer a existência de uma cultura, que reflete discriminações da nossa sociedade, ao promover equidade em favor das meninas, e possibilidade de realizar quaisquer escolhas nas ciências exatas. Originalmente o projeto atendeu a Chamada do CNPq/MCTIC Nº31/2018 Meninas nas Ciências Exatas, Engenharias e Computação com o título: Leitura e Experimentação com Meninas. Faça uma visita ao projeto: https://www.facebook.com/Leitura-e-Experimenta%C3%A7%C3%A3o-com-Meninas-373718006602716/?modal=admin_todo_tour Conheça mais: https://sites.google.com/view/cnpq-meninas/home Contato para mais informações: adrianam@utfpr.edu.br

 

Divulgação de agrotecnologias pesquisadas na área experimental da UTFPR-SH

Coordenador: Prof. Dr. Glauco Miranda

 Esse projeto de extensão tem como objetivo sensibilizar e despertar no público participante externo (agricultores e familiares de estudantes da comunidade acadêmica) e interno (comunidade universitária) a importância econômica, social e ambiental da adoção de novas tecnologias e práticas sustentáveis e ainda, para ter o conhecimento das pesquisas realizadas no Câmpus Santa Helena. Para isso, dois Dias de Campo serão realizados durante o ano para a divulgação das tecnologias em maio e dezembro. Também esse projeto será transformado em disciplina de extensão AG82 Culturas de Lavoura 1 em 2022 e 2023 quando tivermos alunos matriculados. Em 2020 e 2021, os alunos dos períodos mais avançados serão os responsáveis pela instalação e condução das Unidades demonstrativas para o Dia de Campo e participarão da preparação no dia de campo e ainda, farão parte da apresentação nas Estações. Espera-se com esse projeto que 100 pessoas diretamente e 200 indiretas sejam atendidas por evento por ano, ter ocorrido alta interação com os atores que atuam nos arranjos produtivos regionais com abertura e participação de todos na construção do conhecimento e ter engajado 32 estudantes de graduação por ano exercendo o exercício da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, otimizando a capacidade de socialização do conhecimento da universidade, visando à transformação da sociedade e vice-versa. O projeto conta com a participação dos Professores Glauco Miranda, Alessandra Matte, Daniel Debona, Jonatas Piva e Gilvan Bertolo.

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