Projeto de pesquisa da UTFPR-CT divulga edital para bolsistas
O LASSIP (Laboratory of Statistical Signal Processing & Inverse Problems), laboratório da UTFPR, divulgou nesta terça-feira (16) um edital de seleção de dois bolsistas para o projeto de pesquisa AUSPEX 2 que, em parceria com a Petrobras, desenvolve técnicas para melhorar o funcionamento de equipamentos submarinos. As inscrições tiveram início no dia 17/01 e estarão abertas até o dia 28/01.
A bolsa é voltada para estudantes devidamente matriculados nos cursos de Bacharelado em Sistemas de Informação, Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica, Engenharia de Controle & Automação, Engenharia de Computação e Engenharia Mecatrônica da UTFPR Curitiba e de Pato Branco.
Além disso, os interessados devem possuir noções de processamento de vetores e matrizes em Python utilizando as bibliotecas Numpy e Matplotlib, demonstradas através da realização de prova prática; disponibilidade de 20 horas semanais (híbrido presencial/remoto, sem restrições de horário); não possuir vínculo empregatício e nem estar fazendo estágio, a partir do início da vigência da bolsa, prevista para fevereiro de 2024 e com duração até março de 2025.
A seleção será feita em duas etapas: uma prova prática (31/01), valendo metade da nota, e uma entrevista (07 e 08/02), responsável pela outra metade. Para saber mais informações, basta clicar aqui e conferir o edital completo.
AUSPEX 2
Desenvolvido pelo LASSIP (Laboratory of Statistical Signal Processing & Inverse Problems) e em parceria com a Petrobras, o projeto busca melhorar o funcionamento de equipamentos submarinos e pode, por exemplo, colaborar na prevenção de acidentes ambientais durante ações de exploração de petróleo. O objetivo é desenvolver e avaliar técnicas de inspeção baseadas em imagens de ultrassom.
“Essas imagens de ultrassom que fazemos é como o ultrassom pré-natal. Porém, ao invés de olhar dentro do útero, a gente olha dentro de equipamentos. No ultrassom médico, o acoplamento do transdutor com o paciente é feito usando um gel e pressionando o transdutor contra a pele. Em equipamentos de aço não dá para fazer isso, pois o aço não é macio como a pele humana. Então a gente precisa usar algumas peças que fazem o acoplamento entre o transdutor e a superfície do objeto", explica Thiago Passarin, docente do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Informática Industrial (CPGEI) e do Departamento Acadêmico de Eletrotécnica (DAELT) da UTFPR-CT.
Para saber mais sobre o projeto, clique aqui e confira a matéria feita pela UTFPR-CT.