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Pesquisadores utilizam impressão 3D na adaptação de máscara de mergulho snorkel

Pesquisadores utilizam impressão 3D na adaptação de máscara de mergulho snorkel

Publicado 11/2/2020, 10:48:23 PM, última modificação 10/31/2022, 10:13:58 AM

Pesquisadores do Câmpus Ponta Grossa estão trabalhando em um projeto de ventilação pulmonar inovador. Isso, porque a iniciativa prevê a adaptação de máscaras de mergulho snorkel com impressão 3D para auxiliar na ventilação pulmonar de pacientes internados com problemas respiratórios, principalmente causados pela COVID-19. “O objetivo é usar essas máscaras em pacientes com dificuldades respiratórias, mas que ainda não precisem de uma intervenção mais agressiva como a intubação, por exemplo”, explica o coordenador do projeto, professor Thiago Antonini Alves.

Pesquisadores criam projeto a partir de máscaras de mergulho

Todas as fases do estudo, desde o projeto à impressão 3D das peças em biomaterial Poliácido Láctico (PLA), são feitas no Laboratório de Meios Porosos e Eficiência Energética (LabMPEE), do Departamento Acadêmico de Mecânica (DAMEC). O projeto é feito pelos alunos Victor Vaurek Dimbarre e Pedro Leineker Ochoski Machado.

“Essa máscara tratará pacientes que estão com déficit na saturação de oxigênio sanguínea, por conta da COVID-19, criando um Criando um Método de Ventilação Não-Invasiva (VNI)”, explica o estudante Victor Dimbarre.

O grupo já havia realizado a entrega de 120 protetores faciais do tipo face shield para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade de Ponta Grossa e motivou os estudos para que continuassem contribuindo com equipamentos de combate ao novo coronavírus. Testes preliminares já foram realizados com sucesso em pacientes contaminados com a COVID-19 na UPA/Santa Paula. Neste momento, a equipe está preparando a entrega de 12 kits com peças em impressão 3D para adaptação das máscaras de mergulho.

Além da impressão facilitada e a produção a um custo menor, o equipamento traz um cuidado diferenciado ao paciente e mais segurança aos que entrarem em contato com ele. “Esse sistema gera uma pressão positiva no rosto do paciente, bem como faz o isolamento do mesmo; sendo assim, quando o paciente tem tosse, todos os gases (aerossóis) por ele expelidos ficam em um sistema fechado para ser descartado posteriormente com passagem por filtros, diminuindo o risco de infecção por pessoas próximas e pela equipe médica”, finaliza o estudante Pedro Machado.

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