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Dia da Mulher: preparamos uma lista de ações e projetos de protagonismo feminino nos campi

Dia da Mulher: preparamos uma lista de ações e projetos de protagonismo feminino nos campi

Publicado 3/8/2024, 10:34:39 AM, última modificação 3/8/2024, 1:54:23 PM
São iniciativas que buscam falar do empoderamento feminino, trazer mais mulheres para a ciência, engenharia, pesquisa, discutir condições femininas, entre outras

Projeto realizado no Campus Dois Vizinhos (Foto: acervo pessoal)

Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, o Departamento de Comunicação fez um levantamento de projetos desenvolvidos nos campi da UTFPR e que tenham as mulheres como protagonistas ou que busquem o empoderamento feminino.

Apucarana

Em Apucarana, por exemplo, o projeto “Melhoria do ensino-aprendizagem com crianças e jovens carentes em situação de vulnerabilidade social” realiza atividades voltadas a melhorar o aprendizado em matemática, química e física das meninas e jovens acolhidas pela ONG CEPES Apucarana.  Os trabalhos envolvem diversos experimentos para facilitar o aprendizado assim como exercícios voltados para as dificuldades das participantes da ONG.

Este trabalho é coordenado por Gisely Luzia Ströher, Gylles Ricardo Ströher, Helvia Nancy Fuzer Lira e Silvana Fernandes Montanher.

No campus, também é desenvolvido o projeto Liderança e empoderamento das mulheres por meio da educação, conscientização e implementação de jardins verticais de plantas alimentícias não convencionais (PANCS), reuso da água e compostagem.

O objetivo é realizar ações de educação e conscientização do uso da água das chuvas e da utilização do resíduo orgânico para adubação de jardins verticais de plantas alimentícias não convencionais em espaços públicos da cidade de Apucarana e de Maringá, por meio da instalação de muros verticais de PANCS. Nos cursos são evidenciados o papel da mulher e como ela pode utilizar a liderança e o empoderamento para influenciar outras mulheres e sociedade num todo. Esta ação é coordenada pela professora Daiane Maria de Genaro Chiroli.

Cornélio Procópio

No Campus Cornélio Procópio as mulheres são destaque nos projetos Meninas Digitais e no coletivo Prazer, Feminismo.  O Meninas Digitais busca aumentar a participação de meninas e mulheres em computação e STEM (sigla para science, technology, engineering and mathematics), incentivando e auxiliando meninas estudantes de ensino fundamental e médio de escolas públicas de Cornélio Procópio e região a seguirem carreira nessas áreas. Essa expressão simboliza um conceito de ensino aprendizagem que possui métodos que integram disciplinas dessas quatro áreas para evitar problemas de abandono e evasão escolar, relacionados com as dificuldades que alunos apresentam em disciplinas desses campos do conhecimento. Dentre as atividades desenvolvidas, estão oficinas de programação para estudantes de escolas públicas e mentoria para a competição global Technovation Girls, com foco em capacitar e estimular o aprendizado de meninas e mulheres nessas áreas, demonstrando como essas podem causar impacto positivo na sociedade. Esta iniciativa é coordenada pela professora Rosangela de Fátima Pereira Marquesone.

O coletivo "Prazer, Feminismo," teve início em 2016 e tem o objetivo de, por meio de projetos de extensão, construir espaços de diálogos sobre pautas feministas, como a divulgação da história das mulheres e suas lutas contra o apagamento histórico e o silenciamento de vozes femininas nos diversos campos sociais. Além disso, também propicia um espaço de acolhimento às mulheres no ambiente universitário. São realizadas rodas de conversa estruturadas (presenciais e online), lives e entrevistas com especialistas nas redes sociais e clubes de leitura (presenciais e online). A coordenação do projeto é da professora Glaucia Maria Bressan.

Curitiba

Em Curitiba, dois projetos de extensão e um de empreendedorismo também ganham o destaque da participação feminina. O projeto Emilias realiza ações para aumentar a representatividade das mulheres na área da computação. A coordenação é da professora Maria Claudia Emer.

O Meninas nas Ciências é um projeto realizado junto a escolas de Ensino Médio para inspirar meninas a seguir carreiras nas ciências e tecnologias. Ele é coordenado pela professora Maurici Luzia Del Monego.

E o projeto UTFem realiza ações de empreendedorismo feminino e é coordenado pela professora Rosângela Stankowitz, O objetivo do programa é promover a equidade de gênero, por meio do desenvolvimento das mulheres em pesquisas e negócios com a transferência de conhecimento entre os diversos agentes do ecossistema de inovação. Nos dias 07 e 08, os organizadores realizarão o I Simpósio de Empreendedorismo Tecnológico Feminino para fomentar o intercâmbio cultural entre diferentes áreas e abordar uma variedade de temas empreendedores por meio de palestras, workshops, mesas redondas e oficinas conduzidas por especialistas. 

Dois Vizinhos

Em Dois Vizinhos, o destaque é com o projeto Meninas e Mulheres nas Ciências, incentivando a permanência de meninas nesta área e discutindo a ocupação feminina através das redes sociais e em diferentes espaços com rodas de conversa. A iniciativa também busca levar a ciência para as salas de aula de escolas públicas por meio de atividades interdisciplinares, lúdicas e divertidas. As coordenadoras são Caroline Dall'Agnol, Francieli Motter Ludovico e Raquel de Almeida Rocha.

Francisco Beltrão

No Campus Francisco Beltrão, o protagonismo femino está nos projetos Mulheres na Engenharia, Meninas Científicas e Leia Mulheres: literatura, diálogo e igualdade de gênero. O programa Mulheres na Engenharia e Meninas Científicas fazem parte da iniciativa do campus do Meninas em Stem.

O Mulheres na Engenharia realiza ações sobre meio ambiente, qualidade da água, saneamento básico e experimentos em laboratórios, temas trabalhados por meio de palestras, oficinas, minicursos e visitas técnicas. As atividades foram desenvolvidas com alunas e professoras de três escolas do município e coordenadas pela professora Ticiane Sauer Pokrywieki.

O Meninas Científicas tem o objetivo de levar às escolas públicas experimentos nas áreas de engenharias, ciências e tecnologia, atingindo estudantes do ensino fundamental e médio. Para o desenvolvimento das ações foram selecionadas duas escolas de Francisco Beltrão com a participação de alunas do 2º ano do ensino médio e alunas do 9º ano do ensino fundamental. As atividades contaram com filtração com diferentes materiais (papel, tecido, algodão), e o processo de separação de sólidos e líquidos através de um tipo de operação usado nas indústrias para purificação; Reciclagem de papel, com ênfase na importância da engenharia para contribuir com o meio ambiente; e cristalização do açúcar: processo industrial, aspectos à nível molecular e estados físicos da matéria. A ação é coordenada pela professora Tânia Maria Cassol.

Leia Mulheres é um coletivo de mulheres que se reúne mensalmente para o debate de obras escritas por mulheres. O objetivo é incentivar a leitura e ampliar a divulgação de obras de mulheres. Ele é coordenado por Mayara Yamanoe, Mara Fornazari Urbano, Angélica Servegnini de Wallau e Carla Lavorati.

O Campus tem também o "Promovendo a Inserção de Jovens Mulheres nas Ciências Exatas e Engenharias", financiado pelo CNPq, que prevê a execução de diferentes atividades para fomentar em meninas o interesse pelas ciências exatas, bem como a permanência no ensino superior daquelas que já o frequentam.

Londrina

Em Londrina, o projeto de pesquisa "As mulheres nos cursos de Engenharia da UTFPR-Londrina: motivações e obstáculos“ analisa as barreiras formais e informais que as mulheres precisam enfrentar para ingressar nas engenharias, assim como as motivações e disposições que as fazem permanecer nestes mesmos cursos. O objetivo é o combate à discriminação de gênero e a redução da evasão. A coordenação é de Fernanda Di Flora Garcia.

Além deste, dois projetos culturais são realizados. O CineMulheres: ciclo de filmes e debates a partir da perspectiva de gênero que promove a reflexão sobre as desigualdades de gênero através do cinema, enfatizando as diferentes formas de preconceito historicamente construídas, que afetam as mulheres em sua vida cotidianas. A organização é de Fernanda Di Flora Garcia e Alcioni Galdino.

O "Falando de gênero" - Podcast sobre Gênero, Ciência e Tecnologia debate sobre gênero e sua relação com a cultura, ciência e tecnologia por meio de episódios de podcast. Os programas discutem temas relevantes tanto no ambiente acadêmico quanto nas demais esferas da vida cotidiana, como machismo estrutural, assédio, cultura do estupro, além de apresentar biografias invisibilizadas, pouco conhecidas e/ou esquecidas de mulheres que produziram ciência. As coordenadoras são Fernanda Di Flora Garcia e Miriady Andrade.

O Campus também realiza o “Meninas nas ciências exatas, sim!” que promove oficinas, palestras, jogos e experimentação para divulgar o nome de mulheres cientistas, em especial, as mulheres que se destacaram ou se destacam nas áreas de STEM. O público-alvo são estudantes dos ensinos fundamental e médio. A coordenadora é a professora Alessandra Stevanato.

Ponta Grossa

O Campus Ponta Grossa vai realizar eventos culturais com o tema "Gênero e tecnologia: ações culturais". Entre as ações está a peça de teatro “A que faz”, que propõe uma imersão na saga de mulheres cientistas a partir do ponto de vista de uma menina, de uma mulher e de uma senhora.  A peça faz parte dos espetáculos do Grupo de Teatro Científico da UEPG e a apresentação foi realizada no dia 06.

Outra ação será a roda de conversa: “Protagonismo e gênero: o cotidiano e o fazer ciência” com as professoras Elaine Ferreira Machado e Katya Cristina de Lima Picanço, no dia 21. Outra ação será realizada em conjunto com o Projeto Podcast Livre Consciência, que trará, no dia 27, o episódio: “Mulheres e seu protagonismo na universidade”, com a participação de mulheres que ocupam posições e desempenham funções de elevadas responsabilidades dentro do Campus.

Além disso, haverá o “Filme, pipoca e reflexão: Mad Max: Estrada da Fúria”, uma ação em conjunto com Cineclube UTFLIX, no dia 14.

Durante o mês de março terá uma exposição de banners com o tema: Mulheres, protagonismo e consciência negra, na Biblioteca, e varais com frases de empoderamento e gênero distribuídos nos blocos didáticos do Campus.

Pato Branco

Em Pato Branco, o projeto de extensão The girl has no name: explorando a assimetria de gênero nas Ciências Exatas e Engenharias realiza ações para aumentar o ingresso de mulheres nos cursos de Engenharia. O projeto é coordenado por Lovania Teixeira e Marcelo Teixeira.

O Campus também conta com o projeto Ensino Mulheres na Engenharia - Certificação Altium Designer, para atuação delas nas engenharias elétricas. São realizados treinamentos sobre o uso do software para projeto de placas de circuito impresso Altium Designer, possibilitando a interação das alunas com profissionais do setor industrial na língua inglesa. O projeto é coordenador por Rafael Cardoso.

O Grupo Interações em Educação Científica e Tecnológica está promovendo o 1º encontro do ano sobre Mulheres nas exatas: perspectivas históricas, atuais e futuras, com apresentação conjunta das professoras Keli Maurina, Raquel Bini, e Tina Andreolla. O evento será no dia 13, das 14h30 às 15h30.

Santa Helena

Em Santa Helena projetos também fomentam a participação das mulheres na Universidade. Um deles é o Tecnologia social PAIS: integração, geração e difusão de conhecimentos agroecológicos. O objetivo é valorizar e ampliar a participação de mulheres na agricultura. A coordenação é de Ana Regina Dahlem Ziech.

O Empodera UTFPR, coordenado por Giani Carla Ito, estimula o protagonismo feminino apoiando ações para a participação e o fortalecimento da liderança feminina na sociedade.

O Campus também realiza oficinas de promoção do protagonismo feminino de mulheres rurais. Coordenado pela professora Alessandra Matte, o objetivo é realizar oficinas de reconhecimento do papel e do protagonismo de mulheres produtoras rurais por meio do uso de métodos participativos, promovendo a coprodução de conhecimentos e de construção de redes de diálogo para superação da marginalização feminina e na melhoria da qualidade de vida.

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