Pesquisadores identificam aspectos que afetam a qualidade ambiental em espaços fechados
Pesquisadores da UTFPR identificaram os principais elementos que afetam a qualidade ambiental interna (IEQ), relacionada à saúde, ao bem-estar e à produtividade das pessoas que ficam em espaços fechados.
Os dados foram publicados um artigo no renomado periódico Renewable and Sustainable Energy Reviews, classificado como Qualis A1, com alto fator de impacto 16.3. O estudo é assinado pelo professor Evandro Broday e pela doutoranda do Pós-Graduação em Engenharia de Produção (PPGEP), do Campus Ponta Grossa , Iasmin Niza.
Com isso, a pesquisa identificou 95 modelos de IEQ existentes. Depois, agrupou características da qualidade ambiental interior em 12 aspectos fisiológicos, psicológicos e sociais. Entre os elementos tangíveis, mensuráveis por equipamento, estão: conforto térmico, qualidade do ar interno, conforto acústico e conforto visual. Já entre os intangíveis estão: biofilia e vistas externas, limpeza e manutenção, controle pessoal, layout e mobiliário, localização e amenidades, cores e texturas, atmosfera amigável e prazer no trabalho.
“Esses resultados contribuíram para verificar o estado atual da arte e identificar tendências futuras, destacando uma lacuna relacionada a aspectos intangíveis nos modelos”, destaca Niza.
Mais
Os pesquisadores trabalham juntos no grupo de pesquisa criado por Broday há cinco anos. A doutoranda, bolsista da Capes, e obteve é uma das mais recentes conquistas do grupo. Broday conclui "Foi recompensador, pois é o primeiro artigo do nosso grupo de pesquisa publicado em um periódico com este fator de impacto", comenta o professor.
Para Niza que, é bolsista da Capes, o doutorado trouxe a oportunidade de aprofundar o estudo desenvolvido no mestrado. "Quando fui buscar programas de pós-graduação, queria algo na área de Engenharia de Produção e no Paraná. Escolhi a UTFPR, fiz o processo seletivo. Passei e logo iniciei a pesquisa no mestrado. Agora, no doutorado, o trabalho é mais detalhado e desafiador", relata a pesquisadora.
Para saber mais, acesse o artigo na íntegra.