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Pesquisadores da UTFPR estudam túmulos para reconstruir história do Norte Pioneiro do Paraná

Pesquisadores da UTFPR estudam túmulos para reconstruir história do Norte Pioneiro do Paraná

Publicado 4/16/2025, 6:08:41 PM, última modificação 4/22/2025, 2:29:19 PM
Dados apontarão panorama mais amplo sobre a formação da região do estado

Pesquisadores da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) iniciaram uma pesquisa no cemitério municipal de Cornélio Procópio . No local, eles buscaram os túmulos de ingleses, mortos durante a construção da Ferrovia São Paulo - Paraná.

A ideia é fazer o resgate da história do município, por meio de informações de imigrantes ingleses que chegaram no início dos 1900.

O coordenador da iniciativa é o professor do departamento de Ciências Humanas e Sociais, Roberto Bondarik.  Também participam docentes e estudantes do Programa Multicampi de Mestrado em Ensino de Ciências Humanas, Sociais e da Natureza (PPGEN).

De acordo com o professor Bondarik, a ênfase do programa está na história do Paraná, principalmente pensando nos processos de colonização do chamado “Norte Novo”, que compreende as regiões de Londrina e Maringá.

Além dos túmulos de imigrantes ingleses, também há o jazigo do fazendeiro Antonio Barbosa Ferraz Junior que foi um dos responsáveis pelo dinamismo capitalista na região, que não existia até o momento, segundo Bondarik. Por isso, a visita ao cemitério inicialmente foi programada para pesquisar justamente a vida dele e sua Companhia Agrícola.

Norte Pioneiro

Dois estudos de mestrado estão em andamento para tratar da história do Norte Pioneiro do Paraná. Os pesquisadores Roberto de Araújo e Jessica Santos utilizaram dados sobre o empresário inglês Lord Lovat, que veio ao Brasil para procurar novos locais para plantio de algodão, em substituição às fazendas da África.

As pesquisas abordam as visitas do príncipe de Gales e do Duque de Kent, ocorrida em 1931. Também registram detalhes do túmulo do genro de Barbosa Ferraz, o Harold Aron Lloyd, cuja lápide está em inglês.

As pesquisas devem ser concluídas ainda em 2025 e apresentarão um panorama mais amplo sobre a formação do Norte Pioneiro do Estado.

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