Coral
O Coral da UTFPR Câmpus Londrina está em ritmo de expansão e de novos desafios, iniciando apresentações externas. Com apenas dois anos de existência, o Coral formado por 16 integrantes, entre alunos e servidores, tem abrilhantado eventos internos da instituição. Mas agora começa a irradiar seus sons para outros círculos. No dia 12 de setembro, o grupo se apresenta na abertura da Comemoração do 10º Aniversário da Cooper Região, em Londrina; e no dia 28, encara uma importantíssima apresentação em Guarapuava, durante o XVI Encontro de Corais da UTFPR, evento que faz parte das comemorações dos 110 anos da UTFPR.
Todos estão na maior expectativa e animação, afinal são as primeiras apresentações fora do Câmpus Londrina, onde eles cantam também no dia 19 setembro, durante a Semana Acadêmica Integrada, e no dia 26, Dia da Inclusão.
O Coral da UTFPR-LD surgiu em 2017, a partir de um projeto do Centro Acadêmico de Produção, com a intenção de juntar as mais variadas vozes, formando “uma só voz” que representasse a Universidade dentro e fora da instituição.
A ideia, portanto, já existia, e os primeiros passos também já tinham sido dados, mas faltava alguém com conhecimento e vivência musical para que o projeto pudesse decolar.
A oportunidade veio com o ingresso dos alunos Amauri Ornelas e Rebecca Paulino, dos cursos de Engenharia de Produção e Engenharia de Materiais, respectivamente, conhecedores da arte musical. Amauri, começou a tocar viola clássica 12 anos atrás, quando tinha 14 anos. Ele é formado em Produção Fonográfica desde 2011 pela Unoeste, de Presidente Prudente, onde também trabalhou no grupo de Referência do Projeto Guri daquela cidade, entre 2012 e 2013, e na sequência tocou na mesma orquestra durante um ano. “Eu era bolsista, e esse foi um tempo de muito aprendizado”, comenta o músico que, logo após essa experiência, acabou ingressando na UTFPR de Cornélio Procópio, no Curso de Engenharia de Controle e Automação, onde foi também diretor de cultura do DCE. Pouco tempo depois, Amauri transferiu-se para o Curso de Engenharia de Produção, na UTFPR de Londrina; e foi aí que teve início sua ligação com o Coral da UTFPR deste câmpus: o Centro Acadêmico de Produção o convidou para fazer parte do Coral, regendo e cantando, e ele aceitou na hora, por se tratar de algo que sempre amou fazer.
Já Rebecca começou a cantar ainda criança, no coral da igreja de São Carlos/SP, onde morava. Na igreja, ela fez um curso de regência de coral, e em uma escola pública daquela cidade estudou música. Aos nove anos, passou também a tocar clarinete, inspirada no pai, que toca saxofone. Assim, a menina foi se desenvolvendo e aprendendo cada vez mais sobre a área musical. Fazia parte do grupo de jovens da igreja, e se apresentava em vários lugares cantando e tocando. Até que ingressou no Curso de Engenharia de Materiais, na UTFPR de Londrina, e em 2017 também convidada a integrar o Coral da instituição, como cantora e maestrina. Ela viu no convite uma oportunidade para prosseguir aprimorando seus conhecimentos musicais, e também contribuir para algo edificante, com sua arte, por isso, aceitou de imediato.
Naquela época, o coral era apenas um projeto do Centro Acadêmico, e não contava com nenhum tipo de apoio financeiro. O Comitê Cultura do Câmpus já existia, e acabou encampando a ideia, transformando-o, em 2017, em um Projeto de Extensão, sob a coordenação do servidor Adilson Caetano da Silva, que não tinha experiência na área, mas que segundo ele mesmo, “sempre gostou de cantar”.
Por se tratar de um projeto de extensão, o coral é aberto a pessoas da universidade e também de fora, de forma voluntária, sem vínculo empregatício, todas com algo em comum: o amor pela música.
Quanto ao repertório, Adilson conta que a opção tem sido por clássicos da MPB; músicas como Wave, de Vinícius de Moraes; Anunciação, de Alceu Valença; Maria, Maria, de Milton Nascimento; e Andanças, Beth Carvalho. O regente Amauri destaca que “música brasileira facilita os treinamentos”, já que para as pessoas que não dominam outro idioma, dar conta de postura, respiração, entonação, afinação e pronúncia corretas das palavras durante as apresentações, pode ser muito complicado. Aliás, para ele, ensinar as pessoas a respirar corretamente e a posicionar a voz é o que importa. Outro detalhe que o músico evidencia é que um semestre é muito pouco para isso. “A gente faz o que pode para alcançar excelência com diversão, mas como todo semestre muda a grade, temos que nos desdobrar para conseguir ensaiar em horários em que todos possam participar, pelo menos uma vez por semana”. Neste semestre, os ensaios estão programados para as quintas-feiras, na sala K306, das 17h30 às 18h30.
A perspectiva dos integrantes do coral é de um crescimento constante, que permita e engrossar o coro e realizar divisões de vozes e naipes. A maestrina Rebecca comenta que o grupo já vem tentando fazer divisões durante as canções, e iniciando alguns ensaios para datas especiais.
Amauri, o colega de canto e regência, reforça que o coral está sempre aberto a novos componentes e que, para participar, é necessário somente ter a disponibilidade para os ensaios semanais e as apresentações, salientando que “é muito bom as pessoas terem um hobby para espairecer; fazer algo porque gosta, e não por obrigação. Não procuramos quem sabe cantar, nós queremos que todo mundo possa participar do coral; queremos criar esse espaço para as pessoas cantarem e serem felizes! “De quebra”, divulgamos a instituição com algo positivo, como é o caso da música, que tem o poder de alegrar e emocionar, em todos os cantos”.
Mais informações com Adilson pelo fone (43) 99676-7228 ou pelo e-mail adilsoncaetano@utfpr.edu.br.