Campus recebe visita de professor do Equador
O Campus Ponta Grossa, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) recebe a visita do professor, Roger Martinez Isaac, da Universidad Bolivariana del Ecuador. Um dos objetivos da sua estada na instituição é fomentar as atividades de internacionalização. Para ampliar o debate sobre o tema o convidado realizou na tarde desta terça-feira, (3), a palestra "Tutoría y mediación pedagógica en los entornos virtuales de aprendizaje”.
O encontro reuniu professores e estudantes da área, representantes do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciência e Tecnologia (PPGECT-PG) e contou com a presença do Diretor de pesquisa e Pós-Graduação (DIRPPG), Luciano Augusto Lourençato e da Assessora de Pesquisa e Pós-Graduação, Rozane de Fátima Turchiello Gomez.
O Coordenador do Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciência e Tecnologia, Awdry Feisser Miquelin, conta que o primeiro contato foi realizado através da DIRPPG, sendo, já na sequência, iniciadas as negociações para que o Professor Roger pudesse vir ao Brasil para trabalhar a aproximação das relações internacionais entre os programas de pós-graduação da duas instituições. “É uma oportunidade de construir relações de dupla-diplomação, mobilidade estudantil, envio de alunos para o Equador com pagamento de bolsas, são várias possibilidades que se abrem a partir dessa palestra”, avalia.
Miquelin destaca a importância da internacionalização e o intercâmbio cultural promovido por esse momento de debate. Ele fala que a principal novidade trazida pela palestra é a relação do desenvolvimento da pesquisa científica no contexto do Equador e a possibilidade de fazer o contra ponto com o que é produzido no Brasil. O Coordenador do Doutorado do PPGECT-PG também enfatiza os benefícios da internacionalização.
“Uma dimensão bem importante é a questão da produção científica, porque você começa a extravasar a leitura de dados brasileiros e começa a perceber outros países da América Latina. Outra vantagem é a união dos países dessa região, existe também a questão de avaliação de programa, tanto pra eles, quanto pra nós, essas relações internacionais contam muito na nota do programa, para que possam se tornar programas de excelência. E temos também o aspecto cultural, porque além da relação da ciência e da tecnologia, aprendemos muito com outros povos e as suas culturas. Basicamente são só ganhos, só vemos vantagens”, sentencia.