PPGDP-CT

Autoavaliação e Planejamento

Publicado 4/3/2025, 4:57:25 PM, última modificação 4/22/2025, 5:57:19 PM

Planejamento Estratégico

O planejamento do PPGDP conta com metas e iniciativas para os próximos dois ciclos avaliativos (2025-2028 e 2029-2032), sendo dividido nos eixos: Gestão, Difusão, Pesquisa, Ensino, Egressos, Extensão, Inovação e Internacionalização. Acesse a página Documentos para ter acesso ao Planejamento Estratégico completo.

Autoavaliação

O programa de autoavaliação do PPGDP tem por objetivo a sistematização de acompanhamento contínuo das diversas produções e atividades das pessoas participantes para que possam avaliar seus percursos, corrigir seus rumos e traçar estratégias para melhor atingirem os resultados de pesquisa e a formação de pesquisadores. Tal acompanhamento se alinha aos objetivos e metas quantitativas e qualitativas estabelecidas de produção de conhecimento do programa e da UTFPR quanto à formação discente, impacto nas áreas de atuação, criação de conhecimento e inserção na academia e sociedade. 

A atividade de autoavaliação produz subsídios estruturantes e mecanismos de planejamento e atuação para melhoria de qualidade nos processos e produtos institucionais. A atividade é pautada pela negociação de métricas a serem coletadas; pela participação ética e consciente das pessoas envolvidas; pela privacidade; pela transparência; pela confiança na gestão em adotar políticas e práticas de correção de desvios; pelo entendimento do uso das informações coletadas no atendimento de demandas e incentivos necessários para o bom desempenho profissional, acadêmico e pessoal; pela estruturação de valores e comportamentos individuais e coletivos que propiciam ao atingimento de metas e objetivos. Guiado por estas pautas, o PPGDP possibilita uma reflexão sobre seu caminho por meio da análise e validação das ações tomadas, bem como do desenvolvimento de planos estratégicos para ações vindouras.

A atividade de autoavaliação engloba um acompanhamento do discente nas diversas fases (o ingresso, a evasão, a produção, o plano de trabalho, a inserção na sociedade, o impacto desta inserção, entre outros indicadores) e do docente (no que tange à distribuição de discente por docente, as atividades de ensino, pesquisa, orientação, oferta de disciplina, produção conjunta com o discente, entre outros). Assim, o processo de autoavaliação monitora o programa em sua produção e impactos e valoriza a formação e inserção do discente e egresso. Os resultados da autoavaliação auxiliam na correção de rumos que se fizerem necessários, na abertura de perspectiva para a prospecção do futuro do programa no que se refere às emergências da sociedade.

O processo de autoavaliação envolve as pessoas componentes do programa por meio da coleta contínua de dados, que são usados na avaliação anual de desempenho do corpo docente e técnico. As autoavaliações realizadas pelo corpo discente servem como guia para o planejamento dos caminhos individuais para eventual busca em suprir alguma deficiência constatada. A aprendizagem do corpo discente é avaliado durante o correr das disciplinas valendo-se de uma ferramenta de percepção de domínio (entendimento e uso) dos conceitos gerais a serem abordados em cada disciplina, aferidos em três momentos: o conhecimento possuído no início da disciplina; a evolução parcial destes conhecimentos durante a disciplinas - o que possibilita correções de rumos; e pela percepção de aquisição dos conceitos ao término da disciplina.

Por ser um programa novo, é essencial que o PPGDP foque em suas metas e objetivos e que a autoavaliação sirva de ferramenta para garantir que sejam atingidos. A autoavaliação aqui proposta, por uma parte, se alinha com a avaliação externa, post facto, da CAPES, mas também observa recursos já incorporados pela cultura de autoavaliação da UTFPR.

A UTFPR possui, em sua cultura, o processo de autoavaliação, que é parte integrante do processo de avaliações periódicas (que inclui avaliação do clima organizacional, avaliação das produções, avaliação de servidores docentes e os indicadores de pós-graduação, dentre outras) para embasar tomadas de decisões na criação de políticas e programas. A UTFPR tem, em seu PDI 2018-2022 o macro objetivo permanente de ampliar os processos de autoavaliação. Desta maneira, o processo de autoavaliação articula-se com a instituição ao incorporar a cultura e valores institucionais e pautar a sua gestão.

A atividade de autoavaliação do PPGDP utiliza as mesmas ferramentas utilizadas pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPPG) para avaliar os demais programas da instituição:

  • SciVal - para comparação entre pesquisadores e programas nacionais e mundiais, valendo-se da base SCOPUS, com funcionalidades úteis para a autoavaliação - tais como a performance, a descoberta de colaboradores para soluções inovadoras de problemas complexos, o impacto, a descoberta de áreas co-relatas relevantes para desenvolvimento de parcerias, treinamentos, pesquisa conjunta, estratégia de pesquisas entre outras.
  • Stela Pesquisador - acompanhamento valendo-se da ferramenta Lattes.
  • Stela Pós-Graduação - alinhado às avaliações quadrienais da CAPES.
  • Turnitin - uma ferramenta de análise de plágio, integrada ao Moodle institucional, para verificação de similaridade na análise do texto.

Além de incorporar estas ferramentas, a autoavaliação do PPGDP inclui os quesitos e itens constantes na ficha de avaliação da área da CAPES, adicionando seus próprios critérios de modo a enfatizar a autonomia do programa. Devido ao seu caráter formativo, estabelece um processo de autoavaliação voltado aos objetivos internos de qualidade e crescimento do programa, dos docentes, das pesquisas e das produções. Também visa a formação de qualidade do discente, sua inserção na sociedade e o acompanhamento do egresso. 

Os eixos de autoavaliação definidos, baseados nos critérios de avaliação da área de Arquitetura, Urbanismo e Design, são a (1) o programa, (2) a formação e (3) o impacto na sociedade. Os quesitos analisados em cada um são:

  1. Programa: A articulação, aderência e atualização da área de concentração, linhas de pesquisa, projetos de pesquisa, estrutura curricular e infraestrutura em relação aos objetivos, missão e modalidade do programa. O perfil do corpo docente, e sua compatibilidade e adequação. O Planejamento estratégico do programa e sua relação com o PDI. Os processos de acompanhamento e avaliação com foco na formação discente e produção intelectual. 
  2. Formação: Qualidade e adequação das dissertações à área de concentração e linha de pesquisa e da produção intelectual de discentes e egressos; destino, atuação e avaliação dos egressos do programa em relação à formação recebida; qualidade das atividades de pesquisa e da produção intelectual do corpo docente no programa; e envolvimento do corpo docente em relação às atividades de formação no programa.
  3. Impacto na sociedade: Impacto e caráter inovador da produção intelectual. Impacto econômico, social e cultural do programa. Implementação da internacionalização, inserção (local, regional e nacional) e visibilidade do programa.  

De forma complementar a esses quesitos, o planejamento estratégico do PPGDP dividiu estes em mais 8 eixos, de modo a tornar mais precisa e direcionada a execução e avaliação das ações. O programa foi dividido em Gestão e Difusão, a Formação em Pesquisa, Ensino e Egressos. E o impacto na sociedade em Extensão, Inovação e Internacionalização. Esses eixos ajudarão a balizar também o processo de autoavaliação.

Já no novo documento orientador de APCN da área, publicado em 2023, também há fortes recomendações para ações de redução de assimetrias regionais e a inclusão de grupos historicamente excluídos da pós-graduação. Essas ações já estão previstas no planejamento estratégico do PPGDP e estão em pleno alinhamento com a proposta fundante do programa, de prospectar mudanças estruturais que cultivem qualidades relacionais com a equidade social. Nesse sentido um quarto eixo de avaliação deve ser a da inclusão e redução de assimetrias, tendo como quesitos a entrada de estudantes e docentes de grupos oprimidos, as ações para permanência destes no programa, a produção de pesquisas e projetos que abordem essa questão e as parcerias e cooperações com as regiões norte e nordeste do país. 

É neste sentido que, em consonância com sua missão e visão institucional, o PPGDP aproveita e produz também conhecimentos projetuais no seu processo de autoavaliação, considerando suas atividades institucionais pela perspectiva de projeto. A atividade de formação é orientada a projetos de serviços e experiências educacionais, enquanto que a atividade de pesquisa é orientada a projetos prospectivos. A autoavaliação do programa passa, portanto, pela autoavaliação dos projetos que compõem o programa.

A metodologia de autoavaliação ocorrerá como se segue. O Colegiado do programa indica Comissão de Avaliação e Acompanhamento do Programa (CAAP) composta por representantes dos docentes, dos discentes, dos egressos e da gestão de pesquisa e pós-graduação. Uma vez constituída, a comissão inicia o processo seguindo as etapas: I) Políticas e Preparação; II) Implementação e Procedimentos; III) Divulgação de Resultados; IV) Uso dos Resultados; V) Meta-avaliação. O resultado da autoavaliação implica na geração de compromissos para manter o que foi avaliado positivamente e transformar o que foi avaliado negativamente.

Dada a compreensão complexa e multifacetada que o programa tem das estruturas e qualidades relacionais, que se espelham também na própria estruturação e organização do programa e seus docentes e discentes, entende-se que é primordial que a coleta e análise dos dados envolva tanto abordagens qualitativas quanto quantitativas. Para as abordagens qualitativas, serão realizadas rodas de conversa e workshops de co-criação para discutir os eixos de atuação e avaliação do programa, os pontos positivos e negativos atuais, assim como a proposição de mudanças e melhorias. Para as abordagens quantitativas, além das coletas de dados de produção docente e discente no ensino, pesquisa e extensão, também serão realizados formulários que possam levantar dados específicos sobre cada um dos quesitos CAPES e os eixos de atuação do PPGDP. Outra dimensão importante que deve ser levantada pelas abordagens quanti-quali diz respeito às qualidades relacionais do programa e da relação de suas diversas entidades de gestão, docência e discência. Qualidades como sustentabilidade, liberdade, equidade, dialogicidade, solidariedade, entre outras, que são buscas pelos projetos prospectivos para a sociedade, também precisam ser cultivadas e nutridas dentro do PPGDP.

A comissão cuida da preparação e da implementação de metodologias e ferramentas de coleta dos dados qualitativos e quantitativos do contexto do programa. Tais dados incluem variáveis alinhadas aos objetivos específicos e que possam garantam a concretização da missão, dos objetivos e metas do programa. Estas ferramentas são negociadas com as pessoas envolvidas, garantindo assim uma maior articulação entre as pessoas participantes. 

A Comissão de Avaliação e Acompanhamento do Programa (CAAP) faz a análise e a divulgação dos resultados. Com base nesta análise, ela propõe encaminhamentos de melhorias. A partir deste encaminhamento, e da meta-avaliação, o Colegiado do PPGDP reflete sobre os caminhos percorridos e possíveis decorrências, e cria políticas e planos de manutenção dos pontos fortes e potencialidades, melhoria dos pontos fracos, e previsão de oportunidades e ajustes de metas e objetivos específicos, de forma sistematizada, garantindo ações tomadas em seguida à reflexão para mudanças de rumos.

Os resultados coletados embasam a gestão na adoção de políticas de acompanhamento de performance e criação de programas de incentivo de ações que viabilizem o cumprimento de objetivos e metas traçados. Deste modo, a gestão acompanha o progresso das métricas estabelecidas, bem como o cumprimento das ações previstas.

O acompanhamento das métricas da atuação docente também é uma parte importante do processo de avaliação, ocorrendo anualmente. A produção mínima esperada de cada docente é uma orientação vigente por ano, uma defesa a cada dois anos, uma publicação em periódico qualis A ou B a cada 2 anos, uma publicação em anal de evento a cada 2 anos e uma disciplina ofertada anualmente.

Reportar erro