Campus Curitiba elabora Plano Diretor das sedes
Nos próximos semestres, um grupo formado por professores e servidores técnicos vai trabalhar na elaboração do Plano Diretor do campus Curitiba. O plano define diretrizes para expansão, organização, uso e ocupação dos espaços das três sedes (Centro, Ecoville e Neoville), e será construído com a participação de toda a comunidade universitária.
“A participação se dará em todo o processo de elaboração do plano diretor. Teremos oficinas, audiências e a comunidade acadêmica será chamada para participar em momentos estratégicos”, adianta Simone Polli, presidente da Comissão de Elaboração do Plano Diretor (CEPD-CT) e docente do Departamento de Arquitetura e Urbanismo (DEAAU-CT). Alunos, professores, servidores técnicos e terceirizados poderão participar por meio de ações que serão organizadas ao longo do tempo. “Dessa forma a administração do campus poderá compreender melhor as necessidades da comunidade acadêmica, podendo assim tomar decisões e encaminhamentos futuros para o desenvolvimento da infraestrutura física”, destaca Cleverson Sgoda, coordenador do Departamento de Projetos (DEPROJ).
Plano Diretor
O Plano Diretor é o principal instrumento que definirá uma política adequada de uso e ocupação do campus Curitiba pelos próximos dez anos. A elaboração do documento leva em conta a relação dos espaços com a cidade e com as atividades de ensino, pesquisa e extensão.
De acordo com Polli, o Plano Diretor “toma como base os interesses coletivos e difusos, tais como, a preservação da natureza e da memória, o atendimento às legislações e outros interesses específicos da comunidade acadêmica”. Também são considerados o ambiente construído, a prospecção de novas construções, as áreas de estacionamento, as áreas verdes e as áreas livres de edificações.
O Plano Diretor do campus Curitiba será desenvolvido em três grandes fases: leitura temática integrada, com o levantamento dos problemas e potencialidades; a fase propositiva, com a indicação dos cenários possíveis (tendencial, intermediário e futuro); e a tabulação e sistematização do material das oficinas e conclusão dos relatórios.
Planejamento permanente
A previsão é de que o documento fique pronto em junho de 2024. No entanto, Polli alerta que “o plano diretor não é uma obra acabada, é um processo de planejamento permanente, mas com ele é possível criar uma cultura de planejamento e organização dos espaços, procedimentos e regras para adequada ocupação dos espaços”.
Comissões
A Comissão de Elaboração do Plano Diretor (CEPD-CT) tem atuação interdisciplinar. O trabalho começou em agosto deste ano, com a participação de 16 pessoas. Os integrantes foram divididos em um núcleo gestor e em seis grupos de trabalho, formados a partir dos principais temas que devem ser desenvolvidos no Plano Diretor: uso e ocupação do solo; espaço construído; história, cultura e identidade; práticas pedagógicas atuais e futuras; sustentabilidade; comunicação, registro e mobilização.
Polli, explica que “o núcleo gestor é o grupo que coordena a condução dos trabalhos, a metodologia e os procedimentos/etapas. Os membros da comissão de elaboração são os responsáveis pelo desenvolvimento deste primeiro relatório do plano diretor e estão divididos em GTs (Grupos de Trabalho) conforme afinidade com o tema, a partir do que definimos que seria o escopo mínimo do plano diretor”.
Além disso, será criada uma Comissão de Acompanhamento do Plano Diretor que servirá de ponte entre a comissão de elaboração e a comunidade acadêmica, trazendo demandas sobre os espaços físicos adequados para realizar atividades pedagógicas, administrativas, de gestão e de manutenção. A ideia é que o grupo represente os diferentes segmentos da comunidade: alunos, professores, servidores técnicos e terceirizados.