Manejo Florestal na UTFPR-DV
O grupo de Manejo Florestal da UTFPR está fazendo a retirada de árvores de uva-do-japão (Hovenia dulcis Thunb.) e de outras espécies nativas sem valor comercial e com elevado número de indivíduos. O objetivo da intervenção é normalizar a floresta e abrir espaço para aumentar a diversidade. Junto ao corte de espécies indesejadas foi feito o plantio das espécies: Pinheiro-do-Paraná (Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze), Cedro (Cedrela fissilis Vell.), Canafístula (Peltophorum dubium (Spreng.) Taub.), Louro pardo (Cordia trichotoma (Vell.) Arráb. ex Steud.), Canjerana (Cabralea canjerana (Vell.) Mart.) e Guajuvira (Cordia americana (L.) Gottshling & J.E.Mill.) no remanescente florestal do Campus Dois Vizinhos . Fizeram parte os pesquisadores Elisabete Vuaden, Veridiana Padoin Weber, Mauricio Romero Gorenstein, Claudio Thomas, Edgar de Souza Vismara, Solon Jonas Longhi, Álvaro Boson de Castro Faria, Diovane Caon, Patrícia Fernandes e vários alunos que participaram de estágios no LAMAF. O enriquecimento visa aumentar o número de espécies da comunidade florestal através da implantação de populações arbóreas de interesse ecológico e econômico, algumas com alto risco de extinção na região. Será avaliada a sobrevivência e o crescimento dessas mudas ao longo do tempo. Outras espécies serão plantadas na mata, principalmente aquelas fruteiras regionais atrativas à fauna e com potencial comercial. O objetivo do manejo é tornar a floresta mais valiosa através de práticas de manejo de madeiráveis, não madeiráveis e serviços ecossistêmicos. Agradecemos ao Sr. Refatti e demais funcionários da COEXP, pelo abate das árvores, à COPEL pela doação das mudas e ao Prof. Américo Wagner Junior pelo acondicionamento das mudas no viveiro. Esse trabalho faz parte do projeto “Alternativas de Manejo Florestal para reestruturação e obtenção de produtos madeireiros de interesse econômico de um remanescente florestal no Sudoeste do Paraná” coordenado pela professora Elisabete Vuaden e está sendo realizado com recursos do CNPq.