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Ambientes da UTFPR poderão contar com robôs para esterilização

Ambientes da UTFPR poderão contar com robôs para esterilização

Publicado 12/8/2020, 7:06:14 PM, última modificação 10/31/2022, 10:13:59 AM
Teste com protótipo será feito nesta quarta, dia 09

Imagem Freepik

A esterilização de ambientes da UTFPR poderá ser feita por robôs de inativação viral por meio de luz UVC (Ultra Violeta). Este é o projeto de um grupo de alunos da equipe UTPRIMERS do Câmpus Ponta Grossa, orientados pela professora Sabrina Ávila Rodrigues. O protótipo do equipamento será montado nesta quarta-feira, dia 09, juntamente com a realização de testes para avaliar a eficiência das lâmpadas quanto à inativação de bactérias cujos mecanismos de resistência à UVC se assemelham ao do Coronavírus.

Além da professora Sabrina, a equipe conta com a participação dos alunos João Gabriel Katsumi Utimura Zorzatto, Petherson Fonseca Krul, Gabriel Peleskcis Machado, Sâmela Aldrea Leite de Oliveira e Evelyn Mirian Ferreira da Luz.

Os testes serão feitos no Laboratório de Bioprocessos e, assim que comprovados os parâmetros de inativação, a equipe buscará parceiros interessados em fomentar o projeto para aquisição de componentes de automação do robô, para a montagem do design final, além de peças para montagem de novas unidades após a finalização do protótipo.

Com os testes desta semana, se demonstrada a eficiência para a inativação das bactérias testadas, há elevada probabilidade que seja também efetivo para o vírus. O teste microbiológico é importante pois não há uma estrutura com biossegurança adequada para os testes com o vírus da Covid-19 diretamente.

Segundo a professora Sabrina Rodrigues, o objetivo é construir um equipamento mais barato, versátil, de fácil manuseio e aplicável em ambientes diversos. “Seu uso não se restringe à inativação do Coronavírus e pode ser aplicado, por exemplo, na esterilização de ambientes de saúde, clínicas de estética, estúdios de tatuagens, entre outros”, completa.

A orientadora ainda ressalta que só a esterilização não garante a total eliminação do vírus. “Este processo deve ser aliado ao uso de máscaras, álcool 70%, lavagem de mãos, distanciamento físico e todos os outros cuidados que somados promovem uma margem maior de biossegurança”, explica.

O projeto conta com financiamento inicial da UTFPR através de edital da Diretoria de Relações Empresariais e Comunitárias, o qual disponibilizou bolsas para os alunos desenvolverem a pesquisa.

Empresas e pessoas interessadas em apoiar o projeto podem entrar em contato através do email sabrinaavila@utfpr.edu.br ou whatsapp (42) 984111004.

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