Projeto vence prêmio FRIDA e é finalista do LED e Global GESS Education Awards
Uma iniciativa criada por pesquisadores para garantir que estudantes possam ser capacitados a desenvolver e aplicar soluções de Inteligência Artificial (IA) que levem em conta a igualdade e impacto social foi criada pelo professor do Campus Cornélio Procópio , Robson Parmezan Bonidia. O projeto, chamado de InteliGente, tem o objetivo de democratizar o acesso ao conhecimento em IA e promover a igualdade de oportunidades educacionais.
Recentemente, o InteliGente foi premiado como o projeto mais transformador pelo Fundo Regional para Inovação Digital na América Latina e Caribe (FRIDA), na categoria Internet Aberta e Livre. Esta indicação faz com que o projeto receba investimentos de cerca de US$ 10 mil.
A ação também é uma das finalistas na categoria Inovação em Educação do prêmio global GESS Education Awards 2024 a ser realizado em novembro, em Dubai, e foi selecionado para a próxima fase do Prêmio LED 2025 da Fundação Roberto Marinho, entre os 2.041 inscritos, iniciativa da Globo para reconhecer iniciativas inovadoras que estejam impulsionando transformações na educação brasileira.
Segundo o pesquisador, ao todo, já foram capacitados mais de 300 estudantes, por meio de cursos e eventos e que puderam desenvolver soluções inovadoras para enfrentar desafios sociais em áreas como saúde, educação e igualdade de gênero.
O InteliGente já recebeu mais de 20 prêmios e reconhecimentos por projetos desenvolvidos pelos estudantes capacitados. “Este programa não só fortalece o aprendizado técnico e teórico dos alunos como também os incentiva a criar projetos que beneficiem diretamente as comunidades mais necessitadas Acreditamos que mais de 200 mil pessoas foram impactadas, direta e indiretamente, por meio de formações, materiais educacionais, notícias, eventos e pelas soluções desenvolvidas”, afirma o professor Robson Bonidia.
InteliGente
O projeto InteliGente foi criado em 2021 e conta com parceria da professora da Faculdade de Tecnologia de Ourinhos, Rosemeiry de Castro Prado, e do professor da Universidade de São Paulo, André de Carvalho. Além disso, o projeto recebe apoio da Rede AI4PEP (Artificial Intelligence for Pandemic and Epidemic Preparedness and Response — 16 países do sul global) e do IDRC (International Development Research Centre – Canadá. Também participam os estudantes João Pedro Madureira Sales, Matheus Victor Martins, Yuri Silvestre Admertides e Tom Outsuki.
De acordo com o pesquisador do Campus Cornélio Procópio , o próximo passo do projeto é iniciar a distribuição do jogo InteliGenteCards, desenvolvido com a metodologia do projeto, gratuitamente para pelo menos 150 educadores. “O objetivo é capacitá-los a aplicar e disseminar a metodologia de geração de ideias voltadas para o bem social em larga escala, impactando ainda mais o ambiente educacional.”, completa.