UTFPR é premiada em competição latino-americana de Robótica 2022
A UTFPR conquistou o 3º lugar na competição brasileira e latino-americana de Robótica, a Robocup, realizada entre 17 e 22 de outubro, em São Bernardo do Campo, São Paulo.
Foi a segunda vez que uma equipe do Laboratório Avançado de Sistemas Embarcados e Robótica (Laser), do Campus Curitiba, obteve esta colocação na categoria ‘Robocup@Home’, voltada para robôs de auxílio doméstico.
O bronze foi obtido com o robô autônomo Apollo, que pode fazer várias ações totalmente sozinho, sem controle remoto ou algum tipo de operador. “Este é o diferencial da robótica que desenvolvemos, pois exige uma grande complexidade do ‘software’ de controle, usando técnicas avançadas de inteligência artificial”, afirma João Fabro, coordenador do projeto, com o docente André Schneider.
Junto aos professores, também aceitaram encarar este desafio: os graduandos Bruno Silva e Gustavo Lewin, de Engenharia Eletrônica; Hermann Reuter, de Engenharia Mecatrônica; e Gustavo Armênio, de Engenharia de Computação; os doutorandos Piatan Palar e Marlon Vaz, do Programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica e Informática Industrial (CPGEI); e o egresso Felipe Conter, do Programa de Pós-Graduação em Computação Aplicada (PPGCA).
O robô da Universidade conta com uma base industrial, um sistema de navegação e sensores para se mover e desviar de obstáculos, além de mapear o ambiente para calcular a melhor rota. Também dispõe de um braço robótico capaz de manipular itens com precisão.
Com a utilização da inteligência artificial, o Apollo tem a capacidade enxergar pessoas e objetos, tomar decisões, interagir por voz e pela expressão facial. “O objetivo é que o robô dê assistência a qualquer tipo de pessoa ou até atue como anfitrião de um evento. Idealmente, pode pegar ou guardar um objeto, guiar alguém até um cômodo, conversar e detectar se alguém está caído no chão para pedir socorro”, explica Gustavo Armênio.
O time teve que correr, após retomar os trabalhos de robótica em abril deste ano para conseguir participar do campeonato. Afinal, durante dois anos, as atividades ficaram restritas somente a simulações, devido à pandemia da Covid-19. O resultado foi o pódio, apenas atrás das duas equipes que atingiram o 1º e o 3º lugar no mundial de 2022.
Agora a equipe segue bem-preparada para a disputa mundial em 2023, na França. “Por envolver um conhecimento um tanto avançado, foi preciso ter bastante persistência. Mas a partir do momento em que você aprende o básico, é muito empolgante porque são tecnologias de ponta e muito inovadoras”, conta o estudante.
Além dessa vitória, na categoria ‘Robocup Simulation 3D’, a ‘Capivara3D’ também ficou em 3º lugar, junto a alunos da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Nesta modalidade, é preciso controlar 11 robôs humanoides para jogar futebol, com a habilidade de ver, se movimentar e formular estratégias.
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Anualmente, em março, o Laser faz uma seleção de interessados.
É só esperar a abertura do prazo de inscrição 😉