Avaliação

Publicado 10/6/2017, 5:17:49 PM, última modificação 11/3/2022, 5:37:19 PM
Capes eleva para 4 o conceito do Mestrado em Desenvolvimento Regional da UTFPR e o credencia a solicitar a abertura de curso de doutorado

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) elevou para 4 o conceito do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR), da UTFPR – Câmpus Pato Branco, na última avaliação quadrienal. O curso obteve conceito Muito Bom em 3 quesitos (1, 2 e 3) e conceito Bom, nos quesitos 4 e 5.

O novo conceito do PPGDR foi divulgado no dia 20 de setembro, na sede da Capes, em Brasília, juntamente aos resultados da avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu em funcionamento no Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG).

Após a etapa de análise pelas comissões de área de avaliação, que ocorreu entre 03 de julho e 11 de agosto, os programas de pós-graduação foram analisados pelo Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES) durante as 172ª e 173ª reuniões realizadas no período de 21 a 25 de agosto e 28 de agosto a 01 de setembro deste ano.

Neste processo, foram mais de 4 mil programas avaliados, sendo que, de 47 programas da área de Planejamento Urbano e Regional/Demografia, apenas 9 subiram de nota, todos de 3 para 4. Na UTFPR, dos 43 dos programas de Pós-Graduação avaliados, seis obtiveram ascensão de nota, incluindo o Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional (Pato Branco) que passou de 3 para 4. Atualmente, no Câmpus Pato Branco são ofertados oito Programas de Pós-Graduação, sendo um com conceito 5, dois com conceito 4 e cinco com conceito 3.

O PPGDR

O Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional iniciou as atividades no Câmpus Pato Branco em 2010 e já titulou, até dezembro de 2016, 101 mestres, sendo 3 estrangeiros vinculados ao Programa PEC-PG provenientes da Guiné Bissau – África. Atualmente, está em curso a oitava turma do Programa.

Em relação a estrutura o PPGDR atua em três linhas de pesquisa (Ambiente e Sustentabilidade, Regionalidade e Desenvolvimento, Educação e Desenvolvimento) bem definidas e articuladas, o que possibilita aos professores realizarem projetos conjuntos e alinhados à área de concentração do programa: Desenvolvimento Regional Sustentável.

Em relação ao corpo docente, a formação é diversificada e alinhada à Área do Programa, sendo constantemente aperfeiçoada, inclusive com o afastamento de vários professores para pós-doc em instituições estrangeiras, oportunizando e fortalecendo as relações internacionais.

O Programa mantém intercâmbios com universidades nacionais incluindo pesquisas conjuntas e, conforme grafa o parecer da Capes, “a produção científica do Programa é boa considerando os critérios da Área. Essa produção é muito bem distribuída entre os docentes.”

O Coordenador do PPGDR, professor doutor Gilson Ditzel Santos, destaca que “esses indicadores são positivos e a proporção de docentes com captação de recursos para pesquisa é boa”. Segundo ele, “isso implica que vários professores conseguiram recursos financeiros para pesquisa junto a órgãos de fomento como CNPq e Fundação Araucária”.

Além disso, “todos os docentes, alunos, técnicos administrativos e estagiários que participam e que participaram do PPGDR ajudaram a construir um programa cujos resultados de ensino, pesquisa e extensão superaram os limites mínimos para conquistar a nota 4. Estes resultados estão manifestos, por exemplo, no número de alunos graduados, que tem atuação na sociedade regional, e na qualidade dos artigos publicados em periódicos qualificados na área PLURD da CAPES”, considerou Ditzel. 

Para o Coordenador, “os desafios que se apresentam ao PPGDR são a consolidação da nota 4 e abertura de curso de doutorado. Para isto os 4 novos docentes selecionados em edital realizado este ano e os alunos que estão cursando o mestrado têm papel essencial, com o potencial de renovação que trazem com a sua participação no programa”. Atrelados a esses desafios, “os docentes que já fazem do PPGDR parte fundamental de suas vidas profissionais, há vários anos, têm o desafio de continuar essa trajetória de evolução”, complementa.

O Processo de Avaliação

O processo de avaliação foi construído ao longo do quadriênio 2013-2016, com o envio de documentos a cada ano. Foi realizada uma avaliação de meio termo na CAPES, em Brasília, em 2015, onde os vários programas de cada área discutiram os seus resultados, buscando oportunidades de melhoria no processo avaliativo. Também foram realizadas reuniões presenciais e virtuais com a coordenação da Área Planejamento Urbano e Regional/Demografia - PLURD e com os Coordenadores dos Programas de Pós-Graduação da Área para discutir os diversos elementos da avaliação.

Os instrumentos de avaliação utilizados neste quadriênio, no entanto, não sofreram grandes mudanças em relação ao período anterior (2010-2012), por duas razões principais: modificações expressivas provocadas nos instrumentos de avaliação no período anterior, especialmente no que diz respeito aos critérios de qualificação das publicações em periódicos; o contexto de instabilidade do país provocou dificuldades na realização das atividades de pesquisa, o que não ensejava mudanças substanciais nos instrumentos de avaliação.

A avaliação da pós-graduação stricto sensu é realizada pela Capes desde o ano de 1976 e serve como um dos principais instrumentos de análise para as agências de fomento. Os resultados de todas as avaliações contendo todos os programas da UTFPR podem ser acessados na página da Capes.

Atualizado em 06/10/2017

Assessoria de Comunicação

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