Extensão

Publicado 12/1/2017, 4:46:05 PM, última modificação 11/3/2022, 5:37:36 PM
Acadêmicos de Engenharia Elétrica socializam conhecimentos básicos de eletrônica com crianças da Fundabem

Os acadêmicos do 8º período de Engenharia Elétrica, do Câmpus Pato Branco, estiveram na terça-feira, 28, na Fundação Pato-branquense do Bem Estar (FUNDABEM) onde aplicaram o Projeto de Extensão “Só é solitário, quem não é solidário”, idealizado na disciplina de Gestão de Projetos.

O projeto teve como pretensão colaborar com a formação das crianças da comunidade, levando conhecimento técnico, dialogando sobre as aplicações da tecnologia, no âmbito da engenharia eletrônica. A ideia do projeto é abranger um campo da engenharia preocupado com o estudo de componentes elétricos e de dispositivos, usos e perigo, adaptado ao contexto da instituição em que a visita ocorreu.

Dessa forma, o objetivo do projeto foi desenvolver uma ação voluntária de cunho educacional visando fomentar a construção do conhecimento pelos alunos no formato de um curso básico de eletrônica, com o intuito de proporcionar instrução e ensino às crianças.

As crianças atendidas pela Fundabem têm idades entre 5 e 15 anos. Sendo assim, para que todas as crianças tivessem a oportunidade de aprender da melhor maneira possível, houve a divisão de três turmas: de 5 a 7 anos, de 8 a 10 e de 11 e 15 anos. Em cada uma das turmas foram realizadas diferentes atividades, entre elas: dinâmicas sobre noções básicas de eletricidade e projeto com o sensor de luminosidade LDR (Light Dependent Resistor), além de filme e brincadeiras externas.

A professora responsável pela disciplina, Janaina Cella, comenta que a importância de uma iniciativa como essa é essencial, pois “entende-se que para a formação dos futuros profissionais em Engenharia Elétrica (ou demais formações e conhecimentos) é de

extrema importância o desenvolvimento de atividades multidisciplinares que promovam a pesquisa, a investigação e correlação dos preceitos teóricos das diversas disciplinas com a realidade. Dessa maneira, a realização de ações sociais e de ação voluntária que de acordo com a metodologia dialética, sejam capazes de promover a mobilização, construção, elaboração e expressão da síntese do conhecimento”.

Disse ainda que “o intuito foi criar um momento de integração entre alunos, proporcionando o exercício da coletividade, da capacidade de expressão e comunicação compatíveis com o exercício profissional, nas comunicações interpessoais ou intergrupais”. Por fim, Janaina avalia que a aplicação do projeto na Fundabem foi muito além do que se pensava, pois “a motivação e a reflexão que cada acadêmico demonstrou; a alegria, a curiosidade das crianças da instituição e o despertar para o "novo", foram a mola propulsora para continuarmos sempre com ações de voluntariado, de ensino e pesquisa”.

A acadêmica do 8º período e a idealizadora do projeto, Andrea Macario Barros, revelou que ao falar com a turma sobre a ideia do projeto, todos receberam bem e colaboraram para que desse certo “foi bom ver a turma toda envolvida, cada um tomando um pouco do seu tempo para ensinar da melhor forma possível. E o melhor foi ver as criancinhas aprendendo e entendendo o que estávamos ensinando”, considerou.

A motivação para a realização dessa iniciativa, segundo a acadêmica, surgiu nas atividades que realiza junto a um grupo de escoteiros. Ela relata que “sempre há o estímulo a se fazer algo pelas e para as crianças. Com essa consciência e a necessidade de desenvolver um projeto final, surgiu a oportunidade de aliar as duas coisas, uma que é lidar com crianças e outra que é a eletrônica”.

Na avaliação da Educadora Social da Fundabem, Flávia Marçola Osinski, a atividade  com os alunos, “por ser totalmente diferente do que se oferece na Instituição e o fato de se trabalhar com o fortalecimento de vínculo da criança e os pais, é algo que desperta o conhecimento”. Como todas as crianças são de baixa renda, muitas delas nem imaginam como isso é feito ou se constroi, logo “a atividade realizada é uma oportunidade que pode  despertar neles o interesse pelo conhecimento nessa área”, avaliou.

Durante a tarde foram atendidas em torno de 75 crianças. No final das atividades, cada uma delas recebeu de presente uma lanterna que se carrega com a luz solar, oferecido pela turma de acadêmicos.

Atualizado em 01/12/2017

Assessoria de Comunicação

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