#UTFPR110
No próximo mês de setembro, a UTFPR completa 110 anos de criação. Para marcar o início das festividades, foi lançada nesta segunda-feira, 12 de agosto, a marca comemorativa que acompanhará os eventos oficiais da Universidade até o próximo mês de setembro.
A marca dos 110 anos apresenta imagens de transformação, fazendo referência às inúmeras modificações que acompanham a Instituição, e o grafismo de um coração que representa o afeto que servidores e alunos têm pela Universidade. A partir desta data, todos os materiais publicados levarão o selo dos 110 anos da UTFPR.
“Somos uma Universidade rica em transformações. Mudamos porque a sociedade também é dinâmica e acreditamos que uma legítima universidade tecnológica deve carregar consigo o espírito de atender às demandas do mundo real. Somos uma Instituição que constrói pontes com todos, que olha para o futuro e, ao mesmo tempo, acolhe e reverencia a nossa rica história que nos fez chegar aonde estamos”, destaca o reitor Luiz Alberto Pilatti.
Segundo a diretora de Gestão da Comunicação e presidente da comissão que organiza as atividades comemorativas, Mariângela de Oliveira Setti, a marca tem como seu ponto forte a demonstração da capacidade da UTFPR de transformar a si própria e a vida de todos que nela trabalham, estudam, pesquisam e geram conhecimento. “Somos gratos em fazer parte desta história e por podermos comemorar com a nossa comunidade”, completa.
Paralelo à publicação da marca, também foi lançada a campanha “UTFPR: Universidade que Transforma” na qual serão contadas histórias de como a Instituição atua de maneira positiva na vida de pessoas, na comunidade e na solução de problemas reais do mundo. O objetivo da ação é incentivar que alunos e servidores compartilhem suas experiências na UTFPR por meio de fotos e vídeos nas redes sociais com a #UniversidadeQueTransforma.
Sobre a UTFPR
A história da UTFPR começa em 23 de setembro de 1909, quando foi criada a Escola de Aprendizes Artífices. A inciativa foi do então presidente Nilo Peçanha, com a implantação de escolas como essa em algumas capitais do País.
O ensino era destinado aos garotos de camadas menos favorecidas da sociedade, chamados de “desprovidos da sorte”. No turno da manhã, esses meninos recebiam conhecimentos elementares (primário) e, à tarde, aprendiam ofícios nas áreas de alfaiataria, sapataria, marcenaria e serralheria.
Em 1937, a escola começou a ministrar o ensino de 1º grau e foi então denominada Liceu Industrial do Paraná. Cinco anos depois (1942), foi instituída a rede federal de instituições de ensino industrial e o Liceu passou a chamar-se Escola Técnica de Curitiba.
Já em 1959 o ensino técnico no Brasil foi unificado e a escola passou a chamar-se Escola Técnica Federal do Paraná. Em 1974, foram implantados os primeiros cursos de curta duração de Engenharia de Operação (Construção Civil e Elétrica).
Quatro anos depois, em 1978, a Instituição foi transformada em Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (Cefet-PR), passando a ministrar cursos de graduação plena. Nas décadas de 80 e 90, o ensino avança com a criação dos Programas de Pós-Graduação.
Em 1998, a diretoria do então Cefet-PR tomou uma decisão ainda mais ousada: criou um projeto de transformação da Instituição em Universidade Tecnológica. Após sete anos de preparo e o aval do governo federal, o projeto tornou-se lei no dia 7 de outubro de 2005.
O Cefet-PR passou a ser a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e, atualmente, está instalada em 13 câmpus, distribuídos nas cidades de Apucarana, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Curitiba, Dois Vizinhos, Francisco Beltrão, Guarapuava, Londrina, Medianeira, Pato Branco, Ponta Grossa, Santa Helena e Toledo.
*Com informações da DIRCOM