Professor do Câmpus Toledo publica artigo em coautoria no periódico internacional Computer & Geosciences
O professor do curso de Tecnologia em Sistemas para Internet do Câmpus Toledo , Sidgley Camargo de Andrade, publicou em coautoria um artigo na edição especial de Big data and Natural Disasters da revista Computer & Geosciences, um periódico científico de grande relevância na respectiva área do conhecimento.
O artigo intitulado “Geo-social media as a proxy for hydrometeorological data for streamflow estimation and to improve flood monitoring” fornece evidências do uso de dados das redes sociais como proxy para variáveis hidrológicas latentes (por exemplo chuvas e nível de água), permitindo, assim, sua integração com dados oficiais em modelos hidrológicos para prever vazão e condições de inundação.
De acordo com o professor, “embora as redes sociais possam aumentar o volume de dados e ampliar as áreas de monitoramento, esses dados são gerados por pessoas e, portanto, possuem diversos vieses de incerteza. Por isso, o uso das redes sociais em configurações de medição de variáveis hidrológicas deve ser cauteloso”, esclarece.
Sidgley também destaca a importância da pesquisa multidisciplinar na formação de recursos humanos. “O caso do trabalho publicado, por exemplo, envolveu pesquisadores da computação e hidrologia de diferentes universidades: Camilo Restrepo (autor), da Universidad de Antioquia, Medellín, Colombia; João Porto de Albuquerque da Universidade de Warwick, UK; Eduardo Mario Mediondo, Narume Abe e Maria Clara da Universidade de São Paulo, Brasil", explica.
Atualmente, Sidgley Camargo de Andrade está cursando doutorado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC-USP) e possui como área de pesquisa a geoinformática aplicada a fenômenos extremos e desastres.
Para mais informações sobre o docente acesse sua página institucional http://pessoal.utfpr.edu.br/sidgleyandrade
Figura 1 Figura 2
Exemplos de precipitação da rede social (superior), precipitação de sensores físicos (centro), e vazão observada (inferior) na bacia hidrográfica de Aricanduva, São Paulo. A simulação da vazão usando apenas sensores físicos (azul) e a rede social (vermelho).