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Seminário Pretas Acadêmicas reúne pesquisadoras negras de todo o país na UTFPR Curitiba

Seminário Pretas Acadêmicas reúne pesquisadoras negras de todo o país na UTFPR Curitiba

Publicado 7/9/2025, 2:37:40 PM, última modificação 7/9/2025, 2:48:58 PM

 Evento contará com a presença de Cida Bento e Carla Akotirene

A UTFPR Curitiba sedia, nos dias 11 e 12 de julho, a 5ª edição do Seminário Pretas Acadêmicas. O evento é promovido pela Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Equidade (ProAfe) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), com apoio da UTFPR. O seminário reunirá pesquisadoras negras de todo o Brasil. Haverá mesas de abertura com Cida Bento, autora do livro “O Pacto da Branquitude” e também com Carla Akotirene, um dos maiores nomes dos estudos de interseccionalidade no Brasil. 

Haverá cerca de 18 sessões temáticas que abordam pesquisas nas mais diversas áreas voltadas às relações étnico-raciais como letramento racial, interseccionalidade, educação antirracista, migração, literatura, políticas afirmativas, comunicação, entre várias outras. “Temos 114 trabalhos inscritos que serão compartilhados em um momento de troca e divulgação das pesquisas que estão se desenvolvendo no Brasil. Ainda temos como parte do evento a publicação de Ebook, onde são apresentados os resumos, possibilitando a essas pesquisadoras um espaço para publicação”, explica Silvia Lima, coordenadora do evento.


Convidadas

Cida é psicóloga e ativista da causa negra, e no Seminário fará a palestra de abertura do evento com tema “A Branquitude no Brasil”, na sexta (11), às 20h, com transmissão por meio deste link. Já Carla Akotirene falará no sábado (12) às 9h com o tema “Interseccionalidades da mulher negra na academia” e transmissão por este link.


Evento

O Seminário se consolidou como um evento importante nas discussões sobre gênero e raça. Na edição de 2024, aproximadamente 266 pessoas participaram da programação, que incluiu 15 grupos de trabalho. O número de mulheres negras nas universidades tem aumentado, resultado, em parte, das políticas de ação afirmativa. Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) apontam que, em 2006, as mulheres negras representavam 28% dos bolsistas do Prouni nos dez cursos mais concorridos do ensino superior. Esse índice subiu para 38% em 2020.




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