Extensão

Publicado 9/25/2018, 3:52:30 PM, última modificação 7/14/2021, 6:40:31 PM
Venha saber o que é extensão e conhecer os diversos projetos coordenados pelos professores do curso EBB-PG

A extensão universitária é definida como sendo um processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a Universidade e a Sociedade. Trata-se de um canal de interlocução entre a sociedade e a universidade, trazendo as demandas da população e os desafios colocados para o desenvolvimento do país para o centro da pesquisa e desta para a sociedade. Assim, a extensão na UTFPR é um dos eixos que permite incrementar o ensino por meio de uma prática direcionada à realidade e comprometida com a minimização dos problemas sociais visando ampliar o capital cultural da população, especialmente dos setores que não têm acesso a educação formal  (Diretrizes da Extensão UTFPR).

Cada curso possui um professor responsável pelo conjunto das atividades de extensão realcionadas ao curso. Na EBB-PG temos:

      • Responsável: Maria Carolina de Oliveira Ribeiro
      • E-mail: carolina@utfpr.edu.br
      • Atendimento: segunda-feira, das 10:00 às 10:30

 Os Programas e Projetos de Extensão são coordenados por servidores ativos, professores substitutos ou visitantes, que formalizam suas propostas junto à DIREC do Câmpus. Os projetos poderão contar com apoio de estudantes voluntários ou bolsistas, conforme disponibilidade.

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A partir de agora você vai conhecer alguns projetos de Extensão coordenados por professores que atuam na Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia da UTFPR - Ponta Grossa 

Clique nos links após o texto para visitar as páginas de cada projeto e saber ainda mais sobre eles.

Abelhas nativas na UTFPR

A meliponicultura é uma denominação usada para a criação racional de abelhas nativas sem ferrão, que colhem seu néctar de diferentes flores, e que podem estar próximas a animais e pessoas. Esta atividade, remete a valorização cultural dos habitantes originais do Brasil, os índios, uma vez que os mesmos eram praticantes deste cultivo, beneficiando-se dos seus produtos, e sua ação polinizadora. Este conhecimento foi sendo incorporado pelas sociedades pós colonização, fato evidenciado pelos nomes populares destas espécies, como por exemplo: Jataí, Uruçu, Irapuá, Manduri, mandaçaia.
Devido a importância destes animais, do ponto de vista cultural, e de sustentabilidade, a iniciativa do projeto de Instalação de um Meliponario experimental nas dependências da UTFPR, alavancado pelas professoras Dra. Elizabete Satsuki Sekine e MSc. Simone Bowles, foi um diferencial, na já almejada prática de recursos didáticos, de pesquisa, de extensão, e de resgate cultural, vinculados a ideia de Sustentabilidade.
Pelo nosso Campus, podem ser localizadas pequenas placas de identificação de abelhas sem ferrão, colmeias selvagens, identificadas e demarcadas por alunos de Projetos de Extensão e Pesquisa, no intuito de sinalizar o cuidado com animais tão preciosos, bem como chamar a atenção da nossa comunidade à presença dos mesmos em nosso dia a dia. Nestes projetos, destaca-se também a atuação de outros professores do Campus, com pesquisas paralelas que favorecem a atuação das abelhas sem ferrão.
A professora Dra. Lia Maris Orth Ritter Antiqueira enriquece tal ação com projetos vinculados ao cultivo de Plantas Medicinais, plantas alimentícias não convencionais (PANC) e a UTHORTA. Acredita-se que as práticas com abelhas nativas em conjunto com estes vegetais, além de valorizar a cultura e tradição local, priorizando a criação e o cultivo de espécies típicas da região, permitirão estabelecer diálogo com diversos atores e fortalecer os laços da Universidade com a comunidade em geral.
O Meliponário está localizado adiante do  Centro de Convivência, em um ambiente que utilizado também para aulas e oficinas.

Para mais informações e referências clique aqui, ou aqui, ou aqui, também aqui e aqui.
 

Curso Básico de Panificação e Boas Práticas de Fabricação

Este projeto visa dar oportunidade aos participantes em adquirir treinamento e conhecimento na área de panificação e boas práticas de fabricação, proporcionando novas oportunidades de emprego e empreendimento próprio. Acontece anualmente, desde 2011, em parceria com o Instituto Mundo Melhor, com carga horária de 40 horas. As aulas ocorrem nos laboratórios de Microbiologia e Panificação, com a participação das professoras Simone Bowles e Sabrina Avila Rodrigues e alunos dos Cursos de Tecnologia em Alimentos e Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia. Os beneficiados são indicados em parceria com o Instituto Mundo Melhor, das comunidades próximas da UTFPR, que também oferece apoio no transporte e aquisição de materiais perecíveis para a realização das atividades em laboratórios. Este projeto acontece geralmente no segundo semestre letivo de cada ano.

Pandora

O projeto aborda questões relacionadas à qualidade de vida dos cães comunitários residentes na UTFPR – Câmpus Ponta Grossa, gerando ações extensionistas buscando o bem estar e a proteção dos cães comunitários, promover a saúde coletiva e a convivência sadia entre os animais residentes, comunidade acadêmica e público externo visitante do câmpus.

UTMulti

O projeto UTMulti (Universidade Tecnológica das Multi-habilidades) surgiu com o intuito de aplicar e expandir os multi conhecimentos adquiridos no curso de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia. Nosso curso trabalha com as frentes de química, matemática, física e biologia sendo assim diversos os aprendizados. Assim, para desenvolver multi-habilidades, multi-experiências, multi-capacidades e para proporcionar um maior reconhecimento do curso de EBB surge o UTMulti. Trabalhando com pesquisa, ensino e extensão, o objetivo é agregar ainda mais experiências para os alunos e para a universidade.

UTPrimers - Equipe de Competição de Biologia Sintética 

A biologia sintética surgiu no final do século XX como uma nova vertente da biotecnologia, podendo ser aplicada nas indústrias, no meio ambiente e na área de saúde. É uma área interdisciplinar que utiliza os princípios da engenharia genética para reprogramar ou criar novos seres vivos, construindo novas entidades biológicas ou redesenho de sistemas biológicos já existentes.
Equipe criada por alunos de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia com inicio após, uma palestra ministrada no Campus pelo Guilherme Kundlatsch ( CEO e co-fundador do LabPeabiru), inicialmente voltada para alunos de EBB, Hoje em dia aberto para todos os cursos do Campus - PG. A equipe tem como objetivo principal a participação do iGem e de eventos relacionados a Genética e Biologia Sintética a nivel nacional.
O iGem (International Genetically Engineered Machine Competition) teve início em 2003 com o intuito de promover a reunião de projetos académicos de Biologia Sintética. As equipes são formadas por estudantes de universidades de todo o mundo e devem apresentar soluções aos problemas de questões cotidianas do mundo atual, é a principal competição de Biologia Sintética.
A equipe tem como objetivos:

    •  integração dos alunos de diversos cursos da UTFPR -PG
    •  Ajudar a gerir e desenvolver pesquisas em conjunto com a Coleção Microbiológica de Interesses Biotecnológicos (CMIB)
    •  integração com outros câmpus/universidades
    •  aprendizado extracurricular na área de biotecnologia e engenharia de bioprocessos
    •  aprimorar habilidades pessoais, tais como: liderança, trabalho em equipe, motivação, foco, persistência, organização. A equipe esta localizada dentro do Campus na sala C105 e no Laboratório de Bioengenharia H004.

Viver+Bio

O projeto tem por finalidade combater os altos índices de retenção e evasão observados nos cursos de engenharia no Brasil. Com foco no curso de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologa da UTFPR Ponta Grossa, o projeto desenvolve atividades de divulgação do curso na comunidade externa através de minicursos ofertados para a comunidade externa e visitas técnicas na UTFPR. As atividades são desenvolvidas pelos alunos da graduação em Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia com a participação e supervisão dos professores.  A divulgação do curso na comunidade através de temáticas de interesse social contribui para os objetivos do projeto uma vez que permite que os futuros alunos ingressem no curso conhecendo a realidade da matriz curriclar e atividades desenvolvidas, fato este que segundo a literatura pertinente contribui para a permanência dos alunos no curso.

Desenvolvendo as habilidades do engenhairo da indústria 4.0

O projeto "Desenvolvendo habilidades do Engenheiro 4.0 a partir de problemas ambientais da Indústriais" aprovado no edital PROREC 2019 tem como bolsista PROREC a aluna de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia Aline Eurich da Silva com a orientação da Prof.ª Dra. Elis Regina Duarte. O projeto visa utilizar educação empreendedora e metodologia PBL como ferramenta de aprendizagem no desenvolvimento de habilidades requeridas nos alunos de graduação em engenharia, para se tornarem um engenheiro 4.0. Através de ações que envolvam problemas reais da sociedade e indústrias na temática sustentabilidade. Realizando dinâmicas, apresentações, e trabalhando com cases reais ambientais da indústria, para isto com com a parceria da empresa EGM Engenharia Ambiental.

Desmistificando os cogumelos

Os cogumelos são organismos fascinantes e que despertam a curiosidade de todos. São utilizados há milênios como alimento e fonte de compostos naturais com propriedades medicinais mas, curiosamente, somos treinados desde criança a não mexer com eles. Por isso, a maioria das pessoas conhece muito pouco sobre eles e desenvolvem pré-conceitos sobre seus usos. Neste projeto de extensão trabalhamos em 3 frentes: i) levantamento de cogumelos na região dos Campos gerais, ii) excursões micológicas na natureza, e iii) cursos de cultivo de cogumelos comestíveis em casa. Desta forma pretendemos ampliar o conhecimento sobre cogumelos e a natureza que nos cerca, explorando o importante papel dos fungos e cogumelos no meio ambiente, uso alimentar e medicinal, aplicações biotecnológicas e tecnologias de produção. Curta nossa página no Facebook e nosso Instagram e acompanhe nossas atividades, cursos e excursões.

Conhecer para preservar e no futuro aplicar

Desde 2019, a Coleção Microbiológica de Interesse Biotecnológico (CMIB) da UTFPR está desenvolvendo o Projeto de Extênsão "Conhecer para preservar e no futuro aplicar". O projeto busca difundir conhecimento sobre biodiversidade e usa como subsídio o conhecimento sobre biodiversidade da qual a CMIB é detentora. Este projeto busca oferecer aos alunos dos diferentes cursos de Graduação UTFPR formação nas tecnologias necessárias para a conservação, manutenção e identificação de microrganismos. Além disso, no futuro iremos promover visitas e encontros para que a comunidade externa possa conhecer nosso o projeto e entender o papel relevante das coleções microbiológicas na preservação da Biodiversidade. O projeto é aberto a participação voluntária dos estudantes dos demais cursos da UTFPR, configurando uma abertura da universidade enquanto instituição social, para realização de estudos interdisciplinares e transdisciplinares.

Instagram: https://www.instagram.com/cmib_utfprpg/

Fermentando com arte e amor

O projeto de extensão “Fermentando com Arte e Amor” surgiu da necessidade de integrar os alunos do curso e levar o conhecimento sobre fermentação para dentro da faculdade, a qual abrange a produção de alimentos e bebidas, desde os mais conhecidos como vinho, cerveja, pão de fermentação natural até kombucha, kefir, kimchi e tantos outros exemplos. O projeto foi criado pela professora Safi Amaro Monteiro onde ela exerce o cargo de orientadora do projeto, seguido por membros alunos do curso de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia da UTFPR-PG. Contamos também com a ajuda de outros professores do departamento DAEBB como a Prof. Maria Carolina que nos auxilia com as questões microbiológicas e o professor Ayala com os alimentos fermentados. Atualmente estamos divulgando em nossas redes sociais informações sobre as mais variadas fermentações e suas curiosidades, pretendemos ir para o laboratório testar algumas fermentações, oferecer minicursos e outras atividades assim que voltarmos presencialmente.

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