NAPI-Eletrônica Orgânica
O NAPI-Eletrônica Orgânica é um projeto de colaboração em rede financiado pela Fundação Araucária-SETI (valor global ~R$ 2.1 milhões), uma parceria da UTFPR (CT, TD e LD), UEPG, UEL, PUC-PR, Universidade de Aveiro (Portugal), Universidade de Karlstad (Suécia) e empresas do estado do Paraná (Robert Bosch, SANEPAR, LACTEC, LABGEO, Grafeno do Brasil e América R&D). Além da cooperação com a Polícia Federal. Os recursos recebidos estão sendo investidos na aquisição de material de consumo, equipamentos e bolsas (PIBIC, mestrado e pós-doutorado). Atuam neste projeto 19 pesquisadores doutores, sendo 4 atuantes em empresas da região. Os docentes do PPGFA (linha de pesquisa Física da Matéria Condensada) que atuam neste projeto são: Andreia Gerniski Macedo (coordenação), Arandi Ginane Bezerra Jr, Douglas Coutinho, Rafael E. de Goes e Roberto Mendonça Faria.
Este NAPI tem como objetivo difundir a tecnologia da eletrônica orgânica e contribuir para a formação de recursos humanos nos temas de desenvolvimento sustentável, energias renováveis e cidades inteligentes, direcionando as pesquisas desenvolvidas nas instituições de ensino para atender demandas ou problemas emergentes identificados no setor produtivo na região.
A proposta contempla subprojetos sobre síntese e caracterização de semicondutores orgânicos e nanomateriais, processamento, produção de dispositivos sensores (óticos e elétricos), dispositivos para geração e armazenamento de energia.
Considerando as demandas identificadas, as ações propostas estão direcionadas para:
a) Monitoramento a qualidade do óleo isolante, via sensores in situ, presentes nos transformadores de alta potência. Com isso, contribuir para a redução de custos do monitoramento dos produtos de degradação do óleo dos transformadores, com tecnologia nacional.
b) Síntese de grafeno por esfoliação química e produzir eletrodos de grafeno para baterias.
c) Desenvolvimento de sensores de pressão com custo reduzido e com resposta mais linear, quando comparados com os sensores comerciais.
d) Produção de sensores colorimétricos para detecção de poluentes em água.
e) Detecção de substâncias ilícitas em águas residuais/saneamento e desenvolvimento de sensores óticos para detectar vapores de explosivos.
f) Avaliar os dispositivos e/ou procedimentos elaborados pelo NAPI em infraestruturas de água, esgoto e resíduos sólidos;
g) Desenvolver dispositivos eletrônicos a partir de resíduos do processo de tratamento de água, esgoto e/ou resíduos sólidos;
h) Desenvolver dispositivos óticos e/ou eletrônicos para detecção e tratabilidade de analitos em água, esgoto, lodo, biogás e/ou produtos derivados.
i) Produzir sensores que atendam exigências técnicas em termos de resolução, seletividade, normas técnicas nacionais e internacionais (ABNT-NBR e American Society for Testing and Materials - ASTM).