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DIMENSÃO 01 - ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

DIMENSÃO 01 - ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Publicado 8/26/2022, 10:07:45 AM, última modificação 9/23/2022, 3:14:38 PM

Dimensão 1

>>> DIMENSÃO 01 <<<

Acesso a indicadores específicos do PPC

Indicador 1.1. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

Indicador 1.2. OBJETIVOS DO CURSO

Indicador 1.3. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

Indicador 1.4. ESTRUTURA CURRICULAR

Indicador 1.5. CONTEÚDOS CURRICULARES

Indicador 1.6. METODOLOGIA

Indicador 1.7. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

*Indicador 1.8. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – RELAÇÃO COM A REDE DE ESCOLAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

*Indicador 1.9. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA

Indicador 1.10. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Indicador 1.11. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Indicador 1.12. APOIO AO DISCENTE

Indicador 1.13. GESTÃO DO CURSO E OS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO INTERNA E EXTERNA

*Indicador 1.14. ATIVIDADES DE TUTORIA

*Indicador 1.15. CONHECIMENTOS, HABILIDADES E ATITUDES NECESSÁRIAS ÀS ATIVIDADES DE TUTORIA

Indicador 1.16. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC) NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

Indicador 1.17. AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM (AVA)

*Indicador 1.18. MATERIAL DIDÁTICO

Indicador 1.19. PROCEDIMENTOS DE ACOMPANHAMENTO E DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Indicador 1.20. NÚMERO DE VAGAS.

*Indicador 1.21. INTEGRAÇÃO COM AS REDES PÚBLICAS DE ENSINO.

*Indicador 1.22. INTEGRAÇÃO DO CURSO COM O SISTEMA LOCAL E REGIONAL DE SAÚDE (SUS)

*Indicador 1.23. ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO PARA ÁREAS DA SAÚDE

*Indicador 1.24. ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO PARA LICENCIATURAS

*Indicadores com link desabilitadas: Não são aplicáveis neste curso!

1.1. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO.

Os documentos do PPI e PDI disponíveis nos links:


Na estruturação do PDI 2018-2022 (Deliberação COUNI 35/2017) da UTFPR estabelece-se como princípios norteadores para as políticas de seus cursos de graduação a flexibilidade curricular, a articulação com a sociedade, a mobilidade acadêmica, a sustentabilidade, a interculturalidade, a inovação curricular e metodológica e a internacionalização.

UTFPR (Resolução COGEP 90/2018) dão centralidade à sustentabilidade, ao empreendedorismo, à superação do currículo segmentado, ampliando assim a flexibilidade curricular e a proposição de cursos de caráter inovador.

As políticas institucionais promovidas pela UTFPR e adotadas, de forma direta, no Curso de Engenharia Elétrica são descritas no item 3 do PPC e resumidas a seguir.

  1. Articulação entre a teoria e a prática e a interdisciplinaridade: Além das disciplinas que possuem o caráter explícito de atividades práticas em laboratório, outras disciplinas teóricas serão estimuladas a adotarem metodologias ativas que proporcionam a relação teoria e prática. Além disso, o projeto do curso incentiva que a abordagem teórica seja tratada sob a ótica da interdisciplinaridade. Quanto à interdisciplinaridade na organização curricular, a distribuição das unidades curriculares nos períodos foi realizada e será avaliada periodicamente para possibilitar uma maior interação entre elas e o trabalho com projetos comuns. Exemplos da implementação da articulação são reportados no item 6.1 do PPC.
  2. Desenvolvimento de competências profissionais: Para a construção das competências profissionais, o curso procura rever periodicamente as competências e os conhecimentos que visem alcançar perfil do engenheiro eletricista solicitado pelo mercado, com atenção particular ao local e regional. Também incorpora métodos inovadores de ensino e aprendizagem, com metodologias ativas, baseadas em problemas e projetos reais propostos também por indústrias da região e que permitam ao acadêmico nessas disciplinas vivenciar o trabalho em equipe constituída por acadêmicos e profissionais de diferentes áreas. A participação em seminários, palestras técnicas, cursos realizados para a comunidade em geral ou para as unidades curriculares, assim como na Iniciação Científica e no TCC, possibilitam o desenvolvimento de habilidades de expressão oral e escrita. A instituição incentiva e fornece condições para participação dos alunos em equipes de competições e empresas júniores. Nelas seus integrantes desenvolvem projetos que, além das capacidades técnicas, contribuem para a formação de competências de gestão, liderança e de interação nas atividades em equipe, em sua maioria multidisciplinares, contribuindo para a formação do cidadão pleno, características importantes para qualquer carreira profissional. Detalhes encontram-se no item 6.2 do PPC.
  3. Flexibilidade Curricular: Conforme Art. 7º Resolução COGEP 90/2018, as estruturas curriculares dos cursos de graduação da UTFPR serão organizadas a partir de um conjunto de áreas de conhecimento, propiciando que o estudante seja protagonista do processo de aprendizagem, participante nas opções de escolha da trajetória para sua formação profissional. A matriz curricular foi construída e será periodicamente atualizada de modo a contemplar as áreas obrigatórias para que o profissional formado em nosso curso obtenha as atribuições dos artigos 8o e 9o da Resolução 218/1973-CONFEA nas áreas de Eletrotécnica e Eletrônica/Comunicações, respectivamente (DELIBERAÇÃO CREA-PR CEEE 39/2014). Além disso, através de pesquisas e ampla análise pelo NDE, serão periodicamente propostas disciplinas optativas em diferentes áreas do conhecimento (Automação, Controle e Inteligência Computacional; Eletrônica, Instrumentação e Comunicações; e Energias Renováveis e Processamento de Energia), que permitem a incorporação de novos saberes, novas tecnologias, oportunizando aos alunos uma formação diferenciada, que amplie seus horizontes de conhecimento e atenda seus anseios individuais e necessidades do mercado e da sociedade no todo. Também as atividades complementares têm como objetivo proporcionar ao aluno conhecimentos adicionais à sua matriz curricular e que estejam relacionadas ao seu perfil pessoal, seja no aspecto de formação social, humana e cultural seja no aspecto profissional e por isso contribuem de modo significativo com a flexibilidade curricular. Detalhes da flexibilização encontram-se no item 6.3 do PPC.
  4. Mobilidade Acadêmica e Internacionalização: A mobilidade na UTFPR é prevista para os cursos de graduação em dois planos: o interno (Inter campus) e o externo (inter universitário nacional e internacional). Assim, os acadêmicos do Curso de Engenharia Elétrica tem assegurado o direito de cursar disciplinas em outros cursos do Campus ou em outro Campus da UTFPR e fazer a devida convalidação. A mobilidade externa, realizada na graduação, é alcançada por meio da possibilidade de convalidação de unidades curriculares cursadas em instituições parceiras no Brasil e no exterior. Para a Mobilidade Estudantil Internacional (MEI) a instituição realiza dois (2) editais por ano para que os alunos interessados possam se inscrever e ficarem afastados por um período da Instituição para estudo em instituições estrangeiras conveniadas com a UTFPR. Além disso, em se tratando da modalidade interuniversitária internacional, a UTFPR abre vagas em seus cursos de graduação para o recebimento de estudantes oriundos de de outros países. A UTFPR possui convênios de cooperação para alunos, professores e técnicos administrativos com países como África do Sul, Alemanha, Argentina, Canadá, Chile, Dinamarca, Equador, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, Japão, México, Paraguai, Polônia, Portugal, Suécia e Ucrânia. São mais de 40 convênios. De 2019 a 2022, 14 alunos do curso de Engenharia Elétrica realizaram e realizam atividades em universidades estrangeiras como MEI e/ou dupla diplomação, conforme reportado no item 6.4 no PPC.
  5. Articulação com a Pesquisa e Pós Graduação: Um fator que interfere diretamente nas ações de pesquisa na graduação é a existência da Pós Graduação em Engenharia Elétrica no Campus (PPGEE-PG). Os docentes que atuam na pós-graduação também são formadores na graduação, o que permite que os alunos de graduação e pós-graduação possam interagir sob a orientação dos professores. Durante todo o curso, o aluno é incentivado a diagnosticar e solucionar problemas utilizando metodologias de investigação científica. A participação em tais atividades são amplamente incentivadas pelos Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) e o Programa de Voluntariado em Iniciação Científica e Tecnológica (PVICT). A relação dos alunos nestes programas está apresentada no item 6.6 do PPC. Desde 2018 aproximadamente 77 alunos fizeram parte destes programas. Além disso, as disciplinas do Mestrado são ofertadas no rol de Optativas do curso de Engenharia Elétrica.
  6. Articulação com a Extensão: O curso busca atender as diretrizes do Plano Nacional de Extensão Universitária com a busca pela interdisciplinaridade e interprofissionalidade; a identificação das demandas da comunidade e das empresas de modo a trazê-las para dentro da Universidade, visando a alavancar pesquisas; a articulação de ações que resultem em impacto na formação dos discentes; o incentivo à troca de saberes entre Universidade e sociedade, através da aplicação de metodologias participativas, visando à democratização do conhecimento e a participação efetiva da comunidade na atuação da Universidade. Dentro das atividades do curso, a extensão universitária é inserida em trabalhos de conclusão de curso e nos projetos e programas permanentes de extensão desenvolvidos pelos docentes e demais servidores do curso. Os projetos relacionados com o curso estão destacados no item 6.7 do PPC, como UTForce, UTVant, DotBotz, Gerenciamento do Lixo Eletrônico, Coletivo Marie Curie, entre outros.
TOPO!

1.2. OBJETIVOS DO CURSO

O curso de Engenharia Elétrica busca formar profissionais de excelência, com elevado conhecimento técnico e atuação pautada nos princípios éticos. Com base na contextualização local, regional e nacional e na contextualização do curso apresentadas, no planejamento estratégico da instituição e nas DCNs, foram definidos os seguintes objetivos do Curso, conforme descritos no item 4.5 do PPC:

  • Formar um profissional capaz de atuar nas diversas áreas da Engenharia Elétrica, tais como: geração, transmissão e distribuição de energia elétrica; instalações elétricas prediais e industriais; automação e controle de processos e sistemas, conversão e processamento de energia; sistemas de instrumentação e medição; sistemas de comunicações;
  • Prover embasamento sólido dos conceitos fundamentais de engenharia elétrica, permitindo ao profissional buscar formação continuada em cursos de aperfeiçoamento e de pós-graduação;
  • Capacitar o profissional para atuar de acordo com critérios de segurança e em conformidade com a legislação;
  • Formar um profissional atento às questões ambientais, sociais e econômicas e aos princípios éticos, de maneira que possa se atualizar constantemente com novas práticas emergentes; e
  • Desenvolver habilidades interpessoais, capacitando o engenheiro para atuar de maneira autônoma, que busque soluções criativas para a solução de problemas e que esteja apto a se comunicar, dialogar e interagir com profissionais de diversas áreas.

TOPO!

1.3. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

O curso de Engenharia Elétrica visa formar profissionais capazes de desenvolver soluções e serviços na área de Engenharia Elétrica, com economicidade, segurança e sustentabilidade, atentos aos aspectos culturais, humanísticos e de responsabilidade socioambiental, conforme descrito no item 4.6 do PPC. Tais profissionais se caracterizam por avaliar e criar produtos, processos, serviços e sistemas de energia elétrica visando a tomada de decisão. Para tanto, são capazes de:

  • Conceber, analisar, projetar e otimizar componentes, produtos ou processos em sistemas elétricos de potência, sistemas eletrônicos, sistemas de comunicações e sistemas de controle e automação;
  • Planejar, elaborar e supervisionar projetos na área de Engenharia Elétrica;
  • Exercer atividades de gerenciamento, operação e manutenção de processos e sistemas;
  • Prestar assistência, consultoria e assessoria;
  • Realizar estudo de viabilidade técnico-econômica;
  • Realizar vistorias, perícias, avaliações e arbitramentos e emitir laudos e pareceres técnicos;
  • Projetar e conduzir experimentos, modelar e simular sistemas e processos e interpretar resultados;
  • Modelar e simular processos e sistemas;
  • Buscar soluções inovadoras para problemas de Engenharia;
  • Praticar a engenharia com visão multidisciplinar e transdisciplinar;
  • Atuar de forma autônoma e proativa;
  • Ser ético, crítico,reflexivo, criativo, cooperativo e ter visão holística e humanista;
  • Atuar em equipe, comunicando-se de maneira eficiente;
  • Gerenciar equipes, exercendo liderança;
  • Desenvolver atitudes empreendedoras;
  • Manter-se em constante atualização, acompanhando o desenvolvimento tecnológico;
  • Atuar em consonância com os princípios éticos da profissão;
  • Considerar os aspectos sociais, ambientais, econômicos, culturais e políticos.

O perfil do egresso do Curso de Engenharia Elétrica da UTFPR-PG, base para a construção da matriz curricular do curso, contempla o desenvolvimento de competências profissionais, gerais e específicas, descritas nos artigos 3° e 4° das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia (RESOLUÇÃO Nº 2, DE 24 DE ABRIL DE 2019) e nos artigos 8ºe 9º da resolução CONFEA nº 218 de 29/06/1973. Através de pesquisas realizadas com os egressos e junto a organismos da sociedade, tais como as Associações Comerciais e Industriais dos Municípios, o IBGE e uso de publicações especializadas como o anuário socio econômico dos Campos Gerais serão revistas periodicamente as competências e os conhecimentos que visem alcançar o perfil do engenheiro eletricista solicitado pelo mercado, com atenção particular ao local e regional.

O acompanhamento do egresso é um elemento importante para avaliação e revisão do curso, especialmente no que se refere a relação entre currículo e mundo do trabalho. A UTFPR coleta informações sobre seus egressos através da página:

Link >>>  Lista dos egressos <<<

Em 2011 foi instituído o Programa de Acompanhamento de Egressos (PROEG), Resolução COEMP nº 02/2011, um instrumento que permite que a universidade aprimore os cursos ofertados, propiciando a inserção profissional mais competitiva no mercado de trabalho. Em 2019, o PROEG foi utilizado para a coleta de dados de todos os formandos. Para o Campus Ponta Grossa foram obtidas as seguintes informações sobre os egressos: 178 empregados na área de formação; 160 empregados em área que não a de formação; 26 fazendo cursos de pós-graduação; 122 não empregados; 40 em situação desconhecida.

Adicionalmente, o NDE do curso de Engenharia Elétrica elaborou um plano de acompanhamento dos seus egressos. O objetivo geral da pesquisa de egressos é promover uma avaliação periódica dos profissionais formados pelo curso de Engenharia Elétrica da UTFPR-PG.

São objetivos específicos:

  • acompanhar a inserção dos egressos no mundo do trabalho;
  • identificar as competências que tornam os egressos destaque na sua atuação profissional;
  • identificar as competências faltantes frente às demandas do mundo do trabalho;
  • prover o NDE de informações para atuar rapidamente na adequação do perfil dos egressos, das suas competências e da matriz curricular;
  • prover o Departamento Acadêmico de Eletrônica de informações para a criação de cursos de pós-graduação (aperfeiçoamento, especialização e mestrado) que permitam a formação continuada dos egressos.

No fim de 2019, realizou-se uma pesquisa para acompanhamento dos egressos do curso de graduação em Engenharia Elétrica. Para esta pesquisa, utilizou-se um questionário contendo 8 perguntas com informações profissionais e 10 perguntas sobre a atuação profissional dos egressos. Com relação aos cargos ocupados pelos egressos, têm-se declarado na pesquisa: analista de desenvolvimento, eletrotécnico, engenheiro de desenvolvimento, pesquisador, assistente técnico, docente (professor), engenheiro de software e coordenador de logística. Constatou-se que 70% dos egressos do curso exercem atividades em sua área de formação, atuando em projetos e serviços associados à geração, distribuição e processamento de energia elétrica; projetos de instalações elétricas residenciais e industriais; automação e controle; desenvolvimento de equipamentos elétricos e eletrônicos; desenvolvimento de softwares e sistemas computacionais; projeto e serviço na área de comunicação, manutenção de sistemas e equipamentos elétricos e eletrônicos; pesquisa; docência; entre outros. Os egressos possuem colocações de abrangência regional (64%), nacional (88%) e internacional (12%), demonstrando excelente nível de formação.

A extração dos dados da pesquisa ainda revelou que:

  • 70% dos egressos trabalham total ou parcialmente na área de engenharia elétrica;
  • 39% deles consegue se colocar no mercado de trabalho em 6 meses;
  • 58% dos egressos está muito satisfeito ou satisfeito com o trabalho; e
  • 29% tem rendimento bruto mensal de 5 a 10 salários.

TOPO!

1.4. ESTRUTURA CURRICULAR

A estruturação curricular do curso de Engenharia Elétrica está descrita no item 5.2 do PPC, seguindo as diretrizes curriculares para os cursos de Engenharia (Resolução CNE/CES nº 11) . É embasada em três Núcleos de Conteúdos, com a necessária interligação entre si:

  • Núcleo de conteúdos básicos;
  • Núcleo de conteúdos profissionalizantes e
  • Núcleo de conteúdos específicos.

Na carga horária prevista para as unidades curriculares, os núcleos de conteúdos são distribuídos em 3225 horas, sendo mais de um terço das 3225 horas - 1200 horas - são destinadas para atividades práticas realizadas, em grande parte, em laboratórios específicos. Desta carga horária, 30% correspondem a práticas das unidades curriculares do núcleo básico e 70% a práticas dos núcleos profissionalizante e profissionalizante específico. Desta forma, acredita-se que as atividades práticas em sala de aula ou em laboratório como componente curricular darão apoio fundamental ao processo formativo dos estudantes.

A seguir, encontra-se a matriz curricular que é uma forma organizada de entender a estrutura do curso, e a Matriz, contendo o conteúdo do docente, pode ser acessado direto do sistema acadêmico, por:

>>> LINK - Matriz e docente <<<

Matriz curricular

 

Nestas 3225 horas estão as 270 horas em unidades curriculares optativas, 120 horas destinadas ao desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso separadas em duas unidades curriculares denominadas TCC 1 e TCC 2, 120 horas para compor o ciclo de Humanidades (30 horas obrigatórias e 90 horas optativas). Além disso há as 400 horas destinadas ao Estágio Obrigatório, 180 horas de atividades complementares, totalizando 3805 horas (3225 + 400 + 180) distribuídas em 10 semestres letivos (períodos) (item 5.2 do PPC). Para a integralização do curso o aluno deverá cursar as 3805 horas, distribuídas em atividades teóricas, práticas, Estágio, TCC e Atividades Complementares.

Dentro do Ciclo de Humanidades, o curso dispõe de disciplinas que desenvolvem temas como: cultura afro-brasileira e indígena, política, cidadania, sustentabilidade, qualidade de vida entre outras, ressaltando as disciplinas de Libras 1 e Libras 2 (item 5.3.3 do PPC vigente), ofertadas à todos os alunos do campus.

O curso de engenharia elétrica tem sua matriz estruturada com base no estabelecimento de pré-requisitos mínimos e aplica os mecanismos de flexibilização curricular, dispostos no PDI 2018-2022 e na Resolução nº 81/2019 - COGEP. A flexibilização é propiciada pela quebra de pré-requisitos que permite a antecipação de unidades curriculares de semestres à frente, e por meio da convalidação de disciplinas realizadas em outros cursos da própria UTFPR, em outras instituições nacionais e estrangeiras (item 6.3).

Além disso, a estrutura curricular possibilita ao aluno diferentes percursos formativos através de unidades curriculares optativas (item número 5.3.2 do PPC) tanto para a área de formação geral quanto para a três áreas de conteúdo profissionalizante específico, a saber:

  • Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania, 12 disciplinas que totalizam 360h;
  • Processamento de Energia, com 14 disciplinas e 3 tópicos especiais que totalizam 1020h;
  • Automação, Controle e Inteligência Computacional, com 17 disciplinas e 3 tópicos especiais que totalizam (1080h); e
  • Eletrônica, Instrumentação e Comunicação, com 19 disciplinas e 3 tópicos especiais que totalizam (1320h).

As disciplinas denominadas tópicos especiais (T.E.) também permitem maior flexibilidade da matriz curricular, ao permitir a oferta de disciplinas conforme a demanda dos alunos e necessidade do curso, pois não necessitam de serem aprovadas pelo Conselho de Graduação e Educação Profissional (COGEP). É o caso de disciplinas ofertadas por professores ou pesquisadores visitantes de instituições nacionais e estrangeiras que desenvolvam projetos em cooperação com o Programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica e que contribuirão para estender a fronteira de conhecimentos, ou seja, mostrar o estado da arte na sua área de estudos aos alunos da graduação em engenharia elétrica.

Com relação a mobilidade acadêmica (item 3.4 do PPC), os acadêmicos do Curso de Engenharia Elétrica têm assegurado o direito de cursar disciplinas em outros cursos do Campus ou em outro Campus da UTFPR e fazer a devida convalidação. Além das disciplinas obrigatórias, ele pode também cursar disciplinas optativas ou para enriquecimento curricular. A mobilidade externa é lançada por meio da possibilidade de convalidação de unidades curriculares cursadas em instituições parceiras no Brasil e no exterior.

Também são previstos no Regulamento da Organização Didático Pedagógico da UTFPR, as modalidades de avaliações de suficiência, quando o discente julga possuir conhecimento prévio sobre determinada competência, a ser adquirida nas disciplinas do curso (item 5.10.1 do PPC).

O período de matrícula nas disciplinas é fracionado em momentos diferentes, que vão desde o requerimento, o ajuste das turmas realizado pelo coordenador, o período de inclusão, e o período de matrícula intercampus. Tais práticas reforçam a ideia de maior articulação curricular durante a graduação, para que os discentes atinjam seu objetivo primordial, que é a colação de grau, de forma autônoma, com manutenção da qualidade de ensino.

A Estrutura do curso permite uma carga significativa de trabalho prático, tanto nas disciplinas conforme mencionado, quanto em atividades como Extensão Universitária, Estágio Curricular Obrigatório e Não Obrigatório, Iniciação Científica, atividades complementares, Trabalho de Conclusão de Curso. Quanto à essas atividades práticas em laboratório, algumas aulas estão centradas no professor para a demonstração do conteúdo por meio da atividade prática, mas mais de 80% dos professores que atuam nessas disciplinas afirmam que realizam atividades centradas nos alunos para a resolução de problemas. Nessas disciplinas, os conceitos trabalhados nas aulas teóricas são aplicados em laboratório por meio de experimentação e desenvolvimento de projetos individuais ou em equipe (item 6.1 do PPC)

Alguns desses projetos contemplam a interdisciplinaridade para a resolução de problemas, como no caso do projeto que engloba duas disciplinas: Teoria de Controle 2 e Microcontroladores (detalhes de avaliação e elegibilidade no item 6.a do PPC). Também as disciplinas Engineering Design Process e Industry 4.0, incluídas como optativas na matriz da Engenharia Elétrica propiciam a concretização da integração teoria e prática por serem disciplinas em que é propiciado ao aluno trabalhar com problemas reais das empresas, sendo inseridos na realidade do mercado de trabalho.

Outras disciplinas como Comunicação Linguística, em que a produção oral e escrita tem como eixo norteador pesquisas sobre temas da área da engenharia. Assim as questões textuais são aplicadas de forma interdisciplinar aos conteúdos de engenharia. Também na disciplina de Gestão da Qualidade, os alunos, em equipe, aplicam as ferramentas de qualidade para proposição de melhorias, como a adequação no estacionamento da UTFPR.

Em 2019, para o internacionalização do curso de Engenharia Elétrica, a coordenação incentivou a criação de disciplinas ministradas exclusivamente em inglês. Assim, o NDE e o colegiado do curso aprovaram as disciplinas Artificial Intelligence e Reconfigurable Logic Devices (item 6.4 do PPC)

A articulação entre teoria e prática também se concretiza nos projetos de extensão, sendo que muitos deles são interdisciplinares. Um exemplo disso, foi o projeto “Médicos de máquinas”, que envolveu 4 professores e 4 alunos da graduação e teve por objetivo atuar no enfrentamento da COVID-19 por meio da manutenção de respiradores hospitalares. Neste projeto houve a aplicação prática dos conhecimentos prévios de engenharia, processamento de sinais, engenharia biomédica, controle e automação e programação. Foram consertados cerca de 30 respiradores de hospitais do estado do Paraná neste projeto interdisciplinar.

Portanto, a estrutura curricular do curso de Engenharia Elétrica procura articular seus componentes curriculares garantindo um percurso de formação onde o aluno obtenha as competências necessárias para se tornar um profissional, incluindo neste percurso, a aplicação de metodologias que o desenvolvam de maneira autônoma mas também em equipe.

TOPO!

1.5. CONTEÚDOS CURRICULARES

Os conteúdos curriculares, item 5.3 do PPC, visam o desenvolvimento do perfil profissional do egresso descritos no item 4.6 do PPC. Os conteúdos trabalhados devem ter significado aos estudantes, possibilitando uma aprendizagem consistente e significativa. Entende-se que os conhecimentos técnicos não podem estar separados da formação geral e humanística. Os eixos norteadores destacados, são considerados prioritários e serão desenvolvidos durante toda a trajetória do curso, quais sejam, Meio ambiente, Ética e Cidadania, Relações Étnico-Raciais, Direitos Humanos, a construção de valores de solidariedade, inclusão, cooperação e respeito à Diversidade (item 5.2 do PPC).

A matriz curricular do contempla o desenvolvimento de competências profissionais, gerais e específicas, descritas nos artigos 3° e 4° das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia (RESOLUÇÃO Nº 2, DE 24 DE ABRIL DE 2019) e nos artigos 8ºe 9º da resolução CONFEA nº 218 de 29/06/1973. É composta de áreas onde são alocadas as unidades curriculares. Essas áreas estão agregadas em quatro grandes grupos, conforme item 5.1 do PPC:

  • Disciplinas básicas das áreas exatas;
  • Disciplinas profissionalizantes da área elétrica;
  • Economia e gestão; e
  • Ciências sociais, humanas e de cidadania.

O grupo das disciplinas básicas tem o papel de fornecer suporte ferramental teórico para as disciplinas profissionalizantes da área elétrica e de economia e gestão. Englobam as áreas Matemática, Física, Química e Informática.

A partir das disciplinas básicas são construídos os conteúdos e competências empregados no grupo das disciplinas profissionalizantes da área elétrica, responsáveis pela formação das competências técnicas mais específicas constantes no perfil do egresso.

A áreas das disciplinas profissionalizantes são:

  • Circuitos elétricos, magnéticos e eletrônicos,
  • Sistemas digitais,
  • Medidas elétricas, magnéticas e eletrônicas,
  • Materiais e equipamentos elétricos e eletrônicos,
  • Sistemas elétricos de potência,
  • Máquinas elétricas,
  • Eletrônica industrial,
  • Instalações elétricas prediais e industriais,
  • Automação e controle de processos e sistemas,
  • Telecomunicações,
  • Engenharia biomédica,
  • Educação em engenharia, e
  • Inteligência computacional .

O grupo das disciplinas de economia e gestão complementam as competências relacionadas à integração da técnica à gestão e ao empreendedorismo. Suas áreas são Economia e Gestão da Produção. Neste grupo são abordados os conteúdos pertinentes às políticas de educação ambiental ( por exemplo a disciplina Gestão Ambiental).

O grupo das disciplinas de ciências sociais, humanas e de cidadania oferece suporte às competências de conscientização e ação referentes ao papel do profissional/cidadão integrado à sociedade, seu comportamento ético e ações que visam o bem-estar pessoal e coletivo. As áreas que englobam os seus conteúdos são Ciências sociais, humanas e de cidadania e Síntese e integração de conhecimentos. Neste grupo são abordados conteúdos pertinentes à educação em direitos humanos (ex. disciplinas Direito Aplicado ao Trabalho, Relações Humanas) e de educação das relações étnico-raciais e o ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena (ex. disciplina História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena).

Esses grupos também trabalham outras competências implicitamente através da forma da condução das disciplinas, a saber:

  • Trabalho em grupo e relacionamento interpessoal;
  • Liderança;
  • Iniciativa;
  • Criatividade;
  • Resiliência;
  • Avaliação dos impactos tecnológicos, econômicos, sociais e ambientais.

A bibliografia para os conteúdos das disciplinas de cada grupo é constantemente atualizada, levando em conta, inclusive, bibliografias digitais.

Tendo em vista o decreto Lei n o 9.796/1999, que dispõe sobre a educação ambiental e institui a Política Nacional de Educação Ambiental, a UTFPR entende que a discussão da questão ambiental deva fazer parte da formação dos futuros profissionais, tendo em vista o impacto do uso de recursos naturais não renováveis, do uso de energia e da tecnologia, assim como da gestão empresarial, presentes nos modelos atuais de desenvolvimento e que ainda não contemplam as dimensões da sustentabilidade.

Em consonância com todos esses princípios, o curso de Engenharia Elétrica visa formar profissionais e cidadãos com competência na área elétrica visando atender necessidades regionais e nacionais do setor, sabendo que, no contexto de uma formação efetiva e consistente, exige-se além de conhecimento técnico especializado e de qualidade, formação cidadã, ética e com consciência ambiental (item 5 do PPC).

Embora a carga horária seja tradicionalmente vista em horas (60 minutos), a UTFPR possui seus horários dispostos em aulas de 50 minutos. A grande maioria das disciplinas oportuniza o desenvolvimento dos conteúdos técnicos através de trabalhos individuais e em grupo durante as aulas, com a participação ativa do docente na busca do desenvolvimento dessas competências em seu grupo discente. Assim, diferentes técnicas e metodologias são propostas e trabalhadas para o ensino-aprendizagem do conteúdo de maneira interdisciplinar através da avaliação por projetos. Projetos contemplam mais amplamente as competências, fortalecem a integração teoria-prática, despertam maior interesse do aluno, dissolvem as avaliações no tempo, que deixam de ser pontuais e passam a ser contínuas ao longo do período letivo e abrem caminho à possibilidade de soluções que podem ir além do escopo da disciplina. Além disso, permitem o desenvolvimento da interdisciplinaridade por meio da associação de conhecimentos de duas ou mais unidades curriculares dentro do mesmo projeto, e podem, inclusive, assumir caráter extensionista (item 5.1 do PPC), permitindo o contato com conhecimento recente e inovador.

As competências para implantar, supervisionar e controlar as soluções de Engenharia e - conhecer e aplicar com ética a legislação e os atos normativos no âmbito do exercício da profissão são trabalhadas em 73% das disciplinas ofertadas no curso, sendo que nem todas essas disciplinas são específicas da área de Engenharia Elétrica. As disciplinas de humanidades tem importante papel na leitura e discussão de textos normativos e na discussão de situações reais do contexto atual. Questões de ética, responsabilidade social e ambiental são temas de seminários das disciplinas de Comunicação Linguística e de Ética Profissão e Cidadania (item 6.2).

As demais competências das DCNS são também trabalhadas pelos docentes, mas nas disciplinas mais específicas das áreas. Na disciplina de Artificial Intelligence, a metodologia envolve o desenvolvimento e implementação de um projeto interdisciplinar, cujo tema é escolhido pelo aluno através de técnicas de brainstorming, e trabalhado em grupo. Dentre os temas usualmente abordados estão Biomédica, Engenharia de Controle, Astronomia, Saúde, Robótica e Inclusão. Neste último projeto, sobre inclusão, os alunos implementaram um jogo iterativo para deficientes visuais, e está sob processo de pedido de patente. Vale ressaltar que a validação do jogo foi realizada em uma associação para deficientes visuais, onde os alunos tiveram a oportunidade de vivenciar um pouco das dificuldades e anseios dos portadores deste tipo de necessidade especial (item 6.2).

Através de pesquisas realizadas com os egressos e junto a organismos da sociedade, tais como as Associações Comerciais e Industriais dos Municípios, o IBGE e uso de publicações especializadas como o anuário socio econômico dos Campos Gerais serão revistas periodicamente as competências e os conhecimentos que visem alcançar o perfil do engenheiro eletricista solicitado pelo mercado, com atenção particular ao local e regional (item 4.6).

TOPO!

1.6. METODOLOGIA

Um dos objetivos do curso é desenvolver no aluno a sua autonomia para que saiba atuar como profissional competente, capaz de tomar decisões após sua formação. Para a construção das competências profissionais, privilegiam-se metodologias de ensino centradas na participação do aluno no processo de aprendizagem, o que contribui para a formação do indivíduo crítico e reflexivo, como protagonista na construção de seu conhecimento, aliando teoria e prática nas atividades acadêmicas.

Algumas dessas metodologias empregadas no desenvolvimento do curso são apresentadas a seguir (item 5.10.1):

  1. Aulas expositivas/dialogadas: Representam a forma tradicional como os cursos têm sido desenvolvidos há décadas, onde o professor apresenta os assuntos através de meios tradicionais ou digitais, e que ainda guardam sua importância, mesmo que parcial, e podem alcançar bons resultados de aprendizagem, dependendo da natureza do conteúdo abordado.
  2. Seminários: Representam apresentações expositivas, individuais ou por equipes, de assuntos pesquisados e desenvolvidos pelos alunos, onde deve existir sempre a abertura a perguntas e ao diálogo, o que ajuda a enriquecer a assimilação dos conhecimentos.
  3. Estudos de caso: Representam o estudo e a análise de casos de sucesso (ou não) do emprego de ferramentas e técnicas em empresas, instituições, grupos de trabalho etc. O estudo de caso não costuma envolver desenvolvimento da técnica, mas a observação e relato de como ela é empregada.
  4. Projetos: Representam a aplicação dos conhecimentos e habilidades no desenvolvimento de ferramentas e técnicas, envolvendo criatividade, proatividade, trabalho em equipe, resiliência e liderança.
  5. Sala de aula invertida: Representa uma metodologia inovadora, onde o desenvolvimento do conhecimento parte do trabalho de resolução de problemas por parte do aluno, de forma proativa, e o repasse de conhecimentos por parte do professor ocorre apenas quando necessário.
  6. Gamificação: Representa uma metodologia inovadora onde a aprendizagem é orientada por jogos e desafios, que costuma trazer bons estímulos e atrair melhor a atenção do estudante para a resolução dos problemas.

Observa-se uma tendência crescente da migração do uso das metodologias mais tradicionais para metodologias mais modernas e inovadoras.

A metodologia de uso de projetos como forma de ensino e avaliação já é bastante presente no curso de Engenharia Elétrica, mais acentuadamente em unidades curriculares profissionalizantes e profissionalizantes específicas, onde a carga de trabalho prática em laboratório é mais intensa.

Essa metodologia também pode assumir caráter interdisciplinar, podendo um mesmo projeto envolver conhecimentos e habilidades de mais de uma disciplina, ampliando o horizonte de articulação de saberes e competências do curso, e também caráter extensionista, levando a aplicação do conhecimento da universidade para a comunidade externa.

Cabe ao docente a autonomia para uso dessas metodologias e ao coordenador e o NDE o acompanhamento de sua aplicação dentro do curso.

A UTFPR mantém um fórum permanente de apresentação de casos de emprego das metodologias de ensino, mais enfaticamente as mais modernas e inovadoras, com o objetivo de fomentar o seu emprego entre os docentes. Cita-se aqui o CONEXÃO UTFPR (https://www.youtube.com/user/canaldaUTFPR), um canal de disseminação de informação da UTFPR usando a infraestrutura do Youtube, que transmite debates e palestras de forma online, sempre com temas relevantes para a comunidade acadêmica.

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1.7. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO.

O estágio, como previsto na Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, é ato educativo escolar supervisionado, com objetivo principal de facilitar a inserção do aluno no mundo de trabalho e empregos, propiciando a adaptação social do estudante à futura atividade profissional. As experiências práticas oriundas dos estágios permitem que o discente se familiarize com os processos e equipamentos comuns aos ambientes profissionais. É imprescindível e complementar à formação acadêmica que o aluno vivencie ambientes não controlados e perceba as limitações e especificidades dos modelos teóricos estudados. O estágio proporciona amadurecimento e prepara o aluno para o enfrentamento das dificuldades da vida profissional.

O estágio do curso superior de bacharelado em Engenharia Elétrica, conforme descrito no item 5.6 do PPC, pode ser realizado de duas formas:

  1. Estágio obrigatório: componente curricular obrigatório, cuja integralização da carga horária é requisito para conclusão do curso.
  2. Estágio não obrigatório: atividade extracurricular desenvolvida opcionalmente, complementar à formação acadêmico-profissional , cuja carga horária é acrescida no currículo do aluno.

O processo de estágio da UTFPR aplicado aos cursos de bacharelado, cursos superiores de tecnologia e cursos de educação profissional técnica de nível médio é baseado na resolução conjunta 01/2020 do Conselho de Relações Empresariais e Comunitárias e o Conselho de Graduação e Educação Profissional da UTFPR.

Baseando-se nesta resolução, existem algumas regras que norteiam especificamente o desenvolvimento do estágio no curso de Engenharia Elétrica:

  1. A carga horária mínima do estágio obrigatório do Curso de Engenharia de Elétrica da UTFPR-PG é de 400 horas;
  2. O estágio obrigatório poderá ser realizado somente a partir do sétimo período;
  3. O estágio obrigatório pode ser realizado através de atividades equiparadas ou validação, nas modalidades descritas a seguir:
    1. Estágio em uma Unidade Concedente de Estágio (UCE) sediada no Brasil ou no exterior;
    2. Estágio em que a própria UTFPR é a UCE;
    3. Como bolsista ou aluno voluntário em programas ou projetos de pesquisa, extensão, inovação e desenvolvimento tecnológico, bem como em projetos em andamento no hotel tecnológico e/ou em outras atividades de pré-incubação da UTFPR e Programas de Educação Tutorial, realizadas a partir do 5° período do curso, cuja validação se dá através da finalização das atividades como bolsista ou voluntário em áreas correlatas, (com somatório das cargas horárias totalizando um mínimo de 400 horas comprovadas pelo orientador do programa/projeto, com exceção das atividades de extensão desenvolvidas para a integralização do curso;
    4. Atividade profissional correlata ao curso na condição de empregado, devidamente registrado, autônomo, produtor rural ou empresário, desde que atendam à área de formação profissional prevista neste PPC, durante o mínimo de 400h ou 6 (seis) meses, podendo ser validadas a partir do 5° período do curso;
  4. O estágio obrigatório poderá ser desenvolvido em mais de uma UCE, sendo 100h o tempo mínimo de atuação em cada UCE;
  5. O aluno que estiver realizando atividades em outra instituição em convênios de dupla diplomação, quando do seu retorno, poderá solicitar validação da atividade de estágio;
  6. Caso este esteja matriculado apenas em estágio obrigatório, será admitida a carga horária de 40 horas semanais, limitadas a 8 horas diárias;
  7. A avaliação do Estágio obrigatório é realizada pelo PRAE (Professor responsável pelas atividades de estágio) e pelo Professor Orientador, por meio do relatório final apresentado de forma escrita contendo as atividades desenvolvidas pelo aluno em qualquer das modalidades descritas no item c. O lançamento da nota no Sistema Acadêmico da UTFPR é realizado pelo PRAE, condicionado à entrega dos relatórios parciais (quando estágio em UCE) e documentos de validação (nas demais modalidades de validação descritas no ítem c). Os documentos necessários para a avaliação e validação destas modalidades estão descritos na resolução conjunta 01/2020 do Conselho de Relações Empresariais e Comunitárias e do Conselho de Graduação e Educação Profissional da UTFPR.

Atualmente, a UTFPR possui um cadastro com mais de 10.500 empresas e instituições conveniadas em seu sistema:

>>> Link Empresas aptas a estágio Ponta Grossa <<<

O objetivo é acrescentar mais 2.200 entidades concedentes de estágio/emprego ao longo da vigência do PDI atual (2018-2022), devidamente validadas pelas coordenações de curso. Este processo de qualificação da vaga de estágio busca assegurar a equivalência da atividade desenvolvida pelo estudante com a sua área de formação.

O departamento de estágios da UTFPR-PG tem convênio com as principais indústrias situadas na região dos Campos Gerais, nos seguintes ramos: alimentício (Perdigão, Sadia, Femsa, Heinekken, Coca-Cola, Frísia, Ambev), papeleiro (Klabin), madeireiro (Masisa), embalagens (Tetrapak, Metalgráfica Iguaçu), metalúrgico (Hubner, Águia, Scheffer), ferramentas (Makita), automobilístico (DAF), entre outras. Além destas, existe um grande número de empresas de menor porte que também são potenciais fornecedoras de vagas de estágio para os estudantes do curso de Engenharia Elétrica.

A viabilização do processo de estágio da UTFPR conta com apoio de diversos setores:

  • Diretoria de Relações Empresariais (DIREC): esta diretoria conjuntamente com o Departamento de Estágios e Cursos de Extensão (DEPEC) ou da Divisão de Estágios e Empregos (DIEEM). Compete a esta: divulgar os cursos ofertados pela UTFPR junto às organizações regionais; divulgar as vagas de estágio aos departamentos e alunos; celebrar instrumentos jurídicos para fins do estágio; fornecer ao estagiário os modelos documentais para efetivação do estágio; formalizar instrumento jurídico entre a UCE e o estagiário; entre outras.
  • Diretoria de Graduação e Educação Profissional (DIRGRAD): tem a função de aprovar ou não a indicação do PRAE pela coordenação do curso.
  • Diretoria de Planejamento e Administração (DIRPLAD): quando necessário, viabiliza o deslocamento do PRAE e Orientadores de Estágio à UCE. Providencia seguros de acidentes pessoais para o estagiário, quando a UCE não fizer.

A regularização dos procedimentos legais que visam o cumprimento dos direitos e deveres das partes envolvidas (universidade, aluno e empresa) durante execução das atividades de estágio é estabelecida pela resolução conjunta 01/2020 do Conselho de Relações Empresariais e Comunitárias e o Conselho de Graduação e Educação Profissional da UTFPR que é norteada pelos planos e projetos da instituição (PDI 2018-2022 e PPI ).

As informações ficam a disposição dos acadêmicos no: >>> LINK - ESTÁGIO CURRICULAR <<<

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1.8. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – RELAÇÃO COM A REDE DE ESCOLAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA.

Esse item não é aplicável.

1.9. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA.

Esse item não é aplicável.

1.10. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Por sua natureza e suas características, a educação profissional e tecnológica deve contemplar o desenvolvimento de competências gerais e específicas, incluindo fundamentos científicos e humanísticos necessários ao desempenho profissional e à atuação cidadã (Resolução COPGEP nº 27/2020, de 01 de julho de 2020). Desta maneira, o curso de graduação em Engenharia Elétrica da UTFPR-PG entende que a competência profissional não está limitada ao saber fazer, mas pressupõe que o egresso deverá exercer sua profissão:

  • com ética, responsabilidade social, ambiental e econômica;
  • com convivência participativa e solidária;
  • com iniciativa, qualidade, criatividade, pró-atividade, autonomia intelectual;
  • entre outros.

Assim, as Atividades Complementares são componentes curriculares obrigatórias para que o estudante tenha uma visão acadêmica e profissional mais abrangente e que garanta o perfil delineado para o egresso de Engenharia Elétrica da UTFPR-PG.

Segundo o art. 10 das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia (Resolução CNE/CES no 2, de 24 de abril de 2019) “as atividades complementares, sejam elas realizadas dentro ou fora do ambiente escolar, devem contribuir efetivamente para o desenvolvimento das competências previstas para o egresso”. Para formar um profissional com o perfil desejado, descrito no Perfil do Egresso na seção 4.6, o aluno do curso de Engenharia elétrica deve participar de Atividades Complementares que privilegiam a construção de comportamentos sociais, humanos, culturais e profissionais. Portanto, as Atividades Complementares são compostas por um conjunto de atividades extracurriculares, divididas em 3 grupos:

  1. Atividades de complementação de formação social, humana e cultural como atividades esportivas, cursos de língua estrangeira, participação em atividades artísticas e culturais;
  2. Atividades de cunho comunitário e interesse coletivo como participação efetiva em Diretórios e Centros Acadêmicos, Entidades de Classe, Conselhos e Colegiados internos à instituição, atividades beneficentes e voluntárias, entre outras;
  3. Atividades de iniciação científica, tecnológica e de formação profissional como cursos técnico-científicos da sua área de formação, monitorias de disciplinas, participação em palestras, simpósios, seminários e congressos técnico-científicos, publicação de artigos em revistas, participação em projetos de iniciação científica, entre diversas possibilidades.

O aluno deve desenvolver suas atividades complementares de maneira diversificada, com participações comprovadas nos três grupos e com distribuição proporcional de pontos conforme Resolução COEPP nº 61/2006 , de 01 de setembro de 2006, e Retificado pela Resolução COEPP nº 56/2007, de 22 de junho de 2007.

Na matriz curricular do curso de Engenharia Elétrica da UTFPR-PG são destinadas 180 horas às Atividades Complementares (Resolução nº 102/2017 COGEP). De acordo com o Regulamento das Atividades Complementares dos cursos de graduação da UTFPR, o Professor Responsável por Atividades Complementares (PRAC) é indicado pelo coordenador do curso. Entre as atribuições do PRAC estão pontuar e registrar as Atividades Complementares desenvolvidas pelo aluno, levando em consideração a documentação apresentada, bem como os procedimentos administrativos inerentes a essa atividade. Conforme a carga horária comprovada pelo aluno em uma determinada atividade de um grupo, é atribuída uma pontuação de acordo com a Tabela de Pontuação das Atividades Complementares, disponível em:

>>> LINK - ATIVIDADE COMPLEMENTAR <<<

Essa tabela é proposta pelo colegiado e aprovada pela coordenação de curso. As Atividades Complementares podem ser realizadas a partir do primeiro período do curso até o prazo máximo para conclusão do curso. O aluno pode integralizar:

  • no grupo 1 no mínimo 20 e no máximo 30 pontos;
  • no grupo 2, no mínimo 20 e no máximo 30 pontos; e
  • no grupo 3, no mínimo 30 e no máximo 40 pontos.

Será considerado aprovado o aluno que, na avaliação, obtiver pelo menos 70 pontos (Resolução no 61/06 COEPP, de 01 de setembro de 2006 e Retificado pela Resolução no 56/07 - COEPP, de 22 de junho de 2007).

A UTFPR-PG oferece inúmeras oportunidades para que o aluno de Engenharia Elétrica cumpra a carga-horária estipulada para cada um dos 3 grupos das Atividades Complementares, como exemplo:

  • No grupo 1: o acadêmico pode realizar atividades esportivas no Centro de Atividades Físicas (CAFIS), que dispõe de quadras poliesportivas, campos de futebol, academia de musculação e piscina, orientadas por professores de educação física. Pode participar também de agremiações estudantis como a Atlética XV Outubro, com aproximadamente 1500 integrantes, e atuam em projetos esportivos, culturais e sociais. Fazem parte da atlética a Bateria Carniceiros e a equipe de líderes de torcida (cheerlerders) Asas Negras que participam com destaque de vários eventos locais, regionais e nacionais. O Centro Acadêmico de Línguas Estrangeiras Modernas (CALEM) da UTFPR-PG oferta cursos de inglês e francês com um custo menor que o cobrado por escolas particulares.
  • No Grupo 2: o aluno pode participar do Diretório Central de Estudantes (DCE), do Centro Acadêmico do Curso de Engenharia Elétrica (CAEEL), como membro discente tanto do colegiado do curso de Engenharia Elétrica como do Conselho de Graduação e Educação Profissional (COGEP) da UTFPR, através da doação de sangue, de associações de bairros, de diferentes projetos de extensão coordenados pelos professores, como o projeto de Gerenciamento de Lixo Eletrônico.
  • No grupo 3: o aluno pode pontuar participando da Iniciação Científica e Tecnológica tanto com bolsa (CNPq, Fundação Araucária e da própria UTFPR) como voluntária, da organização e/ou participação nos eventos da Semana Acadêmica Integrada (SAI) que é realizada pelos alunos com apoio dos professores de todos os cursos, participação em visitas técnicas das disciplinas e das semanas acadêmicas. Pode participar da PROTUT, empresa júnior do curso da Engenharia Elétrica, das equipes de competições como a UTForce e-Racing, um projeto formado por alunos e professores dos cursos de Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica, Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção, Tecnologia em Automação Industrial, Engenharia Química e Análise e Desenvolvimento de Sistemas e que projeta e construir um veículo elétrico de alta performance do tipo Fórmula para competir na Fórmula SAE Brasil; a UTVANT cujo objetivo é criar um Quadricóptero - Drone para Competir na Campus Party Drone Racing, entre outros.

Assim, as Atividades complementares contribuem para a construção de comportamentos sociais, humanos, culturais e profissionais desejados para o egresso de Engenharia Elétrica. As Atividades Complementares possibilitam ao aluno o desenvolvimento de habilidades, conhecimentos, competências e atitudes do discente relacionando as atividades da formação social, humana e cultural, a de cunho comunitário e de interesse coletivo e atividades de iniciação científica, tecnológica e de formação profissional.

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1.11. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um componente curricular obrigatório (BRASIL, 2002). Trata-se de uma oportunidade que o aluno tem de aplicar os conhecimentos adquiridos durante o curso. O TCC possibilita ao aluno articular os conhecimentos multidisciplinares a fim de solucionar problemas pertinentes aos diversos aspectos da profissão. Esta atividade deve estimular o espírito empreendedor do estudante por intermédio de projetos que levam ao desenvolvimento de produtos tecnológicos e inovadores, deve estimular a construção do conhecimento coletivo e inter, multi e transdisciplinaridade. O TCC possibilita intensificar a extensão universitária por meio do estudo e resolução de problemas inerentes à sociedade.

A coordenação do curso deve indicar um professor responsável pelas atividades de TCC, que deverá organizar e operacionalizar todas as atividades de desenvolvimento e avaliação dos Trabalhos de Conclusão de Curso. O Professor responsável pelo TCC deverá em conjunto com o aluno definir o orientador do projeto. Este por sua vez, deverá orientar o aluno durante todo o desenvolvimento do trabalho, prezando pelo desenvolvimento de trabalhos inovadores e pelo cumprimento das normas de escrita, com respeito sempre aos direitos autorais dos trabalhos utilizados como referência. No final, o orientador deverá presidir a banca de avaliação da atividade.

O estudante do Curso de Engenharia Elétrica da UTFPR-PG, durante a elaboração do TCC, desenvolverá um trabalho com teor teórico-prático de formação profissional em Engenharia Elétrica coerente com o perfil do egresso. São considerações importantes sobre o TCC:

  • O trabalho poderá ser individual ou em equipe.
  • O TCC poderá ser desenvolvido a partir de trabalho prévio de iniciação científica (IC).

Se o orientador do trabalho não for integrante do grupo de professores do Departamento de Engenharia Elétrica da UTFPR-PG, o projeto deverá obrigatoriamente ter um coorientador integrante deste grupo. Esta exigência visa o cumprimento de regras e requisitos mínimos na tentativa de garantir o desenvolvimento de um trabalho pertinente aos objetivos de formação do aluno proposto pelo curso. Todas as informações ficam disponíveis aos acadêmicos em:

>>> LINK - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) <<<

 Se o trabalho for desenvolvido em instituição conveniada, o coordenador de TCC indicará um professor do departamento especialista na área de desenvolvimento do trabalho para avaliar a pertinência do trabalho executado pelo estudante.

A carga-horária do TCC do curso de Engenharia Elétrica da UTFPR-PG é de 120 horas (TCC-1[60 h] e TCC-2[60 h]).

Estrategicamente, os componentes curriculares Trabalho de Conclusão de Curso 1 (TCC-1) e Trabalho de Conclusão de Curso 2 (TCC-2) foram criados e acrescentados na grade curricular a fim de viabilizar o desenvolvimento do projeto de final de curso de maneira organizada e orientada. As etapas de execução do TCC podem ser descritas sequencial e resumidamente da seguinte maneira:

  1. Na disciplina de TCC-1 (7º período), o professor responsável auxiliará no desenvolvimento proposta de trabalho científico e/ou tecnológico em conformidade com os temas abrangidos pelo curso, interesse do aluno e disponibilidade de professores orientadores. Nesta ocasião serão determinadas as etapas de desenvolvimento do projeto. Os trabalhos já poderão ser iniciados ainda neste período. Para avaliação, o aluno deverá apresentar o projeto por escrito (conforme as normas da UTFPR) e oralmente, com aprovação obrigatória da proposta para que o estudante seja considerado aprovado na disciplina de TCC-1. O professor da disciplina avaliará dentre outros aspectos, a relevância do tema na área do curso, exequibilidade e cronograma de execução.
  2. Durante o 8º período, na disciplina de TCC-2, o aluno deverá desenvolver seu trabalho sob a orientação de um professor com experiência da área do projeto, redigir a monografia (dentro dos padrões de escrita acadêmica da UTFPR) e defendê-la publicamente mediante banca avaliadora composta por 3 professores, inclusive o orientador, em qualquer tempo durante o semestre letivo. Deverá ser entregue ao coordenador de TCC, em até três dias antes do término do semestre, conforme calendário acadêmico institucional, toda a documentação devidamente preenchida e assinada e a versão final do TCC aprovada pelo orientador e devidamente corrigida (quando determinado pela banca avaliadora).
  3. O orientador deverá acompanhar a entrega do trabalho final, com as correções sugeridas pela banca. Esta entrega será realizada via repositório digital institucional. Todo trabalho de conclusão de curso ficará disponível publicamente (com termo de autorização de publicação assinado pelo aluno) e poderá ser acessado facilmente por meio do sistema de busca integrada da UTFPR (BIBLIOTEC). O orientador ficará responsável pelo lançamento da frequência e nota no sistema acadêmico da UTFPR.

O TCC possibilita ao aluno, em torno do tema da pesquisa, aprimorar suas competências, aprofundar o estudo do problema a que se destina resolver e incrementar a sua produção bibliográfica e científica. Todas as atividades relacionadas ao desenvolvimento do TCC do curso de Engenharia Elétrica da UTFPR-PG atende à Resolução nº 18/2018 do COGEP (Conselho de Graduação e Educação Profissional) da UTFPR (UNIVERSIDADE, 2018) e às diretrizes departamentais (UNIVERSIDADE, 2019) criadas para nortear o desenvolvimento desta atividade com qualidade. Quaisquer problemas específicos com soluções não previstas nos regulamentos citados, deverão ser discutidos e solucionados pela Diretoria de Graduação e Educação Profissional (DIRGRAD) em consonância com a Coordenação do Curso.

 

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1.12. APOIO AO DISCENTE

A UTFPR possui Serviços e Programas de Apoio à Permanência ao Estudante que são desenvolvidas pelo Núcleo de Apoio ao Estudante (NUAPE) e atendem todos os cursos do campus. Estes Programas e Serviços estão diretamente voltados ao atendimento, orientação e acompanhamento do estudante, visando além de permanência, o seu êxito na instituição. Os serviços ofertados pelos NUAPEs são (conforme item 10.5 do PPC):

  • Apoio Psicológico como: Acolhimento, Avaliação da demanda, Auxílio na adaptação acadêmica, Atendimento a alunos com dificuldade de concentração/atenção, Orientação profissional, Atendimento/orientação a pais de alunos, no caso dos cursos técnicos de nível médio, Acompanhamento acadêmico de alunos em tratamento clínico/psiquiátrico.
  • Apoio Pedagógico: Acolhimento, Avaliação da demanda, Auxílio na adaptação acadêmica, Orientação de hábitos de estudos, Acompanhamento de rendimento acadêmico, Oficinas de estratégias de aprendizagem, Oficinas de Planejamento e Organização de Estudos.
  • Serviço Social: atendimento interventivo e propositivo frente às diferentes demandas e situações da vida e do contexto social do estudante.
  • Bolsas e Programas de Assistência Estudantil.
  • O Programa Auxílio Estudantil – PAE: atende prioritariamente discentes que comprovem renda familiar mensal per capita de até um salário mínimo e meio nacional, vigente à época do processo de seleção. O PAE-UTFPR distribui os seguintes benefícios: auxílio-alimentação, auxílio-moradia e auxílio-básico, de acordo com edital anual específico.
  • O Programa Bolsa Permanência: é gerido nacionalmente pelo MEC e prevê a concessão de um auxílio-financeiro aos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica com o objetivo de evitar a evasão acadêmica.
  • Nutrição: coordenado pelo órgão de assistência estudantil da Reitoria da UTFPR, tem como objetivo preventivo por meio de medidas de intervenção dietoterápica: orientar e prescrever protocolos de cuidado nutricional aos indivíduos que estejam em tratamento médico e orientar dietas para o melhor desempenho acadêmico das(os) estudantes.
  • Apoio à participação em evento: oferece apoio aos estudantes de graduação e educação profissional técnica de nível médio da UTFPR para participação em eventos técnico-científicos, culturais e esportivos de âmbito nacional e internacional. Alguns alunos do curso de engenharia elétrica foram apresentar trabalhos em congressos nacionais e internacionais utilizando este recurso.
  • O Protagonismo Estudantil: constitui-se como um tipo de ação de intervenção no contexto social para responder a problemas reais nos quais o estudante pode atuar como o ator principal. Assim, esta ação financia projetos propostos pelos estudantes da UTFPR por meio de edital anual especifico.
  • A Qualidade de Vida: esta ação proporciona bolsas aos projetos propostos pelas áreas estudantis voltados à melhoria da qualidade de vida em cada câmpus da UTFPR, por meio de edital anual.
  • Inclusão Digital na UTFPR: lançado em 2020, a UTFPR lançou o programa para que estudantes, que estivessem sem acesso a equipamentos ou à internet, pudessem participar das atividades na modalidade de ensino remoto. Para isso, foram criados dois tipos de bolsa: (1) a contratação de pacote de dados mensais; e (2) a aquisição de notebooks para devolução à Universidade após uso.

>>> Link - Seleção de auxílio estudantil <<<

>>> Link - Serviços ofertados pelos NUAPEs <<<

>>> Link - Instagram NUAPE - PG <<<

Também visando a qualidade de vida a permanência, qualidade de vida e apoio aos estudantes, docentes e técnicos administrativos existe o Centro de Atividades Físicas (CAFIS) atuando com diversos projetos:

Projeto UTFPR em Ação: Projeto voltado à comunidade interna da UTFPR, especialmente ao corpo docente, discente e administrativo, sendo ofertada a prática de atividades físicas visando melhoria na qualidade de vida, lazer e socialização dos participantes. As horas efetivadas pelo corpo discente no projeto, são computadas para atividades complementares.

Ginástica Laboral: Projeto voltado aos professores, técnico administrativos e terceirizados. Consiste em atividades para prevenção de doenças ocupacionais melhorando a capacidade laboral dos participantes.

Treinamentos: São oferecidos treinamentos para equipes de alunos da UTFPR visando a participação em jogos de diversas modalidades esportivas como: natação, tênis de mesa, futebol, futsal, xadrez, basquetebol, voleibol, handebol, atletismo.

O campus também conta com as Atléticas, o Diretório Central de Estudantes (DCE), e os Centros Acadêmicos. O curso de Engenharia Elétrica possui o Centro Acadêmico (CAEEL) que auxilia a coordenação e o colegiado na articulação com os alunos do curso, no processo de divulgação de informações e avaliação contínua. Também destaca-se o projeto de extensão Coletivo Marie Curie que visa promover discussões sobre gênero, identidade e sexualidade para dentro da UTFPR Ponta Grossa , bem como, articular ações em defesa das mulheres e da população LGBT+ dentro e fora da universidade. Além disso, o campus também conta com a Comissão da Consciência Negra , que promove eventos, palestras e discussões temáticas sobre Consciência Negra. (item 8.2 do PPC)

Com relação a mobilidade estudantil (item 3.4 do PPC), a UTFPR mantém acordos de cooperação acadêmica para fins de mobilidade nacional com as Instituições Federais de Ensino Superior signatárias do acordo Andifes, e com as Instituições de Ensino Superior do Estado do Paraná, signatárias de acordo firmado por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI) do estado.

A fim de propiciar aos alunos do curso de Elétrica a Mobilidade Estudantil Internacional (MEI), a instituição realiza dois (2) editais por ano para que os alunos interessados possam se inscrever e ficarem afastados por um período da Instituição para estudo em instituições estrangeiras conveniadas com a UTFPR. A Universidade conta com o Escritório de Relações Internacionais (International Affairs Office) para auxiliar no estabelecimento de parcerias com universidades estrangeiras. O requisito necessário para a Mobilidade Estudantil Internacional é que o aluno esteja regularmente matriculado, possua coeficiente igual ou superior a 0,6500 e possua proficiência na língua do país de destino.

O aluno também pode realizar estágio não obrigatório remunerado, sendo uma atividade extracurricular desenvolvida opcionalmente, complementar à formação acadêmico-profissional , cuja carga horária é acrescida no currículo do aluno. As horas de estágio não obrigatório contabilizam como Atividades Complementares, e a formalização do estágio segue os mesmos procedimentos descritos no item 5.4 do PPC, onde o PRAE (Professor responsável pelas atividades de estágio) designa também, um Professor Orientador e auxilia o alunos nos procedimentos corretos, que também estão disponíveis na página do curso.

O Programa de Monitoria da UTFPR (item 10.5.1 do PPC) tem como finalidade a melhoria do processo ensino-aprendizagem, constituindo-se em atividade optativa para os estudantes dentro dos cursos de graduação da UTFPR, podendo, quando da sua conclusão, ser pontuado como Atividade Complementar. Cabe ao monitor auxiliar os docentes em tarefas didáticas, compatíveis com o seu grau de conhecimento relacionado, entre outras tarefas. Os editais de monitoria são lançados todo semestre, com número limitado de bolsas, podendo também receber inscrições de alunos voluntários (não bolsistas). A seleção cabe ao professor da disciplina requisitante. No semestre 2022/1 existem monitorias de disciplinas básicas com bolsas e, também, monitorias específicas para as disciplinas do Curso de Engenharia Elétrica, também com bolsa, como: Análise de Circuitos 1. Análise de Circuitos 2, Eletrônica 1 e Eletrônica 2, Eletrônica Digital 1 e Eletrônica Digital 2, Teoria de Controle I e Teoria de Controle II.

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1.13. GESTÃO DO CURSO E OS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO INTERNA E EXTERNA.

A avaliação institucional é um processo planejado e normatizado na UTFPR. A partir dos indicadores obtidos pelas avaliações, a gestão do curso define encaminhamentos para orientar a melhoria contínua da qualidade, eficiência, eficácia e publicidade, entendidas como princípios que agregam valor às atividades desenvolvidas pela Instituição. (PDI, 2018-2022)

O processo de avaliação institucional é composto por diversos instrumentos, tanto externos quanto internos, cujo acompanhamento, análise e feedback são realizados pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) (item 8 do PPC).

A CPA da UTFPR tem por finalidade o planejamento, o desenvolvimento, a coordenação e a supervisão da política de avaliação institucional (item 8.1 do PPC). Os diversos resultados obtidos nos instrumentos de avaliação interna da UTFPR são compilados e analisados pela CPA, resultando no relatório anual de autoavaliação da UTFPR elaborado com base nos critérios estabelecidos pelo Sistema Nacional de Educação Superior (SINAES). Neste relatório são compilados dados referentes aos cursos oferecidos nos treze campus da UTFPR, fornecendo subsídios importantes para a definição de políticas institucionais visando à melhoria dos cursos de graduação.

>>> LINK para informações gerais da CPA <<<

Política institucional de avaliação (interna) - item 8.2 do PPC

A UTFPR dispõe de procedimentos internos que visam à avaliação da aprendizagem dos seus alunos, da atividade dos docentes e técnico-administrativos, das chefias e dos setores que compõem a instituição.

A avaliação do desempenho acadêmico dos alunos está pautada nos critérios estabelecidos no Regulamento da Organização Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação da UTFPR, conforme Resolução nº 81/2019 - COGEP, de 26 de julho de 2019. Cada unidade curricular deve prever no mínimo 2 (duas) avaliações, cujas modalidades e critérios são definidos pelo docente responsável. Será considerado aprovado o aluno que atender a pelo menos um dos seguintes critérios:

  1. frequência/participação igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) das aulas presenciais dadas e Nota Final igual ou superior a 6,0 (seis);
  2. frequência/participação igual ou superior a 50% (cinquenta por cento) das aulas presenciais dadas e Nota Final igual ou superior a 8,0 (oito).

Também está prevista no Regulamento da Organização Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação da UTFPR a aplicação de Exame de Suficiência para estudantes que julgarem possuir conhecimentos em determinadas disciplinas da grade curricular, excetuando-se o estágio curricular obrigatório, o trabalho de conclusão de curso, as atividades complementares e as atividades de extensão. Neste caso, o critério para a aprovação é a obtenção de nota igual ou superior a 6,0 (seis) em uma avaliação elaborada por uma banca examinadora designada pela coordenação do curso.

Outro instrumento de grande valia para o aprimoramento das atividades letivas é a avaliação do docente pelo discente, realizada com periodicidade semestral. Nessa avaliação os alunos atribuem notas aos docentes nos quesitos Avaliação, Conteúdo, Didática, Planejamento e Relacionamento. Os estudantes também podem emitir um parecer sobre o desempenho dos professores, indicando pontos positivos e negativos e até mesmo sugerir melhorias para o aprimoramento da unidade curricular. A partir do resultado desta avaliação o docente pode ajustar sua abordagem com a finalidade de tornar a disciplina mais atrativa e maximizar o aproveitamento dos alunos. Logo, a auto-avaliação do curso pode feita pelo NDE e pelo Colegiado , incluindo dentre os vários critérios, este resultado da avaliação docente pelo discente.

O corpo docente do curso também tem seu desempenho avaliado por sua chefia imediata com periodicidade anual. Neste processo, os professores são avaliados nos quesitos Formação/Atualização Continuada, Funcional Pedagógico e Produção Institucional. Durante esta avaliação, o docente planeja com sua chefia imediata as atividades a serem desenvolvidas no decorrer do ano subsequente. Este planejamento é estratégico para que as metas definidas pelo Departamento ao qual o curso pertence sejam atingidas, impactando diretamente na qualidade do curso, uma vez que os professores se mantêm em constante atualização e realizam atividades em prol do aperfeiçoamento das condições relacionadas com a prática do ensino.

A UTFPR promove anualmente uma pesquisa de clima organizacional, onde se avalia a satisfação do público interno com relação às atividades, políticas e práticas de gestão adotadas no âmbito da instituição. Os dados coletados nesta pesquisa auxiliam na definição de políticas de gestão, no planejamento e na tomada de decisão, visando prover melhorias no ambiente interno de trabalho, corrigir falhas e propor mudanças indicadas como necessárias pelos usuários.

Através do Núcleo de Acompanhamento Psicopedagógico e Assistência Estudantil (NUAPE), os estudantes do curso recebem assistência com profissionais de diversas áreas, tais como psicologia, pedagogia, assistência social, enfermagem e odontologia. Este setor busca estabelecer estratégias e procedimentos para acolhimento, apoio e orientação individual e/ou em grupos, desenvolvendo e executando projetos e programas que contribuam para o acesso, a permanência e a conclusão do curso, com foco na formação cidadã e na emancipação dos estudantes. O NUAPE mantém-se em contato direto com o colegiado do curso através da troca constante de informações com o coordenador, indicando ações que visem dar o suporte adequado para estudantes com necessidades específicas.

Também visando a qualidade de vida a permanência, qualidade de vida e apoio aos estudantes, docentes e técnicos administrativos existe o Centro de Atividades Físicas (CAFIS), as Atléticas, o Diretório Central de Estudantes (DCE), e os Centros Acadêmicos.

Assim, todos os instrumentos avaliativos da UTFPR e do DAELE contribuem para a avaliação constante do Projeto do Curso de Elétrica a fim de realizar melhorias ou adequações necessárias.

Avaliação externa (item 8.3 do PPC)

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), vinculado ao MEC, realiza a avaliação institucional externa de cursos e o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE). A análise criteriosa dos resultados dessas avaliações possibilita que sejam desenvolvidas ações para melhorar a qualidade do curso.

Ao Núcleo Docente Estruturante (NDE) cabe propor os ajustes no curso a partir dos resultados obtidos na autoavaliação e na avaliação externa (Resolução nº 009/12-COGEP2). Assim o NDE, em 2019, com base nos resultados alcançados pelo curso de Engenharia Eletrônica em avaliações anteriores do ENADE, realizou diversas ações a fim de corrigir falhas e suprir carências identificadas nos relatórios detalhados emitidos pelo INEP. Dentre essas ações destacam-se: identificação das questões em que o desempenho dos alunos foi abaixo do esperado em comparação com a média das outras IES e apresentação dos resultados ao corpo docente; conscientização do corpo discente da importância do ENADE para o curso; solicitação junto à chefia do departamento para destinação de verba visando à melhoria dos ambientes físicos, em especial os laboratórios de ensino; e divulgação das ações e projetos realizados por docentes aos estudantes do curso. Com essas ações o curso de Engenharia Elétrica da UTFPR-PG a obteve o conceito 4 em sua primeira avaliação pelo ENADE em 2019. O Conceito Preliminar de Curso (CPC) é um indicador de qualidade do MEC que avalia os cursos de graduação. Seu cálculo e sua divulgação ocorrem no ano seguinte ao da realização do ENADE, com base na avaliação de desempenho dos estudantes, no valor agregado pelo processo formativo, ao corpo docente, infraestrutura e recursos didático-pedagógicos. Em 2020, o curso de Engenharia Elétrica da UTFPR-PG obteve CPC 5, a nota máxima.

Posterior a visita do Enade elaborou-se um relatório interno de análise:

>>> LINK relatório interno em relação a avaliação do ENADE <<<

Em 2019, elaborou-se um relatório sobre a situação dos egressos:

>>> LINK Relatório dos Egressos - Realizado em 2019 <<<

TOPO!

1.14. ATIVIDADES DE TUTORIA

Esse item não é aplicável pois o curso é ofertado na modalidade presencial.

1.15. CONHECIMENTOS, HABILIDADES E ATITUDES NECESSÁRIAS ÀS ATIVIDADES DE TUTORIA.

Esse item não é aplicável pois o curso é ofertado na modalidade presencial.

1.16. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC) NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM.

Atualmente a UTFPR conta com vários recursos de Tecnologia da Informação e Comunicação que são utilizados por toda a comunidade institucional conforme a atividade a ser desenvolvida.

As TICs mais utilizadas pela comunidade acadêmica do curso de Engenharia Elétrica, no processo de ensino e aprendizagem são:

  • Google Meet. Youtube, Zoom, RNP para webconferência;
  • Google Classroom. Moodle, COTED (Coordenação de Tecnologia na Educação), para ambiente virtual de aprendizagem;
  • E-mail, Facebook, Instagram, WhatsApp, Telegram, para meios de comunicação;
  • Sistemas Corporativos Integrados, SEI ,para sistema de apoio;
  • E-books, Biblioteca Virtual, Periódicos CAPES, Portal de Informação, para ambiente virtual de busca integrada.

Estes recursos estão ilustrados e exemplificados no item 10.2 do PPC.

Detalhando um pouco mais os recursos de TICs, a UTFPR tem agregado recursos tecnológicos ao desenvolvimento de seus processos internos. O “Sistemas Corporativos Integrados da UTFPR”, reúne uma série de sistemas de gestão internos que centralizam informações e agilizam os processos. O módulo “Acadêmico” compreende funcionalidades tais como lançamentos dos Diários de Classe, verificação de conjuntos de disciplinas, relatórios de matrícula, e muitas outras.

O SEI (Sistema Eletrônico de Informações), implantado na UTFPR em julho de 2017 (ALMEIDA, 2019), é um sistema de gestão da tramitação de processos dotado de autenticação dos documentos através de assinatura eletrônica. Isso torna possível a criação de processos contendo documentos, atas, relatórios, ofícios, certificados etc, e fazer o seu encaminhamento para outros setores e destinatários. O usuário pode assinar os documentos dentro do próprio sistema usando sua assinatura digital.

>>> Link para o SEI <<<

Com o advento da pandemia da COVID-19, a UTFPR viu a necessidade de contratar serviços de apoio ao ensino remoto, alguns gratuitos e outros pagos. Neste rol de serviços constam sistema de vídeo-chamadas, captura de tela e criação de vídeos, quadros de anotações, formulários eletrônicos, armazenamento em nuvem, gestor de sala de aula, dentre outros.

O Google Workspace, contratado pela UTFPR em 2020, é um ecossistema de aplicações em nuvem bastante completo, atendendo a maior parte das necessidades do ensino remoto.

Além da biblioteca física, existe um serviço de biblioteca virtual, denominado Busca integrada BIBLIOTEC, com acesso ao acervo bibliográfico físico de todo o sistema de bibliotecas da UTFPR, ao catálogo de livros eletrônicos da EBSCO e aos repositórios institucionais. Os repositórios institucionais são bases de dados que armazenam todas as produções bibliográficas geradas no âmbito da UTFPR, tais como TCCs, Monografias, Dissertações e Teses, bem como materiais usados para fins didáticos, como livros, apostilas e vídeos instrucionais.

O Moodle é uma excelente ferramenta de gestão de sala de aula, onde é possível disponibilizar conteúdos das aulas, receber os trabalhos dos alunos em formato digital, realizar provas e fazer as avaliações.

>>> Link - Acesso moodle institucional da UTFPR <<<

"Em 2021, pelo Edital 38/2020 - PROGRAD (RETIFICADO EM 29/01/2021) -

http://www.utfpr.edu.br/editais/graduacao-e-educacao-profissional/reitoria/38-2020-prograd,

a UTFPR institui o Edital 37/2020 - PROGRAD - SELEÇÃO DE ESTUDANTES BOLSISTAS E VOLUNTÁRIOS PARA O APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS EDUCACIONAIS ABERTOS NA GRADUAÇÃO DA UTFPR, que  tem por objetivo selecionar estudantes regularmente matriculados nos cursos de graduação da UTFPR, para atuarem como apoio no desenvolvimento dos Recursos Educacionais Abertos (REA) descritos neste edital de fomento ao ensino. Os projetos foram selecionados pelas Câmaras Técnicas vinculadas ao Conselho de Graduação e Educação Profissional (COGEP) da UTFPR, mediante divulgação e discussão com diferentes instâncias atuantes nos cursos de Graduação da UTFPR.

No âmbito do curso vários professores tiveram seus projetos contemplados;

Profª. : Cristhiane Gonçalves

Profª. : Fernanda Cristina Côrrea

Prof. : Josmar Ivanqui

Profª. : Marcella Scoczynski Ribeiro Martins 

Prof. : Murilo Leme

Prof. : Maurício Santos Kaster

Prof.  Sérgio Okida

Profª. : Virgínia Varotto Baroncini

Projetos:

Desenvolvimento de ferramenta baseada em software livre para auxílio do ensino remoto em sistemas de controle

DESENVOLVIMENTO DE FERRAMENTA ONLINE PARA AUXÍLIO DO ENSINO REMOTO EM SINAIS E SISTEMAS

Material online para apoio no ensino remoto de Visão Computacional com Aprendizado de Máquina.

Apoio ao ensino remoto das disciplinas de eletrônica digital e circuitos lógicos"

>>> Link documentação Declarações pertinentes ao projeto <<<

 TOPO!

1.17. AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM (AVA).

O curso de Engenharia Elétrica campus Ponta Grossa é na modalidade presencial, no entanto, os(as) professores utilizam as ferramentas do ambiente virtual de aprendizagem - AVA, conforme descrito no item 10.3 do PPC, como complementação às aulas presenciais. Isto tornou-se possível com a disponibilização das TICs a nível institucional ao longo de vários anos.

Os(as) professores(as) definem quais TICs serão utilizadas nas disciplinas que ministram e se usará alguma ferramenta do AVA como suporte adicional de ensino. Os recursos mais utilizados dos AVAs são a plataforma Moodle (institucional) e o Google sala de aula (convênio). Dentro dos AVAs tem-se a possibilidade de realização de fóruns, chats, caixa de mensagens, compartilhamento e troca de documentos, acesso a bases de dados, dentre outros recursos.

As Bibliotecas da UTFPR possuem acervo físico de acordo com os cursos ministrados em cada campus e um acervo virtual comum a toda instituição, acessível a partir da plataforma BIBLIOTEC. Destaca-se que há títulos em comum em ambos os acervos.

TOPO!

1.18. MATERIAL DIDÁTICO.

Esse item não é aplicável pois o curso é ofertado na modalidade presencial.

1.19. PROCEDIMENTOS DE ACOMPANHAMENTO E DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM.

Segundo o PDI 2018-2022, a avaliação discente será desenvolvida conforme prevista no Regulamento da Organização Didático-Pedagógica (RODP) dos Cursos de Graduação da UTFPR, Resolução nº 81/2019 do COGEP. Nessa avaliação, o rendimento será desenvolvido por meio da avaliação do desempenho acadêmico e da frequência, conforme relatado no item 5.8.3 do PPC.

Pelo RODP, cada unidade curricular deve prever no mínimo 2 (duas) avaliações, cujas modalidades e critérios são definidos pelo docente no planejamento das aulas. A divulgação da nota de cada avaliação deve ser efetuada com antecedência mínima de 5 (cinco) dias corridos da data da próxima avaliação e a nota final deve ser divulgada até a data limite prevista em Calendário Acadêmico. O estudante tem direito de acesso à sua avaliação após a correção e aos critérios adotados para a correção. Também é assegurado ao estudante o direito à revisão das avaliações escritas, ou registradas eletronicamente, por meio de requerimento protocolado junto ao Departamento de Registros Acadêmicos (DERAC) em 5 (cinco) dias úteis após a divulgação do resultado da respectiva avaliação. A revisão da avaliação será efetuada por banca designada pela coordenação do curso, ouvida a chefia do departamento acadêmico, quando necessário, e composta por três professores, excetuando-se o(s) professor(es) da unidade curricular da turma cuja avaliação está sendo revisada. Para realizar a análise e emitir parecer, serão disponibilizados para a banca a avaliação realizada pelo estudante e os critérios de avaliação utilizados pelo professor da unidade curricular, bem como o gabarito.

O estudante que perder alguma avaliação presencial, por motivo de doença ou força maior, pode requerer segunda chamada. Após a análise desse requerimento e dos comprovantes, a coordenação de engenharia elétrica emitirá parecer favorável, ou não, à realização da segunda chamada.

O professor deve possibilitar a reavaliação ao longo e/ou ao final do semestre letivo a todos os estudantes matriculados na unidade curricular, oportunizando ao estudante alcançar nota final para aprovação. O acesso à avaliação corrigida e a possibilidade de realizar reavaliação têm natureza formativa, pois permitem, também, que o aluno melhore a aprendizagem.

Será considerado aprovado o aluno que atender a pelo menos um dos seguintes critérios:

  • Frequência/participação igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) das aulas presenciais dadas e Nota Final igual ou superior a 6,0 (seis);
  • Frequência/participação igual ou superior a 50% (cinquenta por cento) das aulas presenciais dadas e Nota Final igual ou superior a 8,0 (oito).

Também está previsto no Regulamento da Organização Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação da UTFPR que o estudante pode requerer, uma única vez por unidade curricular, o exame de suficiência de conhecimentos da unidade curricular, desde que não tenha sido já reprovado por frequência na respectiva unidade. O exame de suficiência não se aplica ao Estágio Curricular obrigatório, ao Trabalho de Conclusão de Curso e às Atividades Complementares. Neste caso, o critério para a aprovação é a obtenção de nota igual ou superior a 6,0 (seis) em uma avaliação elaborada por uma banca examinadora designada pela coordenação do curso. A nota obtida será registrada no histórico escolar do estudante e entrará no cálculo dos Coeficientes de Rendimentos.

Com base nos pressupostos teóricos atuais, os processos avaliativos devem ser desenvolvidos: (PDI 2018-2022)

  • a partir das emergentes formas de ensinar e de aprender;
  • para reorientar a prática docente;
  • para conscientizar os educandos sobre a condução de seu percurso de aprendizagem;
  • para constituir propostas teóricas, metodológicas e instrumentais de avaliação diagnóstica, contínua e formativa que considere a realidade educacional, demonstrando coerência e compromisso com o processo de aprendizagem e com o processo/instrumento de acompanhamento, mediação, diálogo e intervenção mútua entre ensino-aprendizagem; e
  • para reconstruir os instrumentos de avaliação, a fim de que os alunos sejam acompanhados e estimulados constantemente, em função dos conhecimentos que tenham sido capazes de absorver.

Na semana de planejamento, que antecede o início de cada semestre, o docente elabora os procedimentos de avaliação de acordo com as especificidades de cada disciplina e de modo que possam ser desenvolvidos atendendo os pressupostos teóricos descritos no PDI 2018-2022. Os procedimentos avaliativos, junto com o conteúdo previsto para cada dia e os procedimentos de ensino para as aulas teóricas e práticas, são registrados no plano de aulas do sistema acadêmico e disponibilizados aos alunos. No procedimento de avaliação o docente informa a quantidade, os tipos e formas, a data e peso de cada uma das atividades avaliativas previstas para o semestre.

As avaliações visam que o aluno adquira as competências e habilidades descritas no perfil do egresso e, assim, podem ser individuais ou coletivas, teóricas ou práticas. O docente pode adotar nas disciplinas formas diversificadas de avaliação como: questões objetivas e discursivas com ou sem consulta ao material; listas de exercícios; resenhas críticas, resumos e sínteses; projetos de ensino, pesquisa e extensão; artigos e textos acadêmicos, técnicos e científicos; relatórios sobre aulas práticas e experimentais e sobre as observações e ações realizadas pelos alunos em visitas técnicas e as produções e comunicações orais, tais como os seminários elaborados e apresentados pelos estudantes. As atividades coletivas, realizadas por dois ou mais alunos permitem avaliar além do conteúdo em si, a colaboração entre eles e o desenvolvimento de competências profissionais que dificilmente se aprendem em aulas e avaliações estritamente teóricas. Essas formas avaliativas, de acordo com suas naturezas, fazem com que estudantes analisem, avaliem, conceituem, interpretem, organizem, elaborem, sintetizem, apliquem, demonstrem, expliquem e argumentem com clareza as ideias sobre os conteúdos estudados.

Conforme a Lei 13.146, 6 de julho de 2015 (BRASIL, 2015), que institui a Lei Brasileira de Inclusão da pessoa com deficiência, serão realizadas, com apoio e orientação do NUAPE, avaliações diferenciadas para pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação com adoção de medidas como: atendimento preferencial à pessoa com deficiência nas dependências das Instituições de Ensino Superior (IES) e nos serviços; disponibilização de provas em formatos acessíveis para atendimento às necessidades específicas do candidato com deficiência; disponibilização de recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva adequados, previamente solicitados e escolhidos pelo candidato com deficiência; dilação de tempo, conforme demanda apresentada pelo candidato com deficiência, mediante prévia solicitação e comprovação da necessidade; adoção de critérios de avaliação das provas escritas, discursivas ou de redação que considerem a singularidade linguística da pessoa com deficiência, no domínio da modalidade escrita da língua portuguesa; tradução completa e de suas retificações em Libras.

TOPO!

1.20. NÚMERO DE VAGAS.

Em 07/11/2017, por meio da resolução n° 083/2017, o Conselho de Graduação e Educação Profissional (COGEP) da UTFPR aprovou a abertura do Curso de Engenharia Elétrica do campus Ponta Grossa sendo criada para a administração do curso a Coordenação de Engenharia Elétrica (COELT).

Para abertura do curso o COGEP avalia aspectos pedagógicos, a demanda e a infraestrutura existente no campus.

O curso de Engenharia Elétrica teve o primeiro ingresso de alunos no primeiro semestre de 2018 com 44 vagas semestrais, e mantém as 44 vagas semestrais desde a abertura do curso.

Periodicamente a coordenação do curso avalia, juntamente com os conselhos departamentais, a evolução do preenchimento das vagas e a compatibilidade com os recursos docentes e de infraestrutura. Exemplo disso aconteceu em 2020 e 2021, pois, devido à problemas acarretados pela Pandemia COVID-19 foi ofertada, neste período, a manutenção de vínculo aos estudantes. Assim sendo, no primeiro semestre de 2022, a coordenação, com aprovação do colegiado, diminuiu para 30 o número de vagas com o ingresso via SiSU, uma vez que haveriam alunos de semestres anteriores que ainda não tinham ingressado no 1o. período efetivamente.

TOPO!

1.21. INTEGRAÇÃO COM AS REDES PÚBLICAS DE ENSINO.

Esse item não é aplicável pois o curso é ofertado na modalidade presencial.

1.22. INTEGRAÇÃO DO CURSO COM O SISTEMA LOCAL E REGIONAL DE SAÚDE (SUS).

Esse item não é aplicável pois o curso é ofertado na modalidade presencial.

1.23. ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO PARA ÁREAS DA SAÚDE.

Esse item não é aplicável pois o curso é ofertado na modalidade presencial.

1.24. ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO PARA LICENCIATURAS.

Esse item não é aplicável pois o curso é ofertado na modalidade presencial.

TOPO!

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