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Dimensão 01 - Organização Didático-Pedagógico

Dimensão 01 - Organização Didático-Pedagógico

Publicado 2/25/2023, 3:38:18 PM, última modificação 8/1/2023, 10:27:03 AM
Acesso a indicadores específicos do PPC - 24 itens.

Dimensão 1

Acesso a indicadores específicos do PPC

Indicador 1.1. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

Indicador 1.2. OBJETIVOS DO CURSO

Indicador 1.3. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

Indicador 1.4. ESTRUTURA CURRICULAR

Indicador 1.5. CONTEÚDOS CURRICULARES

Indicador 1.6. METODOLOGIA

Indicador 1.7. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

*Indicador 1.8. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – RELAÇÃO COM A REDE DE ESCOLAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

*Indicador 1.9. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA

Indicador 1.10. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Indicador 1.11. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Indicador 1.12. APOIO AO DISCENTE

Indicador 1.13. GESTÃO DO CURSO E OS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO INTERNA E EXTERNA

*Indicador 1.14. ATIVIDADES DE TUTORIA

*Indicador 1.15. CONHECIMENTOS, HABILIDADES E ATITUDES NECESSÁRIAS ÀS ATIVIDADES DE TUTORIA

Indicador 1.16. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC) NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

Indicador 1.17. AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM (AVA)

*Indicador 1.18. MATERIAL DIDÁTICO

Indicador 1.19. PROCEDIMENTOS DE ACOMPANHAMENTO E DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Indicador 1.20. NÚMERO DE VAGAS.

*Indicador 1.21. INTEGRAÇÃO COM AS REDES PÚBLICAS DE ENSINO.

*Indicador 1.22. INTEGRAÇÃO DO CURSO COM O SISTEMA LOCAL E REGIONAL DE SAÚDE (SUS)

*Indicador 1.23. ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO PARA ÁREAS DA SAÚDE

*Indicador 1.24. ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO PARA LICENCIATURAS

*Indicadores com link desabilitado: Não são aplicáveis neste curso (NSA).

1.1. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO.

Os documentos do PPI e PDI disponíveis nos links:

Na estruturação do PDI 2018-2022 (Deliberação COUNI 35/2017) da UTFPR estabelece-se como princípios norteadores para as políticas de seus cursos de graduação a flexibilidade curricular, articulação com a sociedade, mobilidade acadêmica, sustentabilidade, interculturalidade, inovação curricular e metodológica e a internacionalização.

Para que o perfil profissional do egresso pretendido pelo curso seja obtido, a instituição, em conjunto com o curso, propõe práticas pedagógicas para a condução do currículo, visando estabelecer as dimensões investigativa e interativa como princípios formativos e condição central da formação profissional e da relação entre teoria e prática. As políticas institucionais promovidas pela UTFPR e adotadas, de forma direta, no curso são descritas na seção 3 do PPC e resumidas a seguir:

  1. Articulação entre a teoria e a prática e a interdisciplinaridade:

    • A educação tecnológica, caracterizada pela formação teórico-prática pressupõe a formação integral dos sujeitos e trabalha a teoria e a prática como dimensões indissociáveis (PDI). Os professores e alunos, sob a mediação do primeiro, mobilizam o conhecimento de modo que o saber científico se torne prática do egresso na sociedade.
    • Para a estruturação do percurso a ser percorrido pelo aluno, deve buscar-se um programa coerente em que teoria e prática se complementam e que os conhecimentos das diferentes unidades curriculares se construam de forma interdisciplinar.
    • Além das unidades curriculares que possuem o caráter explícito de atividades práticas em laboratório, outras unidades curriculares teóricas serão estimuladas a adotarem metodologias ativas que proporcionam a relação teoria e prática. Essas metodologias estão descritas nos Planos de Aula no Sistema Acadêmico, sendo elas: ensino por projeto, sala de aula invertida, aprendizagem baseada em problemas, entre outras.
    • Além disso, os alunos são motivados a participar de diversas atividades acadêmicas que permitem a aplicação da teoria, tais como iniciação científica, monitoria, competições acadêmicas, empresas juniores, visitas técnicas, engajamento em eventos científicos e culturais e diversas outras.
    • Quanto à interdisciplinaridade na organização curricular, a distribuição das unidades curriculares nos períodos foi realizada e será avaliada periodicamente para possibilitar uma maior interação entre elas e o trabalho com projetos comuns.
  2. Desenvolvimento de competências profissionais:

    • A UTFPR explicita em seu PDI que a competência profissional não se limita apenas ao “saber fazer”, mas sim envolve atitudes relacionadas com: a qualidade do trabalho, a ética do comportamento, o cuidado com o meio ambiente, a convivência participativa e solidária, a iniciativa, a criatividade, entre outros.
    • A organização didática pedagógica do curso promove o desenvolvimento de tais competências a partir da adoção de métodos diferenciados de ensino, desde a criação da sua matriz curricular, adotando o agrupamento de temas de estudo convergentes em unidades curriculares por projetos, que promovem além do aprendizado teórico o desenvolvimento humano, com ampla participação dos alunos.
    • O estímulo à criatividade e autonomia intelectual assim como a valorização entre conteúdo e contexto são motivados em unidades curriculares da grade curricular e se estendem em todas as demais atividades tais como: a iniciação científica e tecnológica, extensão, projetos de protagonismo estudantil, monitoria e ensino, seguido pelo incentivo ao centro acadêmico, equipes de competição e empresas juniores.
  3. Flexibilidade Curricular:

    • A flexibilidade curricular é prevista de tal forma que a mesma seja construída ao longo do Curso ocorrendo através da oportunidade de escolha pelo aluno das UCs do Ciclo de Humanidades e de diversas UCs optativas profissionalizantes que podem ser desenvolvidas no curso, em outros cursos da Instituição, ou mesmo em outras universidades parceiras. O aluno poderá decidir quais UCs do ciclo de humanidades e optativas irão compor a sua formação. As UCs de outros cursos que não estiverem oficialmente nas tabelas de equivalência e convalidação poderão ser convalidadas se estiverem em conformidade com o Regulamento Didático-Pedagógico da UTFPR vigente, mediante requerimento feito pelo aluno junto ao Departamento de Registro Acadêmico e analisado pela Coordenação de Curso.
    • O aluno pode desenvolver estas atividades e elas serão computadas no histórico escolar fazendo com que cada aluno decida o percurso formativo que desejar propiciando a organização de uma trajetória individual de formação.
  4. Mobilidade Acadêmica e Internacionalização:

    • Alunos que tenham interesse em estudar temporariamente em outro campus da UTFPR podem se inscrever para a Mobilidade Estudantil Inter Campus. Para isso, o aluno deve estar regularmente matriculado em qualquer curso de graduação da UTFPR, ter integralizado com êxito, todas as UCs previstas para o primeiro e segundo semestres letivos do curso de origem, e apresentar um Plano de Estudos, com as UCs que pretende cursar no campus de destino. Cada aluno pode participar dessa Mobilidade por até dois semestres letivos, consecutivos ou não.
    • A mobilidade interna é assegurada por meio de diretrizes comuns, possibilitando que os alunos cursem UCs em outros campus da UTFPR, que se localizam em outras regiões do estado do Paraná, a fim de inserirem-se no contexto regional e trocarem experiências. Quanto à mobilidade externa, busca-se a participação e o apoio de outras instituições nacionais e internacionais, por meio de convênios.
    • A Política de Internacionalização da UTFPR estabelece estratégias e ações que visam a interculturalidade, a internacionalização, e a inserção internacional. As estratégias para isso são os convênios e parcerias com instituições estrangeiras para programas de mobilidade estudantil internacional e dupla diplomação.
  5. Articulação com a Pesquisa e Pós-graduação:

    • Os alunos do curso têm a oportunidade de ingressar e/ou de participar de atividades de pesquisa, por meio de iniciação científica e inovação tecnológica, programas de incubação e inovação e intercâmbios nacionais e internacionais.
    • A atividade de pesquisa se integra com a graduação por meio de programas institucionais e demais ações de apoio à pesquisa, como os editais institucionais de Iniciação Científica e Iniciação Tecnológica.
    • Existem também editais de colaboração em pesquisa, desenvolvimento e inovação que envolvem bolsas de Iniciação Científica, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação que possuem relacionamento com empresas, instituições, entidades governamentais ou outras agências de fomento.
    • A relação com a Pós-graduação se dá via programa de Pós-graduação do DAELE-PG, estabelecida no Regulamento 05/2018, que permite que alunos matriculados nos cursos de graduação cursem UCs no mestrado como alunos externos. Dessa forma se estabelece um vínculo entre a graduação e o Programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica do DAELE-PG.
  6. Articulação com a Extensão:

    • O curso busca atender as diretrizes do Plano Nacional de Extensão Universitária com a busca pela interdisciplinaridade e Inter profissionalidade; a identificação das demandas da comunidade e das empresas de modo a trazê-las para dentro da Universidade, visando a alavancar pesquisas; a articulação de ações que resultem em impacto na formação dos alunos; o incentivo à troca de saberes entre Universidade e sociedade, através da aplicação de metodologias participativas, visando à democratização do conhecimento e a participação efetiva da comunidade na atuação da Universidade. Dentro das atividades do curso, a extensão universitária é inserida em trabalhos de conclusão de curso e nos projetos e programas permanentes de extensão desenvolvidos pelos docentes e demais servidores do curso. Os projetos relacionados com o curso estão destacados na seção 6.7 do PPC, como UTForce, DotBotz, Gerenciamento do Lixo Eletrônico, Coletivo Marie Curie, entre outros.
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1.2. OBJETIVOS DO CURSO

Conforme descrito na seção 4.5 do PPC, o objetivo do Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial é: Disponibilizar ao mercado de trabalho um profissional de nível superior adequado à realidade do desenvolvimento tecnológico e inserido no contexto social e humano, com competências e habilidades que lhe propiciem atribuições tais como: planejar serviços, implementar atividades, administrar, gerenciar recursos, promover mudanças tecnológicas e aprimorar condições de segurança, qualidade, saúde e meio ambiente.

Os objetivos específicos do curso são:

  1. Possibilitar ao aluno a aquisição de conhecimentos tecnológicos, de competências e de habilidades que permitam participar de forma responsável, ativa, crítica e criativa da vida em sociedade, na condição de Tecnólogo em Automação Industrial;
  2. Formar profissionais para a área de automação industrial com embasamento teórico e prático e com capacidade de disseminar conhecimentos nesta área;
  3. Capacitar o aluno a projetar e implementar sistemas na área de automação industrial, bem como circuitos necessários para o interfaceamento entre os blocos destes sistemas;
  4. Formar profissionais com capacidade de planejar, executar, supervisionar e inovar sistemas na área de automação industrial;
  5. Capacitar o aluno a aplicar ferramentas de gestão tecnológica no gerenciamento de um processo industrial.
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1.3. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

Conforme descrito na seção 4.6 do PPC, perfil do egresso do Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial é: O egresso do Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial do campus Ponta Grossa é um profissional técnico-humanista capaz de implementar sistemas automáticos e automatizados, aplicando gestão de processos, produção e controle de forma empreendedora.

Tal profissional caracteriza-se por planejar a integração entre sistemas de supervisão, controle e manutenção de acordo com as normas técnicas ambientais, de qualidade e segurança, atendendo à legislação vigente.

Poderá atuar em indústrias, órgãos de pesquisa, instituições de ensino, comércio, tanto em nível local quanto internacional.

Para tanto, é capaz de:

  1. Programar, de forma cooperativa, sistemas de automação em diferentes níveis de complexidade, integrando sensores, transdutores, atuadores, máquinas programáveis, controladores lógicos, robôs industriais e técnicas de inteligência artificial;
  2. Coordenar equipes multiprofissionais em diferentes processos de implementação, planejamento, manutenção, supervisão e controle de sistemas de automação.

>>> LINK - LISTA DE EGRESSOS <<<

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1.4. ESTRUTURA CURRICULAR

Disciplina de LIBRAS obrigatória para licenciaturas e para Fonoaudiologia, e optativa para os demais cursos (Decreto nº 5.626/2005).

A estruturação curricular do Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial está ilustrada na seção 5.2 do PPC, seguindo as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Profissional e Tecnológica (RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, DE 5 DE JANEIRO DE 2021). É embasada em três Núcleos de Conteúdos, com a necessária interligação entre si:

  • Núcleo de conteúdos básicos;
  • Núcleo de conteúdos profissionalizantes; e
  • Núcleo de conteúdos profissionalizantes específicos.

Na carga horária prevista para as unidades curriculares, os núcleos de conteúdos são distribuídos em 2386 horas, sendo que 757 horas são destinadas para atividades práticas realizadas, em grande parte, em laboratórios específicos. Desta carga horária, 22% correspondem a práticas das unidades curriculares do núcleo básico e 78% a práticas dos núcleos profissionalizante e profissionalizante específico. Desta forma, acredita-se que as atividades práticas em sala de aula ou em laboratório como componente curricular darão apoio fundamental ao processo formativo dos estudantes.

Nestas 2386 horas estão as 294 horas para compor o ciclo de humanidades, sendo 99 horas em unidades curriculares optativas e 195 horas em unidades curriculares obrigatórias.

Além disso há as 400 horas destinadas ao Estágio Obrigatório, 180 horas de atividades complementares, totalizando 2996 horas (2386 + 400 + 180) distribuídas em 6 semestres letivos (períodos) (seção 5.2 do PPC). Para a integralização do curso o aluno deverá cursar as 2996 horas, distribuídas em atividades teóricas e práticas, Estágio, e Atividades Complementares.

Dentro do Ciclo de Humanidades, o curso dispõe de unidades curriculares que desenvolvem temas como: cultura afro-brasileira e indígena, política, cidadania, sustentabilidade, entre outras, ressaltando a unidade curricular Libras 1 (seção 5.4 do PPC vigente) é ofertada todos os semestres à todos os alunos do campus.

O Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial tem sua matriz estruturada com base no estabelecimento de pré-requisitos mínimos e aplica os mecanismos de flexibilização curricular, dispostos no PDI 2018-2022 e na Resolução no 81/2019 - COGEP. A flexibilização é propiciada pela quebra de pré-requisitos que permite a antecipação de unidades curriculares de semestres à frente, e por meio da convalidação de unidades curriculares realizadas em outros cursos da própria UTFPR, em outras instituições tanto nacionais quanto estrangeiras (seção 6.3).

Com relação a mobilidade acadêmica (seção 3.4 do PPC), os acadêmicos do Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial têm assegurado o direito de cursar unidade curricular em outros cursos do campus ou em outro campus da UTFPR e fazer a devida convalidação. Além das unidades curriculares obrigatórias, ele pode também cursar unidades curriculares optativas ou para enriquecimento curricular. A mobilidade externa é lançada por meio da possibilidade de convalidação de unidades curriculares cursadas em instituições parceiras no Brasil e no exterior.

Também são previstos no Regulamento da Organização Didático Pedagógico da UTFPR, as modalidades de avaliações de suficiência, quando o discente julga possuir conhecimento prévio sobre determinada competência, a ser adquirida nas unidades curriculares do curso (seção 5.12.3 do PPC).

O período de matrícula nas unidades curriculares é regulamentado por editais semestrais, fracionado em momentos diferentes, que vão desde o requerimento, o ajuste das turmas realizado pelo coordenador, o período de inclusão, e o período de matrícula intercampus. Tais práticas reforçam a ideia de maior articulação curricular durante a graduação, para que os discentes atinjam seu objetivo primordial, que é a colação de grau, de forma autônoma, com manutenção da qualidade de ensino.

A estrutura do curso permite uma carga significativa de trabalho prático, tanto nas unidades curriculares conforme mencionado, quanto em atividades como Extensão, Estágio Curricular obrigatório e não obrigatório, Iniciação Científica, Atividades Complementares, Trabalho de Conclusão de Curso (optativo). Quanto à essas atividades práticas em laboratório, algumas aulas estão centradas no professor para a demonstração do conteúdo por meio da atividade prática, mas mais de 80% dos professores que atuam nessas unidades curriculares afirmam que realizam atividades centradas nos alunos para a resolução de problemas. Nessas unidades curriculares, os conceitos trabalhados nas aulas teóricas são aplicados em laboratório por meio de experimentação e desenvolvimento de projetos individuais ou em equipe (seção 6.1 do PPC). Alguns desses projetos contemplam a interdisciplinaridade para a resolução de problemas. A unidade curricular Industry 4.0, incluída como unidade curricular optativa na matriz, propiciam a concretização da integração teoria e prática por serem unidades curriculares em que é propiciado ao aluno trabalhar com problemas reais das empresas, sendo inseridos na realidade do mercado de trabalho.

Outras unidades curriculares como Comunicação Linguística, em que a produção oral e escrita tem como eixo norteador pesquisas sobre temas da área da tecnologia e engenharia. Assim as questões textuais são aplicadas de forma interdisciplinar aos conteúdos de tecnologia e engenharia. Também na unidade curricular de Gestão da Qualidade, os alunos, em equipe, aplicam as ferramentas de qualidade para proposição de melhorias, como a adequação no estacionamento da UTFPR.

A articulação entre teoria e prática também se concretiza nos projetos de extensão, sendo que muitos deles são interdisciplinares. Um exemplo disso, foi o projeto. Nesses projetos há a aplicação prática dos conhecimentos prévios do curso de forma interdisciplinar.

Portanto, a estrutura curricular do Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial procura articular seus componentes curriculares garantindo um percurso de formação onde o aluno obtenha as competências necessárias para se tornar um profissional, incluindo neste percurso, a aplicação de metodologias que o desenvolvam de maneira autônoma, mas também em equipe.

>>> LINK - MATRIZ E DOCENTE <<<

A matriz extensão encontra-se em fase de implantação, sendo que tem-se apenas a turma do primeiro semestre, agora, no primeiro semestre de 2023.

Matriz curricular - Extensão (Fase de implementação, com apenas o 1º semestre de 2023).

 

 

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1.5. CONTEÚDOS CURRICULARES

1.5 Conteúdos curriculares

Os conteúdos curriculares, seção 5.3 do PPC, visam o desenvolvimento do perfil profissional do egresso descrito na seção 4.6 do PPC. Os conteúdos trabalhados devem ter significado aos estudantes, possibilitando uma aprendizagem consistente e significativa. Entende-se que os conhecimentos técnicos não podem estar separados da formação geral e humanística. Os eixos norteadores destacados, são considerados prioritários e serão desenvolvidos durante toda a trajetória do curso, quais sejam, Meio ambiente, Ética e Cidadania, Relações Étnico-Raciais, Direitos Humanos, a construção de valores de solidariedade, inclusão, cooperação e respeito à Diversidade (seção 5.2 do PPC).

A matriz curricular do contempla o desenvolvimento de competências profissionais, gerais e específicas, descritas nos artigos 28º e 29º das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Profissional e Tecnológica (Resolução CNE/CP Nº 1, de 5 de janeiro de 2021) e conforme o artigo 3º da Resolução CONFEA Nº 1073 DE 19/04/2016 que Regulamenta a atribuição de títulos, atividades, competências e campos de atuação profissional aos profissionais registrados no Sistema Confea/Crea para efeito de fiscalização do exercício profissional no âmbito da Engenharia e da Agronomia, qual engloba o nível de formação profissional superior de graduação tecnológica.

Conforme a seção 5.5, as competências foram trabalhadas ao longo do curso por meio de unidades curriculares com ementas específicas e metodologia de ensino que propiciem resultados de aprendizagem para a formação do perfil do Tecnólogo em Automação Industrial. Os resultados de aprendizagem expressam o nível de competência atingido pelo estudante e verificado por avaliação, auxilia no planejamento de métodos de ensino e permite aos acadêmicos saberem o que se espera que eles aprendam. Cada unidade curricular deve cobrir a ementa e alcançar os “Resultados de Aprendizagem” (RAs) visando desenvolver as competências de alto nível do perfil do egresso. A tabela 59 demonstra a divisão das unidades curriculares em relação às competências apresentadas no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia de 2022.

As unidades curriculares básicas têm o papel de fornecer suporte ferramental teórico para as unidades curriculares profissionalizantes. A partir das unidades curriculares básicas são construídos os conteúdos e competências empregados no grupo das unidades curriculares profissionalizantes da área da Automação Industrial, responsáveis pela formação das competências técnicas mais específicas constantes no perfil do egresso.

As unidades curriculares de gestão complementam as competências relacionadas à integração da técnica à gestão e ao empreendedorismo, bem como áreas da Gestão de Custos e Gestão da Qualidade. Também são abordados os conteúdos pertinentes às políticas de educação ambiental (por exemplo a unidade curricular Gestão Ambiental).

As unidades curriculares de ciências sociais, humanas e de cidadania oferecem suporte às competências de conscientização e ação referentes ao papel do profissional/cidadão integrado à sociedade, seu comportamento ético e ações que visam o bem-estar pessoal e coletivo. As áreas que englobam os seus conteúdos são Ciências sociais, humanas e de cidadania e Síntese e integração de conhecimentos. Neste grupo são abordados conteúdos pertinentes à educação em direitos humanos e educação das relações étnico-raciais e o ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena (ex. unidade curricular História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena).

Todas as unidades curriculares também trabalham outras competências implicitamente através da forma da condução das unidades curriculares, a saber: trabalho em grupo e relacionamento interpessoal; liderança; iniciativa; criatividade; resiliência e; avaliação dos impactos tecnológicos, econômicos, sociais e ambientais.

A bibliografia para os conteúdos das unidades curriculares de cada grupo é constantemente atualizada, levando em conta, principalmente, bibliografias digitais.

Tendo em vista o decreto Lei nº 9.796/1999, que dispõe sobre a educação ambiental e institui a Política Nacional de Educação Ambiental, a UTFPR entende que a discussão da questão ambiental deva fazer parte da formação dos futuros profissionais, tendo em vista o impacto do uso de recursos naturais não renováveis, do uso de energia e da tecnologia, assim como da gestão empresarial, presentes nos modelos atuais de desenvolvimento e que ainda não contemplam as dimensões da sustentabilidade.

Em consonância com todos esses princípios, o Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial visa formar profissionais e cidadãos com competência na área de automação visando atender necessidades regionais e nacionais do setor, sabendo que, no contexto de uma formação efetiva e consistente, exige-se além de conhecimento técnico especializado e de qualidade, formação cidadã, ética e com consciência ambiental (seção 5.1 do PPC).

Embora a carga horária seja tradicionalmente vista em horas (60 minutos), a UTFPR possui seus horários dispostos em aulas de 50 minutos. A grande maioria das unidades curriculares oportuniza o desenvolvimento dos conteúdos técnicos através de trabalhos individuais e em grupo durante as aulas, com a participação ativa do docente na busca do desenvolvimento dessas competências em seu grupo discente. Assim, diferentes técnicas e metodologias são propostas e trabalhadas para o ensino-aprendizagem do conteúdo de maneira interdisciplinar através da avaliação por projetos. Projetos contemplam mais amplamente as competências, fortalecem a integração teoria-prática, despertam maior interesse do aluno, dissolvem as avaliações no tempo, que deixam de ser pontuais e passam a ser contínuas ao longo do período letivo e abrem caminho à possibilidade de soluções que podem ir além do escopo da unidade curricular. Além disso, permitem o desenvolvimento da interdisciplinaridade por meio da associação de conhecimentos de duas ou mais unidades curriculares dentro do mesmo projeto, e podem, inclusive, assumir caráter extensionista (seção 5.6 do PPC), permitindo o contato com conhecimento recente e inovador.

As competências são trabalhadas nas unidades curriculares de acordo com a Tabela 59, sendo implantada transversalmente a competência de conhecer e aplicar com ética a legislação e os atos normativos no âmbito do exercício da profissão, sendo que nem todas as unidades curriculares são específicas da área de Automação Industrial. As unidades curriculares de humanidades têm importante papel na leitura e discussão de textos normativos e na discussão de situações reais do contexto atual. Questões de ética, responsabilidade social e ambiental são temas de seminários das unidades curriculares de Comunicação Linguística e de Ética Profissão e Cidadania (seção 5.7).

As demais competências das DCNS são também trabalhadas pelos docentes, mas nas unidades curriculares mais específicas das áreas.

Através de pesquisas realizadas com os egressos e uso de publicações especializadas como o anuário socioeconômico dos Campos Gerais, serão revistas periodicamente as competências e os conhecimentos que visem alcançar o perfil do Tecnólogo em Automação Industrial solicitado pelo mercado, com atenção particular ao local e regional (seção 4.6).

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1.6. METODOLOGIA

Um dos objetivos do curso é desenvolver no aluno a sua autonomia para que saiba atuar como profissional competente, capaz de tomar decisões após sua formação. Para a construção das competências profissionais, privilegiam-se metodologias de ensino centradas na participação do aluno no processo de aprendizagem, o que contribui para a formação do indivíduo crítico e reflexivo, como protagonista na construção de seu conhecimento, aliando teoria e prática nas atividades acadêmicas.

Algumas dessas metodologias empregadas no desenvolvimento do curso são apresentadas a seguir (seção 5.12.1 do PPC):

  1. 1. Aulas expositivas/dialogadas: Representam a forma tradicional como os cursos têm sido desenvolvidos há décadas, onde o professor apresenta os assuntos através de meios tradicionais ou digitais, e que ainda guardam sua importância, mesmo que parcial, e podem alcançar bons resultados de aprendizagem, dependendo da natureza do conteúdo abordado.
  2. 2. Seminários: Representam apresentações expositivas, individuais ou por equipes, de assuntos pesquisados e desenvolvidos pelos alunos, onde deve existir sempre a abertura a perguntas e ao diálogo, o que ajuda a enriquecer a assimilação dos conhecimentos.
  3. 3. Estudos de caso: Representam o estudo e a análise de casos de sucesso (ou não) do emprego de ferramentas e técnicas em empresas, instituições, grupos de trabalho etc. O estudo de caso não costuma envolver desenvolvimento da técnica, mas a observação e relato de como ela é empregada.
  4. 4. Projetos: Representam a aplicação dos conhecimentos e habilidades no desenvolvimento de ferramentas e técnicas, envolvendo criatividade, proatividade, trabalho em equipe, resiliência e liderança.
  5. 5. Sala de aula invertida: Representa uma metodologia inovadora, onde o desenvolvimento do conhecimento parte do trabalho de resolução de problemas por parte do aluno, de forma proativa, e o repasse de conhecimentos por parte do professor ocorre apenas quando necessário.

Observa-se uma tendência crescente da migração do uso das metodologias mais tradicionais para metodologias mais modernas e inovadoras. A metodologia de uso de projetos como forma de ensino e avaliação já é bastante presente no Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial, mais acentuadamente em unidades curriculares profissionalizantes e profissionalizantes específicas, onde a carga de trabalho prática em laboratório é mais intensa. Essa metodologia também pode assumir caráter interdisciplinar, podendo um mesmo projeto envolver conhecimentos e habilidades de mais de uma unidade curricular, ampliando o horizonte de articulação de saberes e competências do curso, e também caráter extensionista, levando a aplicação do conhecimento da universidade para a comunidade externa. Cabe ao docente a autonomia para uso dessas metodologias e ao coordenador e o NDE o acompanhamento de sua aplicação dentro do curso.

A UTFPR mantém um fórum permanente de apresentação de casos de emprego das metodologias de ensino, mais enfaticamente as mais modernas e inovadoras, com o objetivo de fomentar o seu emprego entre os docentes. Cita-se aqui o CONEXÃO UTFPR (https://www.youtube.com/user/canaldaUTFPR), um canal de disseminação de informação da UTFPR usando a infraestrutura do Youtube, que transmite debates e palestras de forma online, sempre com temas relevantes para a comunidade acadêmica.

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1.7. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO.

O estágio, como previsto na Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, é ato educativo escolar supervisionado, com objetivo principal de facilitar a inserção do aluno no mundo de trabalho e empregos, propiciando a adaptação social do estudante à futura atividade profissional. As experiências práticas oriundas dos estágios permitem que o discente se familiarize com os processos e equipamentos comuns aos ambientes profissionais. É imprescindível e complementar à formação acadêmica que o aluno vivencie ambientes não controlados e perceba as limitações e especificidades dos modelos teóricos estudados. O estágio proporciona amadurecimento e prepara o aluno para o enfrentamento das dificuldades da vida profissional.

O estágio do Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial, conforme descrito na seção 5.8 do PPC, pode ser realizado de duas formas:

  1. Estágio obrigatório: componente curricular obrigatório, cuja integralização da carga horária é requisito para conclusão do curso.
  2. Estágio não obrigatório: atividade extracurricular desenvolvida opcionalmente, complementar à formação acadêmico-profissional, cuja carga horária é acrescida no currículo do aluno.

O processo de estágio da UTFPR aplicado aos cursos da UTFPR é baseado na resolução conjunta 01/2020 do Conselho de Relações Empresariais e Comunitárias e o Conselho de Graduação e Educação Profissional da UTFPR. Baseando-se nesta resolução, existem algumas regras que norteiam especificamente o desenvolvimento do estágio no Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial:

  1. A carga horária mínima do estágio obrigatório do Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial da UTFPR-PG é de 400 horas;
  2. O estágio obrigatório poderá ser realizado somente a partir do terceiro período;
  3. O estágio obrigatório pode ser realizado através de atividades equiparadas ou validação, nas modalidades descritas a seguir:
    1. Estágio em uma Unidade Concedente de Estágio (UCE) sediada no Brasil ou no exterior;
    2. Estágio em que a própria UTFPR é a UCE;
    3. Como bolsista ou aluno voluntário em programas ou projetos de pesquisa, extensão, inovação e desenvolvimento tecnológico, bem como em projetos em andamento no hotel tecnológico e/ou em outras atividades de pré-incubação da UTFPR e Programas de Educação Tutorial, realizadas a partir do 3° período do curso, cuja validação se dá através da finalização das atividades como bolsista ou voluntário em áreas correlatas, (com somatório das cargas horárias totalizando um mínimo de 400 horas comprovadas pelo orientador do programa/projeto, com exceção das atividades de extensão desenvolvidas para a integralização do curso;
    4. Atividade profissional correlata ao curso na condição de empregado, devidamente registrado, autônomo, produtor rural ou empresário, desde que atendam à área de formação profissional prevista neste PPC, durante o mínimo de 400h ou 6 (seis) meses, podendo ser validadas a partir do 3° período do curso;
  4. O estágio obrigatório poderá ser desenvolvido em mais de uma UCE, sendo 100h o tempo mínimo de atuação em cada UCE;
  5. O aluno que estiver realizando atividades em outra instituição em convênios de dupla diplomação, quando do seu retorno, poderá solicitar validação da atividade de estágio;
  6. Caso este esteja matriculado apenas em estágio obrigatório, será admitida a carga horária de 40 horas semanais, limitadas a 8 horas diárias;
  7. A avaliação do Estágio obrigatório é realizada pelo PRAE (Professor responsável pelas atividades de estágio) e pelo Professor Orientador, por meio do relatório final apresentado de forma escrita contendo as atividades desenvolvidas pelo aluno em qualquer das modalidades descritas no item c). O lançamento da nota no Sistema Acadêmico da UTFPR é realizado pelo PRAE, condicionado à entrega dos relatórios parciais (quando estágio em UCE) e documentos de validação (nas demais modalidades de validação descritas no item c). Os documentos necessários para a avaliação e validação destas modalidades estão descritos na resolução conjunta 01/2020 do Conselho de Relações Empresariais e Comunitárias e do Conselho de Graduação e Educação Profissional da UTFPR.

Atualmente, a UTFPR possui um cadastro com mais de 10.500 empresas e instituições conveniadas em seu sistema (https://estagio.utfpr.edu.br). O objetivo é acrescentar mais 2.200 entidades concedentes de estágio/emprego ao longo da vigência do PDI atual (2018-2022), devidamente validadas pelas coordenações de curso. Este processo de qualificação da vaga de estágio busca assegurar a equivalência da atividade desenvolvida pelo estudante com a sua área de formação.

>>> LINK - EMPRESAS CADASTRADAS APTAS A OFERECER ESTÁGIO AOS ACADÊMICOS DO CURSO <<<

O departamento de estágios da UTFPR-PG tem convênio com as principais indústrias situadas na região dos Campos Gerais, nos seguintes ramos: alimentício (Perdigão, Sadia, Femsa, Heinekken, Coca-Cola, Frísia, Ambev), papeleiro (Klabin), madeireiro (Masisa), embalagens (Tetrapak, Metalgráfica Iguaçu), metalúrgico (Hubner, Águia, Scheffer), ferramentas (Makita), automobilístico (DAF), entre outras. Além destas, existe muitas empresas de menor porte que também são potenciais fornecedoras de vagas de estágio para os estudantes do Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial.

A viabilização do processo de estágio da UTFPR conta com apoio de diversos setores:

  • Diretoria de Relações Empresariais (DIREC): esta diretoria conjuntamente com o Departamento de Estágios e Cursos de Extensão (DEPEC) ou da Divisão de Estágios e Empregos (DIEEM). Compete a esta: divulgar os cursos ofertados pela UTFPR junto às organizações regionais; divulgar as vagas de estágio aos departamentos e alunos; celebrar instrumentos jurídicos para fins do estágio; fornecer ao estagiário os modelos documentais para efetivação do estágio; formalizar instrumento jurídico entre a UCE e o estagiário; entre outras.
  • Diretoria de Graduação e Educação Profissional (DIRGRAD): tem a função de aprovar ou não a indicação do PRAE pela coordenação do curso.
  • Diretoria de Planejamento e Administração (DIRPLAD): quando necessário, viabiliza o deslocamento do PRAE e Orientadores de Estágio à UCE. Providência seguros de acidentes pessoais para o estagiário, quando a UCE não fizer.

A regularização dos procedimentos legais que visam o cumprimento dos direitos e deveres das partes envolvidas (universidade, aluno e empresa) durante execução das atividades de estágio é estabelecida pela resolução conjunta 01/2020 do Conselho de Relações Empresariais e Comunitárias e o Conselho de Graduação e Educação Profissional da UTFPR que é norteada pelos planos e projetos da instituição (PDI 2018-2022 e PPI).

As informações ficam a disposição dos acadêmicos no:

>>> LINK - ESTÁGIO CURRICULAR <<<

>>> Relação dos estagiários de 2019 - 2022 <<<

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1.8. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – RELAÇÃO COM A REDE DE ESCOLAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA.

Esse item não é aplicável.

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1.9. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA.

Esse item não é aplicável.

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1.10. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

O estudante do Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial não apenas frequenta aulas ministradas para reunir, por essa maneira, os créditos necessários para o recebimento de um diploma. Entende-se que o aluno não pode ser apenas ouvinte, cabe a ele a responsabilidade na busca do conhecimento. A curiosidade e a observação devem ser marca permanente do corpo discente. O profissional do futuro deverá ter a capacidade de aprender a aprender e também a ensinar. Deverá ser um estudante a vida toda, ou seja, seu aprendizado será permanente e esta postura deve ser incorporada no processo ensino aprendizagem desenvolvido no curso.

Desta forma, as Atividades Complementares no Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial privilegiam a construção de comportamentos sociais e profissionais que as atividades acadêmicas tradicionais de sala de aula ou de laboratório não contemplam.

Nesta perspectiva, são inseridas as atividades de cunho comunitário e de interesse coletivo, bem como atividades que beneficiam sua saúde corporal e mental e melhorem suas qualidades profissionais. Podem ser desenvolvidas atividades esportivas e culturais, além de intercâmbios com instituições estrangeiras congêneres.

O Regulamento da Organização Didático-Pedagógica e o Regulamento das Atividades Complementares dos Cursos Superiores de Tecnologia, do sistema UTFPR trata de relacionar as atividades que poderão ser consideradas e avaliadas pelas coordenações de cursos como Atividades Complementares. Cada atividade relacionada deverá, quando for o caso, ter a duração ou carga horária mínima para validação. Para o Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial, a carga horária mínima é de 180 horas.

O Regulamento da Organização Didático-Pedagógica (Resolução no 81/19-COGEP de 26 de julho de 2019) e o regulamento das Atividades Complementares dos Cursos de Graduação da UTFPR (Resolução No 179/22 – COGEP, de 04/08/2022) relacionam as atividades que poderão ser consideradas e avaliadas pelas coordenações de cursos como Atividades Complementares, sendo dívidas em 3 grupos:

Grupo 1: Neste grupo estão incluídas participação em atividades esportivas; participação com aproveitamento em cursos de língua estrangeira; participação em atividades artísticas e culturais; participação efetiva na organização de exposições e seminários de caráter artístico ou cultural; e participação como expositor em mostra artística ou cultural; dentre outras atividades que se enquadrem no escopo deste grupo.

Grupo 2: Neste grupo estão agrupadas a participação efetiva em Diretórios e Centros Acadêmicos, Entidades de Classe, Conselhos e Colegiados internos à Instituição; participação efetiva em trabalho voluntário; participação em atividades cívicas e de interesse social; atuação como instrutor em palestras técnicas, seminários, cursos da área específica; engajamento como docente não remunerado em cursos preparatórios e de reforço escolar; participação em projetos de extensão; e outras atividades que se enquadrem no escopo deste grupo.

Grupo 3: Aqui encontram-se a participação em cursos extraordinários da sua área de formação, de fundamento científico ou de gestão; participação em palestras, congressos e seminários técnico-científicos, participação como apresentador de trabalhos em palestras, congressos e seminários técnico-científicos, participação em projetos de iniciação científica e tecnológica, relacionados com o objetivo do Curso, participação como expositor em exposições técnico científicas, participação efetiva na organização de exposições e seminários de caráter acadêmico, publicações em revistas técnicas e em anais de eventos técnico-científicos ou em periódicos científicos, estágio não obrigatório na área do curso, trabalho com vínculo empregatício, desde que na área do curso, trabalho como empreendedor na área do curso, estágio acadêmico não obrigatório na UTFPR, participação em visitas técnicas organizadas pela UTFPR, participação e aprovação em unidades curriculares de enriquecimento curricular de interesse do Curso, desde que tais unidades curriculares tenham sido aprovadas pelo Colegiado de Curso e estejam de acordo com o Projeto Pedagógico do Curso; participação em projetos multidisciplinares ou interdisciplinares; e outras atividades que se enquadrem no escopo deste grupo.

A UTFPR-PG oferece inúmeras oportunidades para que o aluno de Tecnologia em Automação Industrial cumpra a carga-horária estipulada para cada um dos 3 grupos das Atividades Complementares, como exemplo:

  • No grupo 1: o acadêmico pode realizar atividades esportivas no Centro de Atividades Físicas (CAFIS), que dispõe de quadras poliesportivas, campos de futebol, academia de musculação e piscina, orientadas por professores de educação física. Pode participar também de agremiações estudantis como a Atlética XV Outubro, com aproximadamente 1500 integrantes, e atuam em projetos esportivos, culturais e sociais. Fazem parte da atlética a Bateria Carniceiros e a equipe de líderes de torcida (cheerleaders) Asas Negras que participam com destaque de vários eventos locais, regionais e nacionais. O Centro Acadêmico de Línguas Estrangeiras Modernas (CALEM) da UTFPR-PG oferta cursos de inglês e francês com um custo menor que o cobrado por escolas particulares.
  • No grupo 2: o aluno pode participar do Diretório Central de Estudantes (DCE), como membro discente tanto do colegiado do curso de Tecnologia em Automação Industrial como do Conselho de Graduação e Educação Profissional (COGEP) da UTFPR, através da doação de sangue, de associações de bairros, de diferentes projetos de extensão coordenados pelos professores, como o projeto de Gerenciamento de Lixo Eletrônico.
  • No grupo 3: o aluno pode pontuar participando da Iniciação Científica e Tecnológica tanto com bolsa (CNPq, Fundação Araucária e da própria UTFPR) como voluntária, da organização e/ou participação nos eventos da Semana Acadêmica Integrada (SAI) que é realizada pelos alunos com apoio dos professores de todos os cursos, participação em visitas técnicas das unidades curriculares e das semanas acadêmicas. Pode participar da PROTUT, empresa júnior, das equipes de competições como a UTForce e-Racing, um projeto formado por alunos e professores dos cursos de Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica, Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção, Tecnologia em Automação Industrial, Engenharia Química e Análise e Desenvolvimento de Sistemas e que projeta construir um veículo elétrico de alta performance do tipo Fórmula para competir na Fórmula SAE Brasil; a UTVANT cujo objetivo é criar um Quadricóptero - Drone para Competir na Campus Party Drone Racing, entre outros.

Assim, as Atividades complementares contribuem para a construção de comportamentos sociais, humanos, culturais e profissionais desejados para o egresso.

As informações, bem como as pontuações nos grupos, ficam a disposição dos acadêmicos no:

>>> LINK - ESTÁGIO ATIVIDADE COMPLEMENTAR <<<

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1.11. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Como a DCN dos cursos de tecnologia não exige a obrigatoriedade do Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, a partir de 2019 as unidades curriculares que contemplam o TCC passaram a ser optativas para o Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial, conforme a resolução n° 66/2019 do COGEP (Conselho de Graduação e Educação Profissional da UTFPR).

O TCC no curso é dividido em duas unidades curriculares, sendo elas TCC 1 com 60h e TCC 2 também com 60h de carga horária, e tem o objetivo de promover a consolidação dos conhecimentos adquiridos durante o período de formação. O estudante propõe à coordenação de curso, juntamente com o setor produtivo, a resolução de problemas tecnológicos de interesse para o setor produtivo ou o desenvolvimento de um processo ou produto inovador, ou ainda aplicação de tecnologia em um processo industrial.

A coordenação do curso deve indicar um professor responsável pelas atividades de TCC, que deverá organizar e operacionalizar todas as atividades de desenvolvimento e avaliação dos TCC’s. O Professor responsável pelo TCC deverá em conjunto com o aluno definir o orientador do projeto. Este por sua vez, deverá orientar o aluno durante todo o desenvolvimento do trabalho, prezando pelo desenvolvimento de trabalhos inovadores e pelo cumprimento das normas de escrita, com respeito sempre aos direitos autorais dos trabalhos utilizados como referência. No final, o orientador deverá presidir a banca de avaliação da atividade.

Estrategicamente, os componentes curriculares TCC 1 e TCC 2 foram criados e acrescentados na grade curricular a fim de viabilizar o desenvolvimento do projeto de final de curso de maneira organizada e orientada. As etapas de execução do TCC podem ser descritas sequencial e resumidamente da seguinte maneira:

  1. Na unidade curricular de TCC 1 (5° período), para o aluno que optar, o professor responsável auxiliará no desenvolvimento proposta de trabalho científico e/ou tecnológico em conformidade com os temas abrangidos pelo curso, interesse do aluno e disponibilidade de professores orientadores. Nesta ocasião serão determinadas as etapas de desenvolvimento do projeto. Os trabalhos já poderão ser iniciados ainda neste período. Para avaliação, o aluno deverá apresentar o projeto por escrito (conforme as normas da UTFPR) e oralmente, com aprovação obrigatória da proposta para que o estudante seja considerado aprovado na unidade curricular de TCC 1. O professor da unidade curricular avaliará dentre outros aspectos, a relevância do tema na área do curso, exequibilidade e cronograma de execução.
  2. Durante o 6° período, na unidade curricular de TCC 2, o aluno que optar pela mesma deverá desenvolver seu trabalho sob a orientação de um professor com experiência da área do projeto, redigir a monografia (dentro dos padrões de escrita acadêmica da UTFPR) e defendê-la publicamente mediante banca avaliadora composta por 3 professores, inclusive o orientador, em qualquer tempo durante o semestre letivo. Deverá ser entregue ao coordenador de TCC, em até três dias antes do término do semestre, conforme calendário acadêmico institucional, toda a documentação devidamente preenchida e assinada e a versão final do TCC aprovada pelo orientador e devidamente corrigida (quando determinado pela banca avaliadora).
  3. O orientador deverá acompanhar a entrega do trabalho final, com as correções sugeridas pela banca. Esta entrega será realizada via repositório digital institucional. Todo trabalho de conclusão de curso ficará disponível publicamente (com termo de autorização de publicação assinado pelo aluno) e poderá ser acessado facilmente por meio do sistema de busca integrada da UTFPR (BIBLIOTEC). O orientador ficará responsável pelo lançamento da frequência e nota no sistema acadêmico da UTFPR.

As Diretrizes dos Cursos Superiores de Tecnologia, o Regulamento da Organização Didática Pedagógica e o Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso, definem os procedimentos operacionais para este tipo de atividade de ensino.

As informações ficam a disposição dos acadêmicos no:

>>> LINK - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) <<<

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1.12. APOIO AO DISCENTE

A UTFPR possui Serviços e Programas de Apoio à Permanência ao Estudante que são desenvolvidas pelo Núcleo de Apoio ao Estudante (NUAPE) e atendem todos os cursos do campus. Estes Programas e Serviços estão diretamente voltados ao atendimento, orientação e acompanhamento do estudante, visando além de permanência, o seu êxito na instituição. Os

serviços ofertados pelos NUAPEs são (conforme seção 10.5 do PPC):

Apoio Psicológico como: Acolhimento, Avaliação da demanda, Auxílio na adaptação acadêmica, Atendimento a alunos com dificuldade de concentração/atenção, Orientação profissional, Atendimento/orientação a pais de alunos, no caso dos cursos técnicos de nível médio, Acompanhamento acadêmico de alunos em tratamento clínico/psiquiátrico.

Apoio Pedagógico: Acolhimento, Avaliação da demanda, Auxílio na adaptação acadêmica, Orientação de hábitos de estudos, Acompanhamento de rendimento acadêmico, Oficinas de estratégias de aprendizagem, Oficinas de Planejamento e Organização de Estudos.

Serviço Social: atendimento interventivo e propositivo frente às diferentes demandas e situações da vida e do contexto social do estudante.

Bolsas e Programas de Assistência Estudantil.

O Programa Auxílio Estudantil – PAE: atende prioritariamente discentes que comprovem renda familiar mensal per capita de até um salário-mínimo e meio nacional, vigente à época do processo de seleção. O PAE-UTFPR distribui os seguintes benefícios: auxílio-alimentação, auxílio-moradia e auxílio-básico, de acordo com edital anual específico.

O Programa Bolsa Permanência: é gerido nacionalmente pelo MEC e prevê a concessão de um auxílio-financeiro aos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica com o objetivo de evitar a evasão acadêmica.

Nutrição: coordenado pelo órgão de assistência estudantil da Reitoria da UTFPR, tem como objetivo preventivo por meio de medidas de intervenção dietoterápica: orientar e prescrever protocolos de cuidado nutricional aos indivíduos que estejam em tratamento médico e orientar dietas para o melhor desempenho acadêmico das(os) estudantes.

Apoio à participação em evento: oferece apoio aos estudantes de graduação e educação profissional técnica de nível médio da UTFPR para participação em eventos técnico-científicos, culturais e esportivos de âmbito nacional e internacional.

O Protagonismo Estudantil: constitui-se como um tipo de ação de intervenção no contexto social para responder a problemas reais nos quais o estudante pode atuar como o ator principal. Assim, esta ação financia projetos propostos pelos estudantes da UTFPR por meio de edital anual específico.

A Qualidade de Vida: esta ação proporciona bolsas aos projetos propostos pelas áreas estudantis voltados à melhoria da qualidade de vida em cada campus da UTFPR, por meio de edital anual.

Inclusão Digital na UTFPR: lançado em 2020, a UTFPR lançou o programa para que estudantes, que estivessem sem acesso a equipamentos ou à internet, pudessem participar das atividades na modalidade de ensino remoto. Para isso, foram criados dois tipos de bolsa: (1) a contratação de pacote de dados mensais; e (2) a aquisição de notebooks para devolução à Universidade após uso.

Também visando a qualidade de vida a permanência, qualidade de vida e apoio aos estudantes, docentes e técnicos administrativos existe o Centro de Atividades Físicas (CAFIS) atuando com diversos projetos:

Projeto UTFPR em Ação: Projeto voltado à comunidade interna da UTFPR, especialmente ao corpo docente, discente e administrativo, sendo ofertada a prática de atividades físicas visando melhoria na qualidade de vida, lazer e socialização dos participantes. As horas efetivadas pelo corpo discente no projeto, são computadas para atividades complementares.

Ginástica Laboral: Projeto voltado aos professores, técnicos administrativos e terceirizados. Consiste em atividades para prevenção de doenças ocupacionais melhorando a capacidade laboral dos participantes.

Treinamentos: São oferecidos treinamentos para equipes de alunos da UTFPR visando a participação em jogos de diversas modalidades esportivas como: natação, tênis de mesa, futebol, futsal, xadrez, basquetebol, voleibol, handebol, atletismo.

Com relação à mobilidade estudantil (seção 3.4 do PPC), a UTFPR mantém acordos de cooperação acadêmica para fins de mobilidade nacional com as Instituições Federais de Ensino Superior signatárias do acordo Andifes, e com as Instituições de Ensino Superior do Estado do Paraná, signatárias de acordo firmado por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI) do estado.

O aluno também pode realizar estágio não obrigatório remunerado, sendo uma atividade extracurricular desenvolvida opcionalmente, complementar à formação acadêmico-profissional, cuja carga horária é acrescida no currículo do aluno. As horas de estágio não obrigatório contabilizam como Atividades Complementares, e a formalização do estágio segue os mesmos procedimentos descritos na seção 5.8 do PPC, onde o PRAE (Professor responsável pelas atividades de estágio) designa também, um Professor Orientador e auxilia os alunos nos procedimentos corretos, que também estão disponíveis na página do curso.

O Programa de Monitoria da UTFPR (seção 10.5.1 do PPC) tem como finalidade a melhoria do processo ensino-aprendizagem, constituindo-se em atividade optativa para os estudantes dentro dos cursos de graduação da UTFPR, podendo, quando da sua conclusão, ser pontuado como Atividade Complementar. Cabe ao monitor auxiliar os docentes em tarefas didáticas, compatíveis com o seu grau de conhecimento relacionado, entre outras tarefas. Os editais de monitoria são lançados todo semestre, com número limitado de bolsas, podendo também receber inscrições de alunos voluntários (não bolsistas). A seleção cabe ao professor da unidade curricular requisitante.

Maiores informações podem ser obtidas junto ao NUAPE, por meio do:

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1.13. GESTÃO DO CURSO E OS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO INTERNA E EXTERNA.

A avaliação institucional é um processo planejado e normatizado na UTFPR. A partir dos indicadores obtidos pelas avaliações, a gestão do curso define encaminhamentos para orientar a melhoria contínua da qualidade, eficiência, eficácia e publicidade, entendidas como princípios que agregam valor às atividades desenvolvidas pela Instituição (PDI, 2018-2022).

O processo de avaliação institucional é composto por diversos instrumentos, tanto externos quanto internos, cujo acompanhamento, análise e feedback são realizados pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) (seção 8 do PPC).

A CPA da UTFPR tem por finalidade o planejamento, o desenvolvimento, a coordenação e a supervisão da política de avaliação institucional (seção 8.1 do PPC). Os diversos resultados obtidos nos instrumentos de avaliação interna da UTFPR são compilados e analisados pela CPA, resultando no relatório anual de autoavaliação da UTFPR elaborado com base nos critérios estabelecidos pelo Sistema Nacional de Educação Superior (SINAES). Neste relatório são compilados dados referentes aos cursos oferecidos nos treze campus da UTFPR, fornecendo subsídios importantes para a definição de políticas institucionais visando à melhoria dos cursos de graduação.

>>> LINK PARA INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE CPA <<<

Política Institucional de Avaliação (Interna) - seção 8.2 do PPC:

A UTFPR dispõe de procedimentos internos que visam à avaliação da aprendizagem dos seus alunos, da atividade dos docentes e técnico-administrativos, das chefias e dos setores que compõem a instituição.

A avaliação do desempenho acadêmico dos alunos está pautada nos critérios estabelecidos no Regulamento da Organização Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação da UTFPR, conforme Resolução no 81/2019 - COGEP, de 26 de julho de 2019.

Cada unidade curricular deve prever no mínimo 2 (duas) avaliações, cujas modalidades e critérios são definidos pelo docente responsável. Será considerado aprovado o aluno que atender a pelo menos um dos seguintes critérios:

  1. a) frequência/participação igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) das aulas presenciais dadas e Nota Final igual ou superior a 6,0 (seis);
  2. b) frequência/participação igual ou superior a 50% (cinquenta por cento) das aulas presenciais dadas e Nota Final igual ou superior a 8,0 (oito).

Também está prevista no Regulamento da Organização Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação da UTFPR a aplicação de Exame de Suficiência para estudantes que julgarem possuir conhecimentos em determinadas unidades curriculares da grade curricular, excetuando-se o estágio curricular obrigatório, o trabalho de conclusão de curso, as atividades complementares e as atividades de extensão. Neste caso, o critério para a aprovação é a obtenção de nota igual ou superior a 6,0 (seis) em uma avaliação elaborada por uma banca examinadora designada pela coordenação do curso.

Outro instrumento de grande valia para o aprimoramento das atividades letivas é a avaliação do docente pelo discente, realizada com periodicidade semestral. Nessa avaliação anônima os alunos atribuem notas aos docentes nos quesitos Avaliação, Conteúdo, Didática, Planejamento e Relacionamento. Os estudantes também podem emitir um parecer sobre o desempenho dos professores, indicando pontos positivos e negativos e até mesmo sugerir melhorias para o aprimoramento da unidade curricular. A partir do resultado desta avaliação o docente pode ajustar sua abordagem com a finalidade de tornar a unidade curricular mais atrativa e maximizar o aproveitamento dos alunos. Logo, a autoavaliação do curso pode ser feita pelo NDE e pelo Colegiado, incluindo dentre os vários critérios, este resultado da avaliação docente pelo discente.

O corpo docente do curso também tem seu desempenho avaliado por sua chefia imediata com periodicidade anual. Neste processo, os professores são avaliados nos quesitos Formação/Atualização Continuada, Funcional Pedagógico e Produção Institucional. Durante essa avaliação, o docente planeja com sua chefia imediata as atividades a serem desenvolvidas no decorrer do ano subsequente. Este planejamento é estratégico para que as metas definidas pelo Departamento ao qual o curso pertence sejam atingidas, impactando diretamente na qualidade do curso, uma vez que os professores se mantêm em constante atualização e realizam atividades em prol do aperfeiçoamento das condições relacionadas com a prática do ensino.

A UTFPR promove anualmente uma pesquisa de clima organizacional, onde se avalia a satisfação do público interno com relação às atividades, políticas e práticas de gestão adotadas no âmbito da instituição. Os dados coletados nesta pesquisa auxiliam na definição de políticas de gestão, no planejamento e na tomada de decisão, visando prover melhorias no ambiente interno de trabalho, corrigir falhas e propor mudanças indicadas como necessárias pelos usuários.

Através do Núcleo de Acompanhamento Psicopedagógico e Assistência Estudantil (NUAPE), os estudantes do curso recebem assistência com profissionais de diversas áreas, tais como psicologia, pedagogia, assistência social, enfermagem e odontologia. Este setor busca estabelecer estratégias e procedimentos para acolhimento, apoio e orientação individual e/ou em grupos, desenvolvendo e executando projetos e programas que contribuam para o acesso, a permanência e a conclusão do curso, com foco na formação cidadã e na emancipação dos estudantes. O NUAPE mantém-se em contato direto com o colegiado do curso através da troca constante de informações com o coordenador, indicando ações que visem dar o suporte adequado para estudantes com necessidades específicas.

Também visando a qualidade de vida, a permanência e apoio aos estudantes, docentes e técnicos administrativos existe o Centro de Atividades Físicas (CAFIS), as Atléticas, o Diretório Central de Estudantes (DCE), e os Centros Acadêmicos.

Assim, todos os instrumentos avaliativos da UTFPR e do DAELE contribuem para a avaliação constante do Projeto do Curso de Tecnologia em Automação Industrial a fim de realizar melhorias ou adequações necessárias.

Avaliação Externa (seção 8.4 do PPC):

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), vinculado ao MEC, realiza a avaliação institucional externa de cursos e o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE). A análise criteriosa dos resultados dessas avaliações possibilita que sejam desenvolvidas ações para melhorar a qualidade do curso. Ao Núcleo Docente Estruturante (NDE) cabe propor os ajustes no curso a partir dos resultados obtidos na autoavaliação e na avaliação externa (Resolução nº 009/12-COGEP).

Em 2019 e recentemente, em 2023, elaborou-se um relatório sobre a situação dos egressos:

>>> LINK Relatório dos Egressos - Realizado em 2019 (Abragência 2004-2019) <<<

>>> LINK Relatório dos Egressos - Realizado em 2023 (Abragência 2019 - 2022) <<<

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1.14. ATIVIDADES DE TUTORIA

Esse item não é aplicável pois o curso é ofertado na modalidade presencial.

Exclusivo para cursos na modalidade a distância e para cursos presenciais que ofertam disciplinas (integral ou parcialmente) na modalidade a distância conforme Portaria nº 1.134, de 10 de outubro de 2016).1TOPO!

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1.15. CONHECIMENTOS, HABILIDADES E ATITUDES NECESSÁRIAS ÀS ATIVIDADES DE TUTORIA.

Esse item não é aplicável pois o curso é ofertado na modalidade presencial.

Exclusivo para cursos na modalidade a distância e para cursos presenciais que ofertam disciplinas (integral ou parcialmente) na modalidade a distância (conforme

Portaria nº 1.134, de 10 de outubro de 2016).

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1.16. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC) NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM.

Atualmente a UTFPR conta com vários recursos de Tecnologia da Informação e Comunicação que são utilizados por toda a comunidade institucional conforme a atividade a ser desenvolvida.

As TICs mais utilizadas pela comunidade acadêmica do curso de Tecnologia em Automação Industrial, no processo de ensino e aprendizagem são:

Google Meet. Youtube, Zoom, RNP para web conferência;

Google Classroom. Moodle, COTED (Coordenação de Tecnologia na Educação), para ambiente virtual de aprendizagem;

E-mail, Facebook, Instagram, WhatsApp, Telegram, para meios de comunicação;

Sistemas Corporativos Integrados, SEI , para sistema de apoio;

E-books, Biblioteca Virtual, Periódicos CAPES, Portal de Informação, para ambiente virtual de busca integrada.

Estes recursos estão ilustrados e exemplificados na seção 10.2 do PPC.

Detalhando um pouco mais os recursos de TICs, a UTFPR tem agregado recursos tecnológicos ao desenvolvimento de seus processos internos. O "Sistemas Corporativos Integrados da UTFPR" reúne uma série de sistemas de gestão internos que centralizam informações e agilizam os processos. O módulo “Acadêmico” compreende funcionalidades tais como lançamentos dos Diários de Classe, verificação de conjuntos de unidades curriculares, relatórios de matrícula, e muitas outras.

>>> LINK PARA O SISTEMA CORPORATIVO INSTITUCIONAL <<<

O SEI (Sistema Eletrônico de Informações), implantado na UTFPR em julho de 2017, é um sistema de gestão da tramitação de processos dotado de autenticação dos documentos através de assinatura eletrônica. Isso torna possível a criação de processos contendo documentos, atas, relatórios, ofícios, certificados etc., e fazer o seu encaminhamento para outros setores e destinatários. O usuário pode assinar os documentos dentro do próprio sistema usando sua assinatura digital. Atualmente toda documentação institucional é desenvolvida e publicada digitalmente via SEI .

>>> LINK - SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES (SEI) <<<

Com o advento da pandemia da COVID-19, a UTFPR viu a necessidade de contratar serviços de apoio ao ensino remoto, alguns gratuitos e outros pagos. Neste rol de serviços constam sistema de videochamadas, captura de tela e criação de vídeos, quadros de anotações, formulários eletrônicos, armazenamento em nuvem, gestor de sala de aula, dentre outros.

O Google Workspace, contratado pela UTFPR em 2020, é um ecossistema de aplicações em nuvem bastante completo, atendendo a maior parte das necessidades do ensino remoto.

Além da biblioteca física, existe um serviço de biblioteca virtual, denominado Busca integrada BIBLIOTEC, com acesso ao acervo bibliográfico físico de todo o sistema de bibliotecas da UTFPR, ao catálogo de livros eletrônicos da EBSCO e aos repositórios institucionais. Os repositórios institucionais são bases de dados que armazenam todas as produções bibliográficas geradas no âmbito da UTFPR, tais como TCCs, Monografias, Dissertações e Teses, bem como materiais usados para fins didáticos, como livros, apostilas e vídeos instrucionais.

O Moodle é uma excelente ferramenta de gestão de sala de aula, onde é possível disponibilizar conteúdo das aulas, receber os trabalhos dos alunos em formato digital, realizar provas e fazer as avaliações.

>>> LINK PARA ACESSO AO MOODLE <<<

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1.17. AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM (AVA).

Exclusivo para cursos na modalidade a distância e para cursos presenciais que ofertam disciplinas (integral ou parcialmente) na modalidade a distância (conforme Portaria nº 1.134, de 10 de outubro de 2016).

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1.18. MATERIAL DIDÁTICO.

Esse item não é aplicável pois o curso é ofertado na modalidade presencial.

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1.19. PROCEDIMENTOS DE ACOMPANHAMENTO E DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM.

Segundo o PDI 2018-2022, a avaliação discente será desenvolvida conforme prevista no Regulamento da Organização Didático-Pedagógica (RODP) dos Cursos de Graduação da UTFPR, Resolução no 81/2019 do COGEP. Nessa avaliação, o rendimento será desenvolvido por meio da avaliação do desempenho acadêmico e da frequência, conforme relatado na seção 5.12.3 do PPC.

Pelo RODP, cada unidade curricular deve prever no mínimo 2 (duas) avaliações, cujas modalidades e critérios são definidos pelo docente no planejamento das aulas. A divulgação da nota de cada avaliação deve ser efetuada com antecedência mínima de 5 (cinco) dias corridos da data da próxima avaliação e a nota final deve ser divulgada até a data limite prevista em Calendário Acadêmico. O estudante tem direito de acesso à sua avaliação após a correção e aos critérios adotados para a correção. Também é assegurado ao estudante o direito à revisão das avaliações escritas, ou registradas eletronicamente, por meio de requerimento protocolado junto ao Departamento de Registros Acadêmicos (DERAC) em 5 (cinco) dias úteis após a divulgação do resultado da respectiva avaliação. A revisão da avaliação será efetuada por banca designada pela coordenação do curso, ouvida a chefia do departamento acadêmico, quando necessário, e composta por três professores, excetuando-se o(s) professor(es) da unidade curricular da turma cuja avaliação está sendo revisada. Para realizar a análise e emitir parecer, serão disponibilizados para a banca a avaliação realizada pelo estudante e os critérios de avaliação utilizados pelo professor da unidade curricular, bem como o gabarito.

O estudante que perder alguma avaliação presencial, por motivo de doença ou força maior, pode requerer segunda chamada, protocolando o requerimento em até 5 dias úteis após a realização da avaliação. Após a análise desse requerimento e dos comprovantes, a coordenação do curso emitirá parecer favorável, ou não, à realização da segunda chamada.

O professor deve possibilitar a reavaliação ao longo e/ou ao final do semestre letivo a todos os estudantes matriculados na unidade curricular, oportunizando ao estudante alcançar nota final para aprovação. O acesso à avaliação corrigida e a possibilidade de realizar reavaliação têm natureza formativa, pois permitem, também, que o aluno melhore a aprendizagem.

Será considerado aprovado o aluno que atender a pelo menos um dos seguintes critérios:

  • Frequência/participação igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) das aulas presenciais dadas e Nota Final igual ou superior a 6,0 (seis);
  • Frequência/participação igual ou superior a 50% (cinquenta por cento) das aulas presenciais dadas e Nota Final igual ou superior a 8,0 (oito).

Também está previsto no Regulamento da Organização Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação da UTFPR que o estudante pode requerer, uma única vez por unidade curricular, o exame de suficiência de conhecimentos da unidade curricular, desde que não tenha sido já reprovado por frequência na respectiva unidade. O exame de suficiência não se aplica ao Estágio Curricular obrigatório, ao Trabalho de Conclusão de Curso e às Atividades Complementares. Neste caso, o critério para a aprovação é a obtenção de nota igual ou superior a 6,0 (seis) em uma avaliação elaborada por uma banca examinadora designada pela coordenação do curso. A nota obtida será registrada no histórico escolar do estudante e entrará no cálculo dos Coeficientes de Rendimentos.

Com base nos pressupostos teóricos atuais, os processos avaliativos devem ser desenvolvidos: (PDI 2018-2022)

  • A partir das emergentes formas de ensinar e de aprender;
  • Para reorientar a prática docente;
  • Para conscientizar os educandos sobre a condução de seu percurso de aprendizagem;
  • Para constituir propostas teóricas, metodológicas e instrumentais de avaliação diagnóstica, contínua e formativa que considere a realidade educacional, demonstrando coerência e compromisso com o processo de aprendizagem e com o processo/instrumento de acompanhamento, mediação, diálogo e intervenção mútua entre ensino-aprendizagem; e
  • Para reconstruir os instrumentos de avaliação, a fim de que os alunos sejam acompanhados e estimulados constantemente, em função dos conhecimentos que tenham sido capazes de absorver.

Na semana de planejamento, que antecede o início de cada semestre, o docente elabora os procedimentos de avaliação de acordo com as especificidades de cada unidade curricular e de modo que possam ser desenvolvidos atendendo os pressupostos teóricos descritos no PDI 2018-2022. Os procedimentos avaliativos, junto com o conteúdo previsto para cada dia e os procedimentos de ensino para as aulas teóricas e práticas, são registrados no plano de aulas do sistema acadêmico e disponibilizados aos alunos. No procedimento de avaliação o docente informa a quantidade, os tipos e formas, a data e peso de cada uma das atividades avaliativas previstas para o semestre.

As avaliações visam garantir que o aluno adquira as competências e habilidades descritas no perfil do egresso e, assim, podem ser individuais ou coletivas, teóricas ou práticas. O docente pode adotar nas unidades curriculares formas diversificadas de avaliação como: questões objetivas e discursivas com ou sem consulta ao material; listas de exercícios; resenhas críticas, resumos e sínteses; projetos de ensino, pesquisa e extensão; artigos e textos acadêmicos, técnicos e científicos; relatórios sobre aulas práticas e experimentais e sobre as observações e ações realizadas pelos alunos em visitas técnicas e as produções e comunicações orais, tais como os seminários elaborados e apresentados pelos estudantes.

As atividades coletivas, realizadas por dois ou mais alunos permitem avaliar além do conteúdo em si, a colaboração entre eles e o desenvolvimento de competências profissionais que dificilmente se aprendem em aulas e avaliações estritamente teóricas. Essas formas avaliativas, de acordo com suas naturezas, fazem com que estudantes analisem, avaliem, conceituem, interpretem, organizem, elaborem, sintetizem, apliquem, demonstrem, expliquem e argumentem com clareza as ideias sobre os conteúdos estudados.

Conforme a Lei 13.146, 6 de julho de 2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da pessoa com deficiência, serão realizadas, com apoio e orientação do NUAPE, avaliações diferenciadas para pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação com adoção de medidas como: atendimento preferencial à pessoa com deficiência nas dependências das Instituições de Ensino Superior (IES) e nos serviços; disponibilização de provas em formatos acessíveis para atendimento às necessidades específicas do candidato com deficiência; disponibilização de recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva adequados, previamente solicitados e escolhidos pelo candidato com deficiência; dilação de tempo, conforme demanda apresentada pelo candidato com deficiência, mediante prévia solicitação e comprovação da necessidade; adoção de critérios de avaliação das provas escritas, discursivas ou de redação que considerem a singularidade linguística da pessoa com deficiência, no domínio da modalidade escrita da língua portuguesa; tradução completa e de suas retificações em Libras.

TOPO!

1.20. NÚMERO DE VAGAS.

Em 13/05/2016, por meio da resolução n° 025/2016, o Conselho de Graduação e Educação Profissional (COGEP) da UTFPR aprovou o aumento do número de vagas de entrada para 30 vagas semestrais, sendo 60 vagas anuais.

Periodicamente a coordenação do curso avalia, juntamente com os conselhos departamentais, a evolução do preenchimento das vagas e a compatibilidade com os recursos docentes e de infraestrutura. Exemplo disso aconteceu em 2020 e 2021, pois, devido à problemas acarretados pela pandemia COVID-19, foi ofertada neste período, a manutenção de vínculo aos estudantes. Na manutenção de vínculo, ficaram mantidos os direitos de: acessar a Minha Biblioteca, emprestar livros, participar de projetos de extensão, cursar estágio não curricular e emitir alguns documentos pelo Portal do Aluno, e a garantia de vaga e matrícula no semestre vindouro. Assim sendo, no primeiro semestre de 2022, a coordenação, com aprovação do colegiado, diminuiu para 22 o número de vagas com o ingresso via SiSU, uma vez que haveria alunos de semestres anteriores que ainda não tinham ingressado no 1°. período efetivamente.

TOPO!

1.21. INTEGRAÇÃO COM AS REDES PÚBLICAS DE ENSINO.

Esse item não é aplicável pois o curso é ofertado na modalidade presencial.

Obrigatório para licenciaturas.

NSA para os cursos que não contemplam integração com as redes públicas de ensino no PPC.

TOPO!

1.22. INTEGRAÇÃO DO CURSO COM O SISTEMA LOCAL E REGIONAL DE SAÚDE (SUS).

Esse item não é aplicável pois o curso é ofertado na modalidade presencial.

Obrigatório para cursos da área da saúde que contemplam, nas DCN e/ou no PPC, a integração com o sistema local e regional de saúde/SUS.

TOPO!

1.23. ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO PARA ÁREAS DA SAÚDE.

Esse item não é aplicável pois o curso é ofertado na modalidade presencial.

Obrigatório para cursos da área da saúde que contemplam, nas DCN e/ou no PPC, a integração com o sistema local e regional de saúde/SUS.

TOPO!

1.24. ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO PARA LICENCIATURAS.

Esse item não é aplicável pois o curso é ofertado na modalidade presencial.

Obrigatório para licenciaturas. NSA para os demais cursos.

TOPO!

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