Autoavaliação e Planejamento Estratégico
Planejamento estratégico do Programa, considerando também articulações com o planejamento estratégico da instituição, com vistas à gestão do seu desenvolvimento futuro, adequação e melhorias da infraestrutura e melhor formação de seus alunos, vinculada à produção intelectual – bibliográfica, técnica ou artística.
O Programa de Pós-Graduação em Zootecnia – Programa em Associação UNIOESTE/UTFPR (PPZ) faz parte do rol de Programas de Pós-Graduação da Unioeste e da UTFPR. A Unioeste é uma instituição que conta com unidades distribuídas em 5 municípios do Paraná. A UNIOESTE conta atualmente com 38 Programas, sendo 33 Acadêmicos e 5 Profissionais, destes 20 tem Curso de Doutorado. Já a UTFPR é uma universidade multi-campus distribuídas por 13 municípios no estado do Paraná. Na UTFPR possui 58 cursos de mestrado e 14 de doutorado. O PPZ se encontra nos municípios de Marechal Cândido Rondon, região Oeste do PR, e Dois Vizinhos , na região Sudoeste do PR.
Com o objetivo de contribuir com o desenvolvimento das regiões envolvidas o Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Zootecnia - PPZ na Área de Concentração “Produção e Nutrição Animal”, a Unioeste oferece os cursos de Mestrado (a partir de 2007) e Doutorado (a partir de 2015) aos profissionais graduados e mestres das áreas de Zootecnia e Recursos Pesqueiros, Ciências Agrárias I e afins, enquanto que o Programa de Pós-Graduação em Zootecnia (PPGZO) da UTFPR – DV foi credenciado pela CAPES em 2010, iniciando suas atividades em março de 2011. Desde 2021 os cursos foram fusionados formando um programa único: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia (PPZ- Unioeste/UTFPR). Sendo que em 2022 foi realizada a primeira seleção do novo curso.
Objetivo
O objetivo do PPZ é ampliar a formação de recursos humanos, em nível de mestrado e doutorado, altamente qualificados ao setor público e privado, estabelecendo parcerias com outras instituições de ensino superior nacionais e internacionais a fim de desenvolver e aplicar novas tecnologias melhorando (quantitativamente e qualitativamente) os resultados das pesquisas desenvolvidas no Programa, com o objetivo de contribuir com o desenvolvimento local, regional, nacional e internacional. Além disso, nossa missão é capacitar pessoas, propor soluções técnico-científicas que sejam socialmente responsáveis, ambientalmente sustentáveis e economicamente viáveis, levando em consideração as características distintas de nossas regiões de atuação.
O programa atua em diversas áreas, onde os docentes do PPZ desenvolvem projetos nas áreas de bovinocultura de leite e de corte, piscicultura, suinocultura, avicultura, ovinocultura, apicultura além do melhoramento genético animal, conservação de forrageiras, ambiência e bem-estar de ruminantes e não-ruminantes, integração lavoura-pecuária e reprodução animal. O desenvolvimento de projetos nas diversas linhas da produção animal somente é possível graças ao apoio recebido dos órgãos de fomento à pesquisa e pós-graduação, principalmente CAPES, CNPq, Fundação Araucária e parcerias com empresas privadas.
Planejamento de metas e ações
O PPZ tem dedicado esforços significativos para aprimorar o seu processo de autoavaliação, em busca de identificar pontos fortes e a serem melhorados no programa. Com isso, fundamenta-se a elaboração de um Planejamento Estratégico claro e bem estabelecido, focado na consolidação e expansão do Programa, na ampliação da produção e divulgação científica e intelectual, além do fortalecimento das políticas de pesquisa e inovação.
O atual planejamento estratégico é referente às atividades e trajetória do PPZ, a serem seguidas e executadas nos próximos quatro anos, para o período de 2025 a 2028. Espera-se que a implementação do planejamento estratégico traga melhorias para o programa de pós-graduação, visando maior excelência na formação de profissionais, na produção científica e na captação de recursos para a pesquisa.
Através das últimas fichas de avaliação da CAPES, questionário de autoavaliação aplicada aos egressos, discentes e docentes, além de seguir os PDIs das instituições levantou-se as forças e fraquezas do PPZ.
Realizar ações para a consolidação do conceito QUATRO e buscar as melhorias para atingir futuramente o conceito CINCO na Avaliação da CAPES, considerando os apontamentos do relatório quadrienal da Área. Várias destas ações já estão ocorrendo e a Coordenação do PPZ, juntamente com seu corpo docente e discente sempre tem discutido e apresentado tais metas para que estas sejam atingidas ou ainda reformuladas, visando desta forma a consolidação e crescimento do Programa.
Anualmente a Coordenação do PPZ organiza, após o prazo de entrega do Coleta CAPES, um seminário com os docentes permanentes e colaboradores, onde os índices do PPZ são apresentados através de um diagnóstico parcial e uma autoavaliação do Programa. A partir desse encontro novas metas são traçadas quanto aos objetivos parciais alcançados e os pretendidos, programando-se assim reuniões para autoavaliação e discussão das novas estratégias do PPZ. Uma das principais prioridades da Coordenação do Programa é manter docentes e discentes informados e atualizados, discutir metas e manter um diálogo constante com os discentes.
Metodologia para a autoavaliação
Conforme resoluções do PPZ (nº 52/2022-CEPE) com última atualização em 24 de março de 2022, o programa deve manter continuamente uma comissão de Autoavaliação e Acompanhamento do Programa (CAAP).
Comissão de Autoavaliação e Acompanhamento do Programa (CAAP) tem as seguintes atribuições:
I. Preparar e consolidar os dados do Programa para as Coletas de Dados anuais de avaliação da CAPES;
II. Acompanhar e avaliar sistematicamente a atuação do Corpo Docente;
III. Definir a categoria dos docentes do Programa segundo os Critérios de Credenciamento e Descredenciamento;
IV. Manter um mecanismo de acompanhamento do desempenho acadêmico dos discentes;
V. Acompanhar o desempenho do Programa segundo os critérios de avaliação de área da CAPES;
VI. Elaborar o relatório anual de desempenho do Programa para os órgãos superiores da Unioeste e da UTFPR.
A comissão de autoavaliação é renovada a cada 2 anos mantendo o coordenador do programa com pelo menos 1 membro do mandato anterior e é priorizado a participação de pelo menos um ex-coordenador do programa de pós-graduação. A referida comissão é acrescida de representantes. Docentes do programa e os egressos são ouvidos via formulários de avaliação do programa. O processo de Autoavaliação do Programa é desenvolvido pela Comissão de Autoavaliação, designada pelo colegiado do PPZ, com o objetivo de sistematizar o processo de avaliação, a compilação dos resultados, a identificação de pontos críticos e proposição de estratégias e ações para a consolidação do Programa na consecução dos seus objetivos.
Para que o processo de Autoavaliação seja efetivo frente aos docentes, discentes, técnicos e demais setores que estejam envolvidos com o Programa, ações de conscientização sobre a importância da avaliação estão sendo realizadas, conforme recomendado no documentos da Área de Avaliação em Zootecnia e Recursos Pesqueiros da CAPES. A composição da comissão é divulgada no site do PPZ. Nas periódicas de apresentação dos resultados são reforçadas a importância da autoavaliação e ouvidas sugestões para melhoria do processo de avaliação e do programa como um todo. A autoavaliação tem como elementos de coleta de informações os relatórios dos discentes, orientadores e servidores técnicos administrativos dos laboratórios envolvidos e ligados às Estações Experimentais. Estes relatórios são elaborados pela própria Comissão de Autoavaliação, referendados pelo Colegiado de Curso, e devem observar os Documentos da Área de Avaliação em Zootecnia e Recursos Pesqueiros da CAPES, que tratam dos quesitos de avaliação e qualidade dos Programas na quadrienal de avaliação.
O objeto da análise é focado nos itens abaixo, sendo os mesmos classificados e identificados como “Fragilidades”, “Pontos fortes”, “Melhoria – Ações imediatas” e “Metas futuras”:
1. Formação do pesquisador: é avaliada a qualidade e impacto da produção científica no avanço no conhecimento e na influência das políticas públicas; métricas são geradas de acordo com as utilizadas pela CAPES e são comparadas com outros cursos da mesma área com conceito da CAPES semelhante e acima (um ponto) ao conceito atual do PPZ. Dados de outros programas são extraídos pela plataforma Sucupira e compilados em planilhas do Excel. Comparações com dados internacionais são extraídos pelo SciVal do Scopus.
2. Formação do discente: é avaliada qualidade e adequação das teses, dissertações ou equivalente em relação às áreas de concentração e linhas de pesquisa do programa; qualidade da produção intelectual de discentes e egressos; destino, atuação e avaliação dos egressos; qualidade e envolvimento do corpo docente em relação às atividades de formação.
3. Impacto na sociedade: Impacto e caráter inovador da produção intelectual; Impacto econômico, social e cultural do programa; e Internacionalização, inserção (local, regional, nacional) e visibilidade do programa;
4. Convênios e captação de recursos: é avaliada a articulação com instituições de ensino, empresas, agências e organizações ligadas à Produção Animal;
5. Egressos e atuação: é avaliado se o egresso está atuante na pesquisa, ensino, empresas e organizações voltadas para a Produção Animal;
O processo de autoavaliação é dinâmico, onde o próprio processo também é avaliado quanto a sua capacidade de identificar os gargalos do curso, bem como se as estratégias e ações apontadas estão sendo efetivas na melhoria da qualidade do Programa. Com isso, espera-se que o processo seja aprimorado ao longo dos anos e que venha a contribuir para a consolidação e qualidade do Programa. As estratégias são voltadas à melhoria no corpo docente (credenciamento e descredenciamento de docentes, estímulo à formação docente e participação de estágios de pós-doutoramento), melhoria no impacto das publicações oriundas do Programa (estimular a realização de parcerias nacionais e internacionais para a melhoria nos projetos de pesquisa), melhoria no corpo discente (ajustes no processo de seleção, propor disciplinas e cursos específicos às áreas com deficiência), maior inserção dos projetos na sociedade, além de outros aspectos frágeis que o relatório poderá apontar.
Questionários são enviados bianualmente para docentes, discente e egresso do programa. As informações são utilizadas como ferramentas para monitoramento, identificar fraquezas e planejar melhorias no programa.
Diagnóstico
O Programa de Pós-Graduação em Zootecnia segue em evolução com resultados satisfatórios desde o processo de criação do programa em associação entre Unioeste e UTFPR em 2021. Vale ressaltar que o programa de pós-graduação em Zootecnia da UTFPR era apenas nível mestrado antes da associação, e a conclusão das primeiras teses de doutorado por docentes vinculados a UTFPR ocorreram somente no final do quadriênio. Deste modo, ainda não houve tempo suficiente para ocorrer o impacto completo do potencial do programa em termos de geração de produção científica vinculadas a TCC. Um dos pontos de destaque do Programa que embasa esta evolução é o comprometimento do corpo docente com as metas estabelecidas.
O Programa conta com um corpo docente qualificado, disciplinas e linhas de pesquisas amplas que permitem a atuação dos discentes em diversas áreas da Zootecnia/Recursos Pesqueiros. O PPZ participou do edital 18/2023-PROPPG para contratação em regime temporário de professores visitantes, no qual foi contemplado com uma cota. Através desse edital foi contratado o Prof. Ayoola Olawole Jongbo, oriundo da Nigéria. O Prof. Ayoola chegou ao Brasil em 2024 e já ministrou uma disciplina em inglês como professor convidado no programa (TÓPICOS ESPECIAIS II - ADVANCED SKILLS IN ANIMAL ENVIRONMENT).
As ações desenvolvidas quanto a internacionalização do Programa culminaram em parcerias e motivação dos docentes resultando em aumento de publicações em revistas Qualis A. Este aumento no número e na qualidade das publicações foi potencializado devido a ampliação dos recursos financeiros destinados a pesquisa, por meio de convênios com empresas privadas, aprovação de projetos em órgãos de fomento, aquisição de equipamentos e adequações das instalações. Adicionalmente, houve recursos provenientes das Pró-Reitorias de Pesquisa e Pós-Graduação e a Direções de Campus da Unioeste e UTFPR.
A fusão do programa de pós-graduação Unioeste-UTFPR possibilitou grande ampliação na infraestrutura incluindo áreas experimentais e laboratórios. Adicionalmente, permitiu ampliação da influência regional (Oeste e Sudoeste do Paraná) e envolvimento em dois cursos de graduação em Zootecnia. Essas ações, ainda que rápidas, possibilitaram a continuidade das atividades de pesquisa dos mestrandos e doutorandos em situações de restrição de recursos. De fato, os recursos captados em órgãos de fomento (FINEP, CNPq, Fundação Araucária e SETI), bem como empresas do setor privado, possibilitaram a execução de diversos projetos de pesquisa e a ampliação da infraestrutura das Estações Experimentais e dos Laboratórios utilizados pelo PPZ.
Todas estas modificações possibilitaram o aumento do número e qualidade das publicações, o que refletiu no número de docentes com produtividade em pesquisa que é atualmente 43,75% do corpo docente permanente contemplado nesta categoria. Desta forma, o esforço conjunto do corpo docente (permanente e colaboradores) e do corpo discente em busca de recursos financeiros, participação em eventos, ações de internacionalização e execução de projetos de pesquisa de excelência, demonstram a melhoria dos atuais índices, além do potencial do Programa em alcançar as metas propostas.
Ressalta-se o empenho e dedicação coletiva dos docentes e discentes em participarem de programas internacionais tais como o PDSE e outros no intuito de criar, estabelecer e desenvolver parcerias firmando convênios com IES do exterior, promovendo um ganho em termos culturais, humanos e, sobremaneira, no aspecto qualitativo das produções científicas. Neste sentido, neste quadriênio, o Programa teve dois discentes que realizaram o doutorado sanduíche no exterior, que foram: - Maria Luiza Fischer (Unioeste): de 01/07/2024 a 31/12/2024 - UNIVERSITY OF NEW HAMPSHIRE – DURHAM - NH (Estados Unidos) e Julia Morgana Vieira Dada (UTFPR): de 01/11/2024 a 30/04/2025 - UNIVERSITY OF MISSOURI – COLUMBIA (Estados Unidos)
Credenciamento e descredenciamento
O credenciamento, permanência, descredenciamento e recredenciamento de docentes do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia - Unioeste/UTFPR segue resolução interna do programa respeitando resoluções superiores da Unioeste e UTFPR. O credenciamento docente, nas categorias de Permanente e Colaborador, no Programa de Pós- Graduação em Zootecnia – Unioeste/UTFPR ocorre por edital com periodicidade de 2 anos.
O credenciamento docente, nas categorias de Permanente, no Programa de Pós-Graduação em Zootecnia se dará por edital e tem como critérios mínimos para candidatura a comprovação de publicação de maior ou igual a 1,0 EqA1/ano e 0,85 EqA1/ano em produção qualificada (A1+A2+A3+A4) (média dos últimos 4 anos), na área de Zootecnia e Recursos Pesqueiros.
A categoria a qual o docente será credenciado (docente colaborador ou permanente) é definida em deliberação do colegiado, respeitando a proporcionalidade entre DC e DP, definido pelos documentos de área da CAPES. A cada dois anos a Comissão de acompanhamento e avaliação do Programa irá avaliar os docentes para realizar o recredenciamento docente, considerando os critérios atingidos nos 4 (quatro) anos anteriores.
São critérios de permanência dos docentes Permanentes:
· Ter titulado ou qualificado (na condição de orientador ou coorientador) pelo menos um doutorado ou ter titulado (na condição de orientador) dois mestrados.
· Ter publicado pelo menos de 0,7 EqA1/ano em produção qualificada (A1+A2+A3+A4) oriundas de trabalhos de dissertação e tese (média dos últimos 4).
· Ter ministrado disciplinas regulares, anualmente, no Programa.
Monitoramento e ações corretivas
Para atendimento às metas e aprimoramento o PPZ propôs a adoção de ações claras e participativas para que todos do programa (docentes, discentes) fossem representados e contribuíssem no processo de autoavaliação, indicando o nível de atendimento aos pontos do planejamento estratégico, apontando as fragilidades do PPG e as alternativas de soluções;
Questionários foram aplicados para os discentes, egressos e docentes para uma avaliação do programa com participação social ampla com indicação de críticas e sugestões sobre o programa.
Reuniões com docentes foram realizadas para apresentação de índices do programa, pontos fortes e fracos. Debates profundos foram realizados visando à melhoria do programa e culminaram na avaliação de metas previamente definidas e a criação de novas metas visando evolução do PPZ.
Assembleias com corpo docente e discentes foram realizadas em formato online para maior participação possível, considerando que o programa apresenta duas sedes em instituições e cidades diferentes.
Apresentação e debate de resultados da autoavaliação
Em reuniões da comissão de autoavaliação ao longo do quadriênio foram deliberadas algumas ações como:
● Redução na desigualdade para o número de projetos por docentes
● Organização das disciplinas ministradas com o objetivo de atualizar as referências e avaliação de disciplinas ofertas. As disciplinas que docentes foram descredenciados ou que tiveram pouca procura no último quadriênio foram removidas ao final do mesmo.
● Solicitar à Pró-Reitoria da Unioeste e UTFPR via documento oficial, um posicionamento sobre a disponibilidade de corpo técnico para atuarem nos laboratórios do Programa. Laboratórios da Unioeste foi contemplado com um um técnico de nível superior que aguarda convocação. Entretanto, um técnico foi contratado temporariamente até que o permanente tome posse.
● Levantamento das produções dos docentes com o Programa. Ao longo do quadriênio foi feito um trabalho de incentivo para aumentar as produções de docentes que apresentaram baixos indicadores.
● Levantamento comparativo da produção dos docentes do PPZ-Unioeste/UTFPR com os Programas de conceitos 4 e 5 para que possamos entender como nosso PPZ está frente aos outros Programas no Brasil. O levantamento permitiu indicativo da situação da produção do programa e estímulo para aumentar a publicação de artigos.
A Comissão de Autoavaliação emite o relatório de Autoavaliação do Programa, com base no seu processo avaliativo e da Comissão Própria de Avaliação Institucional – CPA, e indica estratégias e ações para a melhoria da qualidade do Programa. Este relatório é discutido em um Seminário Integrador entre as Instituições (Unioeste e UTFPR) envolvendo todos os docentes do programa (permanentes e colaboradores), discentes e técnicos, em uma das sedes (alternadamente) e com transmissão remota, a fim de discutir o relatório da Comissão de Autoavaliação e para o estabelecimento de objetivos e metas futuras. As estratégias traçadas têm o objetivo de elevar o conceito do Programa na próxima avaliação quadrienal da CAPES.
A Coordenação do Programa procurou manter docentes e discentes informados e atualizados sobre as principais métricas e índices do PPZ. Houve discussões sobre metas com os docentes e manteve um diálogo constante com os discentes e técnicos.
Qualidade e adequação das teses, dissertações ou equivalente em relação às áreas de concentração e linhas de pesquisa do Programa.
Durante o quadriênio houve 75 defesas de mestrado e 19 defesas de doutorado, gerando 94 trabalhos de conclusão de curso (TCC). Todas as teses e dissertações estão aderentes a área de concentração, linhas de pesquisa e vinculados a projetos de pesquisa do Programa. Todas as bancas de avaliação tinham pelo menos um membro externo para o mestrado e duas para o doutorado.Nesse mesmo período houve a publicação de 172 artigos com discentes e egressos em periódicos indexados. Essas publicações correspondem a 1,01 EqA1/tit/ano. O PPZ apresentou 100% das dissertações de mestrado e doutorado aderentes às áreas de concentração de Zootecnia/Recursos Pesqueiros. Todas as bancas (100%) de mestrado tiveram participação de pelo menos um membro externo ao programa, e todas as bancas de doutorado (100%) tiveram presença de pelo menos 2 membros externo ao programa/instituição.
Destino, atuação e avaliação dos egressos do Programa em relação à formação recebida.
Atualmente o PPZ não possui um sistema específico de acompanhamentos dos egressos, sendo este acompanhamento geralmente feito por meio de e-mails enviados aos egressos, encontros de turma, redes sociais, Linkedin e das informações contidas na plataforma do Currículo Lattes. Contudo, vale destacar que o PPZ, já demandou junto as Pró-Reitorias de Pesquisa da Unioeste e da UTFPR para elaborar uma ferramenta de acompanhamento dos egressos do Programa. Como resultado desta demanda, a PRPPG da UNIOESTE convidou o Prof. Dr. André Luiz Felix Rodacki do Programa de Pós-Graduação em Educação Física da UFPR de Curitiba-PR, para fazer a divulgação da Plataforma SIGA em palestra realizada em 09/10/2019 na Reitoria em Cascavel-PR. A Plataforma SIGA possibilita o rastreamento dos egressos por meio do número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) enviados para a coletânea de dados denominado de Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). Estes bancos de dados possibilitam o provimento de dados para a elaboração de estatísticas do trabalho e a disponibilização de informações do mercado de trabalho às entidades governamentais. Desta maneira, a Unioeste também está estudando a possibilidade de utilizar esta ferramenta no auxílio do acompanhamento dos egressos de seus programas de pós-graduação.
No ano de 2024 o PPZ enviou um questionário a todos os egressos do Programa, dos antigos programas de pós-graduação, e do novo programa fusionado, onde se obteve 66 respostas dos egressos oriundos da UTFPR (contando àqueles advindos do antigo Programa de Pós-Graduação e àqueles já do curso fusionado) e 72 respostas egressos oriundos da UNIOESTE (antigo PPZ e atual curso fusionado), correspondendo a 42 e 27% dos egressos, respectivamente.
Através dessas respostas, 82,4% declararam que estão empregados. Dos que responderam o questionário, 70,8% declararam que estão trabalhando em área relacionada à formação do programa, 16,7% trabalhando parcialmente em área de formação e 12,5% não estão trabalhando na área que recebeu formação no programa. Pode-se observar que 42,1% estão vinculados em empresas do ramo do agronegócio, 15,9% são proprietários de suas empresas que prestam assistência técnica junto ao agronegócio, 23,7% são servidores públicos (Prefeituras, Instituto Federal do Paraná, UNIOESTE, UTFPR, Universidade Federal do Pampa), 9,8% está fazendo doutorado e 1,4% pós-doutorado, enquanto 7,1% está vinculada em outras atividades.
Dentro do quadriênio a situação dos egressos foi a seguinte:
Quadriênio
Resumindo, o PPZ teve a formação de 75 mestres e 19 doutores no último quadriênio (2021-2024). Sendo que dos mestres, 54,7% estão atuando em empresas e cooperativas do agronegócio, 20% estão em doutoramento, 8% são extensionistas/pesquisadores em instituição estaduais ou federais, 4% atuam na área do ensino e 1,3% é servidor público (laboratorista na UFSCAR), enquanto 9,3% não estão atuando na área de formação do programa. Do total de doutores formados, 52,6% estão atuando em empresas e cooperativas do agronegócio, 10,5% estão realizando estágio pós-doutoral, 5,3% são extensionistas/pesquisadores em instituição estaduais ou federais, 15,8% atuam na área do ensino, enquanto 10,5% não estão atuando na área de formação do programa.